segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Casillero del Diablo Merlot 2008

Como havia dito, esse fim de semana foi muito satisfatório, bebi ótimos vinhos.

No domingo, meio de tarde, fiz uma maminha na brasa com salada , simples, mas delicioso aos meus olhos, e pra acompanhar um Casillero.
Podem me criticar, dizer que tenho péssimo gosto e etc… porém leio muito sobre o que escrevem sobre a Concha Y Toro e seus vinhos na Internet e na mídia, e faço parte dos que são pró, uma grande maioria perto dos contra ou que torcem o nariz pra ela.

No meu gosto pessoal, os vinhos da Concha y Toro são os de melhor custo benefício em nosso continente, sendo para mim um produto transparente em sua qualidade e preço e um dos poucos que conseguem manter uma continuidade e homogeneidade, raro de se ver atualmente.
A linha Casillero em especial, é a que se encaixa melhor na minha atualidade, um vinho que tem um excelente custo benefício devido a produção em larga escala, porém possue tanta qualidade quanto os que possuem sua produção controlada e de maior qualidade e obviamente em menor escala. Com certeza é essa diferença que destaca a venda dos produtos da CyT no mundo.

Vamos ao vinho, em taça é de um vermelho e violáceo profundo que não permite quase se enxergar através da taça, no nariz percebe-se a madeira na medida certa, somente parte do vinho descansa em barricas, o que na minha opnião permite que se possa beber o vinho imediatamente, ainda jovem, mas que claramente compromete a complexidade, o que é admirada nos vinhos que permanecem um ano ou mais em barricas, mas precisam descansar por mais tempo em garrafa. Tenho mais duas dessa garrafa, que pretendo abrir em breve, realizando uma degustação vertical, assim que saírem as próximas safras. Esse é o motivo de manter sempre dois rótulos em minha adega, pois é o que posso manter momentaneamente, pois é um vinho que permite a guarda por 5 anos aos tintos em média, se eu pudesse compraria de caixa.
Também no nariz, tostado e frutos escuros que se repete no paladar com os taninos redondos e média persistência, nem preciso dizer que recomendo a todos né!

Saúde!

Señorío de Sarría Crianza 2006

Esse foi um final de semana que rendeu muito!
Logo no sábado, almoço na casa de meus pais, levei para ele uma garrafa de vinho, em troca pela cortesia do Trapiche Origen que ele me concedeu que veio diretamente da origem, Argentina.

Estava eu em uma famosa padaria em Guarulhos tomando café da manhã com minha esposa e havia uma exposição de produtos Espanhóis que me chamou a atenção e fomos conferir, não deu outra, levamos dois potes de miolo de alcachofra no azeite e duas garrafas de Señorío de Sarría Crianza 2006, o qual já havia visto comentários no blog http://falandodevinhos.wordpress.com e pelo custo benefício me aparentou bastante atrativo, tava feita a escolha, esse era o vinho que levaria ao meu Pai, para fortificar nossas origens!

Vamos ao vinho, ele teimou um pouco para se mostrar a nós, a rolha esfarelou, que chato, mas assim que demos um jeitinho, estava ele na taça, confirmando a cor cereja escura, puxando para o roxo típico em frutas negras, resultado de um corte de uvas Tempranillo e Cabernet Sauvignon e no olfato frutos escuros, madeira e café torrado também, revelando também uma acidez bem presente, idêntico a quando se cheira e dá uma  mordida em uma amora silvestre.

Na boca muita fruta, mas no início a madeira incomoda um pouco, ele passou um ano em barricas de carvalho americano, mas respirando um pouco mais em taça se mostra equilibrado e confesso que tomei até um pouco mais da conta pois uma taça chamava a outra.

Um vinho ótimo para um evento familiar de fim de semana, melhor ainda é relembrar a Espanha ao se fechar os olhos e viajar no  prazer que o vinho proporciona ao demonstrar seu Terroir.

Um detalhe interessante é que o produtor se localiza em um dos caminhos de Santiago, um ótimo lugar para dar uma parada não acham?

Produtor: http://www.bodegadesarria.com


Saúde!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Casas del Maipo Chardonnay 2008


Agora sim, um vinho de custo benefício muito interessante. Até onde eu saiba o valor dele é de até vinte reais, mas esse eu aproveitei aquelas promoções de fim de estoque no mercado e arrematei ele e mais outras garrafas por dez reais.

Vamos ao vinho, esse não fiz nada para acompanhar de imediato, no dia seguinte fiz um frango, mas não foi uma harmonização adequada ao meu gosto, preciso abrir uma garrafa acompanhando um peixe.

O vinho entrega de forma adequada o equilíbrio entre simplicidade e bom gosto, sem expressar defeitos comuns em sua faixa de preço, no olfato o álcool não incomodou em nada e exalava notas bem frutadas, frutas amarelas e maçã verde são bem identificáveis. 

Na boca mostrou-se bem equilibrado, pouca acidez, lembrou-me um pouco de damascos, abacaxi e maçã, porém por não ter mantido o vinho na temperatura ideal as vezes um sabor me incomodava um pouco, algo parecido com dipirona, acho que pra quem ler é a primeira vez que lê uma comparação dessa, mas fora isso mostrou- se um vinho muito jovial e interessante.


Sua cor , amarelo palha, chama bastante atenção por ser bastante brilhante.
Em breve vou querer provar os outros dois varietais dessa vinícola, Viña Francisco de Aguirre, situada no Valle Central. Mais Infos: http://www.delmaipo.com.br
Em outra oportunidade, quero experimentar um Chardonnay de maior qualidade, pois como não tenho quase experiência com esse tipo de uva eu fiquei bastante instigado.


Saúde!

domingo, 14 de novembro de 2010

Casa Patronales Carménère 2008

Esse começo de de feriado foi conturbado, trabalhando desde a noite da sexta-feira, ossos do ofício.

Estava demorando e enrolando, mas nesse sábado aproveitei pra dar uma reforçada na minha adega com uns vinhos que já queria adquirir e outros que já tinha em mente e decidi na soma da conta.

Como não era nenhuma situação muito especial, abri uma garrafa dos mais simples que trouxe, o qual havia lido alguns comentários sobre. Então, vamos ao vinho.

De cor rubi bem escuro, tem presença alcoólica mediana no olfato porém no paladar não incomoda muito se mostrando um vinho equilibrado. Frutos vermelhos e um pouco de especiarias, muito pouca presença de carvalho, segundo o site são somente 3 meses, mas pra um vinho simples está de bom tamanho.

No começo foi tudo bem, se revelando um custo benefício interessante pelos quase vinte reais que paguei por ele, bem simples e nada complexo, mas de repente comecei sentir um final enjoativo e pegajoso no fundo da língua, como se houvesse algo pegando na garganta, não me lembro de ter sentido algo similar. Não sei se é algo nessa garrafa em questão, mas me desagradou muito.

Vamos ver se nesse feriado tenho surpresas mais agradáveis.

Saúde!

sábado, 13 de novembro de 2010

Nieto Senetiner Reserva Malbec 2008


Esse vinho abri no último feriado, e foi uma surpresa logo que dei o primeiro gole. Estava muito decepcionado com a linha de entrada dessa vinícola, e como tinha dito no post do Cabernet Sauvignon eu comprei essas duas garrafas pra fazer um tudo ou nada, ainda bem que fiquei no meio termo.


Vamos ao vinho! Sua cor é de um violeta bem marcante como pode-se notar na foto da taça e seu aroma é muito instigante chamando o vinho logo para sentir seu paladar, o que me impressionou foi que mesmo sem deixá-lo respirar para liberar o álcool, procedimento frequente com os vinhos do cone sul, ele não incomodou em nenhum momento, tanto no olfato quanto no paladar. No paladar nota-se de cara o sabor de frutos negros, ameixa e um pouco de tostado.

Como no Cabernet Sauvignon percebi a forte presença do carvalho pelo fato dessa linha de vinhos permancer um ano em repouso em barricas francesas. Um vinho muito macio que certamente voltarei a tomar em outras safras e ocasiões.

Para acompanhar esse vinho delicioso eu e minha esposa fizemos um macarrão Grano Duro com um molho teste que ficou melhor do que imaginávamos! Não sei se armonizei bem, mas em breve atualizo o post com a receita.


Saúde!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Solene Tinto 2002


Esse foi um vinho que bebi o mês passado, e como sempre me surpreendo. Achei esse em uma loja de vinhos no Cambuci ano passado e comprei por sugestão do atendente, muito simpático por sinal.

Adoro vinhos portugueses pois são caixas de surpresa geralmente agradáveis e possuem um custo muito interessante. Por essa garrafa paguei em torno de vinte reais.

Esse vinho é do produtor português Manoel D. Poças Júnior – Vinhos S/A, da região do Douro e é composto por diversas castas como Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinta Cão o que gera uma certa complexidade pois ao mesmo tempo que se sente aquele sabor de vinho guardado, também se sente o aroma frutado.
Na boca se apresenta-se macio e leve com um final agradável.
Saúde!

Select Pampas del Sur Shiraz / Malbec 2009

Estava eu arrumando minhas garrafas para montar a página do blog e criei coragem para abrir mais uma garrafa desse vinho.

Como já havia comentado antes, esse é um dos vinhos que havia comprado várias garrafas para o dia a dia, e fiquei com remorso, como diz um outro blog que sigo: “Beba pouco mas não beba mal”. Pesquisando com muito custo, descobri que ele é uma linha de vinhos secundários da Trivento, que não menciona muito o seu nome, porque será?

Vamos ao vinho, dos que já provei, um Pinot Noir e outro corte, esse foi o menos pior, lágrimas não uniformes e cor rubi intensa, no olfato bastante álcool, mas na boca mostrou-se agradável, o álcool não incomodou muito, notas de frutas vermelhas e especiarias bem ao fundo, esse sim valeu bem o pouco mais de dez reais que paguei pela garrafa.
Seu corte é 50 / 50, e teor alcóolico de 13%.



Na minha opnião, eu trocaria duas ou três garrafas dele e compraria um vinho de qualidade bem superior.

Saúde!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nieto Senetiner Reserva Cabernet Sauvignon 2008

Uau… meu primeiro post! Ufa… demorei.
Estou montando aos poucos o resto do blog, espero que gostem!

Vamos ao vinho, esse tive o prazer de degustar nesse último fim de semana, acompanhando um delicioso Penne ao molho Funghi.
A alguns meses atrás havia comprado algumas garrafas do vinho mais simples dessa vinícola, linha Benjamin, já não esperava muito por ser um vinho de baixíssimo custo, e minha expectativa foi confirmada, era muito ruim mesmo, pouco sabor e muito álcool, foi então que resolvi dar mais uma chance antes de rotular esse hermano.

O que diz na garrafa:
Vinho intenso, de aroma penetrante e vigoroso. Conjugam-se pimentões e cassis com aroma de baunilha proveniente de sua passagem por madeira. de cor rubi intensa e sabores inflexíveis derivados de correto amadurecimento. Distinto e de bom caráter tânico, é um vinho viril e de longa memória.

Não é que me surpreendeu? Acho que estava bebendo vinhos de tão má qualidade que acabei me surpreendendo com esse. O álcool não incomoda como na linha de entrada, taninos macios, um vinho bem regular, porém de pouca persistência. Notas muito fortes do carvalho tanto no olfato quanto no paladar, são 12 meses em barrica de carvalho francês.

O site é bem detalhado e trás versão em português: http://www.nietosenetiner.com.ar
Ao lado um delicioso Penne que em breve atualizo a receita!

Saúde!
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