sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Casillero del Diablo Shiraz 2008

Mais um dessa linha que tem ótimo custo benefício para o dia a dia! Não é todo dia que posso beber um vinho, mas quando posso acho que R$ 30,00 é um preço interessante para uma pessoa que toma metade da garrafa um dia e a outra metade no dia seguinte, sendo assim R$ 15,00 por refeição e sinceramente não se come bem aqui em São Paulo com esse valor ainda mais eu que trabalho em Alphaville.

Concha y Toro é uma mega vinícola, exemplo para as demais do cone sul que tem e merece o respeito de todo o mundo viticultor, pode-se notar pela quantidade de posts referentes aqui no meu blog!

Vamos ao vinho!

Na taça apresentou coloração roxa com bastante brilho, aromas bastante expressivos de madeira, café, frutos vermelhos ácidos como amora e framboesa.

Na boca de imediato se percebe que é um vinho sem defeitos, álcool bem equilibrado com a acidez, taninos suaves apesar de sentir a força da madeira nos aromas. Complementa as frutas e tem final sem amargor com ótima persistência.

Um excelente vinho, supera bastante o Pinot Noir da linha que como comentei está em aparente evolução.
Saúde!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Casa Valduga Naturelle Frizz Rosé 2011

Eis um vinho frutado, pra se beber jovem, bom custo benefício e que agrada a gregos, troianos ou pelo menos tenta.

Esse é mais um da Wine Weekend e estava aguardando esse calorão pra beber com parcimônia e sentir todos os seus aromas e sua evolução em taça. Filosófico.

Esse vinho, produzido pela tradicionalíssima Casa valduga é composto pelas castas Malvasia, Merlot e Moscato que são voltadas para o adocicado e frutado. Se você prefere mais a idêntidade dos vinhos tintos e secos, experimente rosés de Malbec e Cabernet Sauvignon que expressam mais o lado menos adocicado e com mais personalidade do vinho.

Sem mais delongas, vamos ao vinho!

Em taça um rosado brilhante com reflexos alaranjados, poucas borbulhas, e em baixíssima temperatura já mostra odores de frutas em compota, frutas vermelhas e amarelas como cereja, morango e pêssego.
Na boca logo se sente algumas agulhadas, mas nada intenso, um frisante bem leve, acidez correta  que aparentemente varia na evolução perdendo para o açucar, deixando um final que agrada, mas enjôa aos poucos, nada em excesso.

Ótimo vinho a um bom custo. Beba bem gelado. Outro que agrada as mulheres pelo adocicado um pouco acima do normal. Tomei acompanhado de torradas com requeijão e geléia de frutas vermelhas, mas vai muito bem sozinho.

Saúde!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Casillero del Diablo Pinot Noir 2009

Cheguei em casa ontem seco por um vinho e fui direto em um que tivesse potencial gastronômico e fosse bem com uma lasanha de salmão, pois bem, abri um Casillero que tenho costume de sempre comprar para esses dados momentos.

Para quem não sabe a linha Casillero não é formada somente pelos já tradicionais Cabernet Sauvignon, Merlot, Carménère, Shiraz e Sauvignon Blanc, introduziu outras cepas como a Pinot Noir, Gewurstraminer, Riesling, Viognier entre outros.

Não tenho certeza de quanto tempo a CyT está trabalhando nessas novas cepas, porém imagino que são vinhos em evolução, pois se comparado aos já tradicionais percebe-se claramente que o vinho ainda caminha para uma característica própria ainda não alcançada.

Outro detalhe é a tiragem de garrafas o que torna muito difícil encontrar a linha completa.

Vamos ao vinho!

Na taça nota-se uma média transparência, vermelho bordô e aromas fechados que foram se mostrando aos poucos a medida que o vinho ganhava temperatura.

Na boca a primeira impressão não é das melhores, até pensei em abrir outro vinho e comparar pra ver se não havia algum problema com esse, mas a situação melhorou bastante após uma hora em taça.

Após uma hora mostrou uma evolução com aromas da madeira, alguma fruta e mentolado e o álcool também se mostrava presente.

Na boca mostrou a madeira um pouco de fruta vermelha e o mentol, o álcool já estava mais domado, os taninos estavam regulares, mas a acidez estava um pouco acima do normal.

Acho que depois de alguns Borgonhas a gente vai ficando um pouco mais chato e exigente.
Não é um mal vinho, mas também não é dos melhores pois precisa acertar algumas irregularidades. Foi bem com a lasanha e me senti satisfeito no dia o que era o mais importante.

Saúde!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Santa Julia Chenin Dulce Natural 2010

Outra bodega reverenciada na Argentina, porém cobra justamente o preço de seus vinhos, a bodega Zuccardi.

Esse rótulo adquiri a pedido de minha esposa durante o Wine Weekend deste ano no estande da Ravin. Ela adorou esse vinho produzido pela bodega Santa Julia que foi criada em homenagem à filha de José Alberto Zuccardi.

Vamos ao vinho!

Na taça apresentou cor amarelo claro, aromas de frutos amarelos e cítricos.

Na boca se mostrou bastante suave, quase nada de álcool, acidez bem destacada passando muito frescor e mantendo as notas cítricas, no final mostra o adocicado mas nada enjoativo passando aquela impressão de ter mastigado aquelas uvas sem caroço bem docinhas.

Garantido o seu sucesso com as mulheres e agradam boa parte da parcela masculina que aceitam beber vinhos mais adocicados e que não sejam enjoativos.

Saúde!

Finca La Linda Tempranillo 2009

Na minha opnião esta linha de vinhos está se tornando um dos melhores custo x benefícios quando se trata de vinho Argentino, e o que é melhor encontra-se em qualquer supermercado do famigerado grupo do Sr. Abílio Diniz.

Quem acompanha meu blog sabe que sou apreciador de bons espanhóis e estava curioso por provar esse rótulo principalmente após a indicação do meu amigo Tiago do blog Universo dos Vinhos, que aliás está se tornando um grande avaliador, recomendo.

Como já havia comentado esse rótulo é produzido pela famosa bodega Luigi Bosca e é oferecido em taça na rede de restaurante Galeto´s, onde particularmente acho excepcional o galeto desossado com o La Linda Chardonnay Unoaked.

Vamos ao Vinho!

Em taça é rubi brilhante com reflexos violáceos, apresenta aromas de frutos silvestres e escuros, um perfume bastante interessante.

Na boca é de uma maciez realmente impressionante, ótima complexidade, bastante fruta, álcool e acidez muito equilibrados e pouca madeira o tornando bem elegante.

Vale muito os pouco mais de R$ 30,00 pagos pela garrafa e outro detalhe interessante é que esse vinho mantém bastante as suas características quando guardado na geladeira, mas não deixe passar de 2 dias.

Saúde!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Paralelo 8 Brut 2009

Caros leitores, aproveitei bem essa onda de calor que tivemos a alguns dias atrás, e agora tenho que correr para aproveitar esse último friozinho do ano que anda fazendo esses dias para degustar meus tintos.

Esse espumante eu já ouvi falar muito, tanto que devido a algumas experiências não tão boas com vinhos de entrada do Vale do São Francisco, apesar de ter boa lembrança de um estupendo que tomei com meu pai a muitos anos.

Esse espumante é produzido pela Vinibrasil, empresa a qual não deve ligar muito para a força atual da internet, pois a muito tempo tento conseguir alguma informação no site deles e o mesmo nunca abre corretamente.

Curiosamente esse exemplar de espumante brasileiro é bastante reconhecido no mercado e possue toda uma autenticidade por ser produzido com a casta Syrah, bem diferente e atípico dos que tendem a seguir os francêses e utilizam a Chardonnay e Pinot Noir como base.

Esse exemplar comprei na Expand em promoção, mas geralmente não passa de R$ 30,00, excelente custo x benefício e não vejo a hora de abrir o Rosé.

Vamos ao espumante!

Na taça (OK, é o modelo errado, estava sem a correta no momento!) sua coloração é amarelo palha bem claro, aromas bastante destacados evidênciando muito bem os frutos amarelos como abacaxi, melão e maçã verde, esse é um espumante legal para perceber bem os aromas pois são bem fortes, perlage fina em média quantidade, porém constante.

Na boca bastante fruta e bem refrescante sem ser enjoativo, persistência mediana.

Realmente bem diferente do que encontramos no sul do Brasil, tinha que ser pois é casta, clima, solo, conceito e por demais diferenças.

Saúde!

Miolo Cuvée Tradition Brut 2009

Esse fato já é indiscutível, no Brasil podemos ter o prazer de adquirir bons espumantes nos mercados a preços justos bastando somente ler um pouquinho ou apenas perguntar para quem conhece o que vale e o que não vale a pena.

Uma lição muito importante é que vale a pena obter um pouco de informação, pois os mercados importam muita coisa principalmente da Itália e de outros produtores mundo a fora de espumantes, produtos de qualidade muitas vezes inferior aos nossos nacionais e que para saber diferenciar o que se encaixa no seu gosto é necessário experimentar bastante. Caso esse não seja o seu perfil, vale a pena dar preferência ao nosso espumante que cada vez mais conquista o gosto mundial.

A Miolo dispensa apresentações, uma das vinícolas mais tradicionais do Brasil, possue um site bastante detalhado com a descrição completa de seus produtos.

Esse exemplar é o mais simples da linha, mas nem por isso o menos importante, é produzido com as castas e o mesmo processo do Champagne francês, Pinot Noir e Chardonnay em proporções iguais e método Chanpenoise no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. O preço médio é de R$ 20,00 a 30,00.
Vamos ao vinho, ou melhor ao espumante!

Na taça apresentou cor amarelo palha e aromas de abacaxi e pão tostado, perlage fina de constante mediana.

Na boca mostrou bastante frescor com ótima acidez e média persistência, porém com um leve amargor no final o que é facilmente encarado com um bom acompanhamento de fim de ano como frutas secas, panetone entre outros.

Saúde!

Santa Julia Chardonnay 2009

Calor com tudo, ou melhor, quase tudo, tempo de brancos e espumantes. Semana passada durante o pequeno período de calor que pairou sobre São Paulo, cheguei seco por um vinho. Escolhi esse que caiu redondo!

Como em quase todas as vinícolas do cone sul, está sendo adotada uma segunda marca para seus vinhos de entrada, não sei se a tentativa é de separar seus produtos, porém todas são muito mencionadas e se essa foi a tentativa não deu muito certo porque vinculou o peso da marca principal em cima da secundária o que é muito bom sendo que dessa forma eles não pecam na qualidade de ambas!

A linha Santa Julia pertence à Vinícola da Familia Zuccardi, o que é mencionado no seu contra rótulo e dispensa comentários no quesito qualidade. Essa micro garrafa - 187 ml eu ganhei da Ravin na compra que fiz na Wine Weekend, e foi seu conteúdo foi mais que necessário para avaliar esse bom exemplar da casta Chardonnay.

Vamos ao vinho!

Em taça mostrou seu amarelo palha brilhante e já se denota a untuosidade do vinho e a complexidade de seus odores que misturam frutos amarelos com bastante harmonia e distinção indo do abacaxi ao pêssego.

Na boca um ótimo equilíbrio entre álcool e acidez o que faz um vinho pra lá de refrescante quando bem gelado.

Esse sim deixou um gostinho de quero mais e em breve quero tem uma garrafa em minha adega, mas dessa vez de 750!

Saúde!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Winemakers Lot Viognier 2007

Agora sim, fechando o ciclo da linha Winemaker´s, agora com a casta francesa Viognier, famosa ao norte do Vale do Rhône na região sul-sudeste da frança e que por sinal se deu muito bem no Valle Casablanca, aliás o terroir de Casablanca se mostra incrível quando o assunto é vinificação de vinhos brancos.

Vamos ao vinho!

Na taça novamente a surpresa, um vinho com muito brilho para sua idade, será o segredo a Screw Cap?

Amarelo palha e reflexos dourados mostram a tendência e hegemonia dessa linha e ao girar a taça já se percebe a untuosidade do vinho.

Os aromas são ricos em frutos amarelos como o pêssego e damasco.

Na boca o clássico da acidez elevada para quebrar o adocicado e dar frescor ao vinho, bastante equilíbrio e perfeito pra beber gelado.

Perfeito para acompanhar o peixe desse último domingo, mas não exagere no tempero senão a comida passa por cima do vinho que por sinal é mais suave e delicado que os outros da mesma linha.

Essa linha de vinhos é excelente, mas quando em promoção na Expand que os vende hora ou outra pela metade do preço ficando pouco mais de R$ 30,00, comprei dois de cada, mas hoje não hesitaria em levar 3 ou 4 deixando eles bem armazenados e prontos para as diversas ocasiões que se encaixam.

Saúde!

Rio Bio Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2008

Esse vinho foi engraçado, quando fui à Expand em busca dos Winemaker´s Lot da CyT, comprei o Carménère e o Cabernet Sauvignon da linha Rio Bio da Bodegas Córpora, vinícola que ainda não entendi direito pois tem jeito de cooperativa e não se acha muita informação na internet, e jurava que o Cab. Sauvignon éra do Maipo, mas quando fui ver o Carmenérère é do Maipo, o que lhe dá características muito interessantes e o Cab. Sauvignon é do Valle Cachapoal, um terroir novo na minha experiência.

O Valle Cachapoal fica ao sul do Maipo e ao norte do Colchagua, mas apresenta um terroir muito distinto nos seus vinhos.

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho rubi bem vivaz, mostrando a juventude do vinho, aromas bem fortes de frutos vermelhos porém não muito complexos. Apresentou potência de aromas, mas sem nuances e após um tempo de taça mostra bem a madeira.

Na boca não agradou muito, o vinho mostra fruta, mas achei ele muito carregado na madeira com taninos agressivos o que fez passar por cima dos detalhes do vinho, isso é fruto dos 24 meses em barrica o que o torna um vinho agressivo quando jovem e que o abri na hora errada, devia ter aguardado mais um ou dois anos para encontrá-lo mais amaciado.

Quem sabe em outra oportunidade não nos damos melhor?

Saúde!

Nederburg Reserve Pinotage 2007

Outro vinho mais do que comentado pelos blogueiros de plantão e que por sinal vale muito a pena experimentar pois é fácil de achar, acessível e tem características que agradam a maioria.

Já faz uns bons dia que o tomei, porém é um vinho marcante, fácil de memorizar.

A casta Pinotage, foi criada a partir de duas castas francesas, a Cinsault e a conhecida Pinot Noir a quase 90 anos, originando o que hoje é a casta símbolo da África do Sul.

A Nederburg, uma das maiores produtoras de vinhos sul africanos, produz esse exemplar que é de sua linha de entrada na região de Paarl - Western Cape (Cabo Ocidental), ficando de 10 a 14 dias fermentando em tanques de aço inoxidável e descansou de 8 a 12 meses em barris de carvalho.

Vamos ao vinho!

Em taça mostrou um rubi com reflexos violáceos, o olfato se sente de longe e logo ao abrir a garrafa, parece um perfume e me passou bastante a impressão de floral. A madeira aparece primeiro e em seguida  frutos vermelhos e escuros como ameixa e somado a especiarias como o cravo, acho que devem usar barris de primeiríssima linha.

Na boca o álcool sobrava no começo, mas logo amaciou mostrando as características do vinho, acidez equilibrada e taninos destacados e macios daqueles que pedem outro gole, mas senti um pouco enjoativo ao chegar no final da taça.

Um excelente vinho, acho que nem preciso citar o custo x benefício, e que me gerou uma grande curiosidade em conhecer num futuro próximo um Pinotage de qualidade superior.

Saúde!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Michel Picard Bourgogne Pinot Noir 2007


Mais um vinho,  esse abri na casa de meus pais. Acho que já deu para perceber que esse é um dos vinhos mais apreciados por mim e que sempre vou deixando para datas especiais.

Como já postado anteriormente e comentado em diversos blogs, os vinhos da região da Borgonha são reconhecidos pela sua elegância e apesar desse exemplar ser um vinho comercial retrata bastante o estilo borgonhês.

Esse vinho é um coringa em minha opinião, um pouco mais caro que a maioria tenta buscar como vinho emblemático de baixo custo desse porte que seria entre R$ 50,00 e R$ 80,00, porém de uma qualidade superior, pois dificilmente você vai errar ao degustar, o que geralmente ocorre com os de menor valor que acabam desagradando alguns.

O nome já diz por si só, Michel Picard é um famoso produtor francês e além desse produz uma diversidade interessante de vinhos franceses, pra quem quer começar a se enveredar nesse território é interessante por ter uma relação custo x benefício e uma facilidade de ser encontrado.

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho rubi com médio brilho e transparência que demonstra a leveza do vinho.

No olfato frutos vermelhos e traços bastante sutis da madeira.

Na boca a fruta se repete sem incomodar e destaque para os taninos totalmente macios quase uma arte, dá para imaginar como deve ser um vinho superior dessa região, álcool e acidez totalmente integrados ao vinho, de se tirar o chapéu.

Um desafio ao novo mundo é conseguir chegar a essa elegância francesa em produção de seus vinhos e atrelar a mesma em escala suficiente para chegar às nossas taças. Quem sabe nessa década algum produtor do novo mundo não se lance a esse desafio.

Saúde!

Winemakers Lot Riesling 2007


Eis um dos vinhos que escolhi para beber em meu aniversário.

Meu último vinho dessa casta que tomei já faz um bom tempo foi o Almadén que é um vinho super simples e honesto e não dá para comparar de forma alguma com esse que estou postando.

Não dá para comparar esse vinho com os produzidos na Alemanha, são condições completamente diferentes e sem contar o gosto pessoal conferido no resultado final pelo produtor para agradar diferentes mercados. Um detalhe interessante é que o vinho brasileiro dessa casta geralmente é mais ácido em minha opinião e talvez até para compensar devido ao nosso clima.

Produzido pela Concha y Toro no Valle Bio Bio, local interessante no Chile na produção de Brancos expressivos. Pela qualidade do vinho paguei barato conforme citado a pouco no meu último post do Winemakers Gewürstraminer, ambos comprados na Expand junto com o Viognier, acho que se correr ainda há algumas garrafas.

Vamos ao vinho!

Tanto esse quanto o anterior apresentaram uma leve pressão ao abrir a garrafa, com um leve perlage que desaparece nos primeiros minutos, achei interessante esse nível de fermentação que deve ter ocorrido na própria garrafa.

Na taça amarelo palha claro com reflexos dourados e bastante brilho, mostrando uma vivacidade do vinho apesar da idade avançada para um vinho branco. Acho que a tampa screw cap deve contribuir bastante para a sua conservação.

No olfato demonstrou certa complexidade, frutos amarelos e especiarias, esse último mais comum em tintos.

Na boca uma suavidade e refrescância garantida pela acidez correta, ótima cremosidade e untuosidade que confere bastante elegância ao vinho, sinceramente me agradou bem mais que o Gewürs que tem personalidade muito mais atípica.

Quer diferenciar o seu paladar dos grandes Sauvignons Blanc e Chardonnays chilenos? Uma ótima escolha, esse me surpreendeu.

Saúde!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Newen Pinot Noir 2009




Essa postagem é de aniversário, mas não do blog que é no mês que vem, mas do meu!
Bom esse bebi durante essa semana, mas amanhã abrirei outros e espero que sejam bons.

Esse é da famosa Bodegas del Fin del Mundo da região de Neuquén na Patagônia, uma região que anseio em conhecer, se não conhece essa bodega ou a região, eu indico que o faça em algum momento especial de sua vida!

Não vou mentir, minha expectativa era grande com relação a esse vinho.
O Newen Malbec que postei aqui superou minhas expectativas pois é tão bom quanto sua linha superior denominada Reserva e o terroir da Patagônia confere uma diferenciação do Malbec típico de Mendoza bastante interessante.

Vamos ao vinho!

Na taça vermelho rubi com transparência mediana.

No olfato logo de cara bastante álcool, necessário um tempo em taça para abrir os aromas, uma hora e alguns goles depois apresentou frutas vermelhas como cereja e com mais tempo e elevação da temperatura mostrou a baunilha da madeira e coco igualmente o Malbec, assim como o mentol e o eucalipto são característicos do Maipo no Chile, o Coco é um traço marcante da região da Patagônia.

Na boca da mesma forma que no olfato o álcool agride um pouco no exame gustativo a impressão é a mesma, queima um pouco no início, mas com o tempo o álcool se esvai e deixa o conteúdo do vinho que se apresenta com taninos moderados, textura sedosa  e bastante fruta, porém mostra um desequilíbrio entre álcool e acidez que incomodam e atrapalham na persistência e no retrogosto, deixando aquela impressão de aguardente no final.

Não sei se foi a safra ou descuido no armazenamento, mas dessa linha eu fico com a Malbec.
Quero provar as novas safras da linha Reserva e reparar melhor as diferenças de vinificação.

Saúde!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Winemakers Lot Gewurztraminer 2007

Eu estava doido para tomar esse vinho, tomei e adorei!
Famoso na região oeste da Alemanha onde faz fronteira com a França na Alsácia que produz ótimos vinhos dessa casta. Gewürs em alemão significa tempero, e põe tempero nisso, o vinho é de um perfume e sabor indiscutivelmente admirável.

Esse exemplar é produzido pela Concha y Toro, a qual dispensa comentários, no Valle Casablanca, região famosa pelos vinhos brancos que produz.

Esse adquiri na Expand também, a um preço imperdível de R$ 34,00, a metade do preço real um vinho de categoria intermediária por preço de Casillero, e eles ainda possuem algumas garrafas e eu que não sou bobo arrematei duas de cada levando a Riesling e a Viognier.

Vamos ao vinho!

Em taça um amarelo palha com reflexos dourados.

No olfato uma complexidade muito interessante, mostrando damasco, mel e florais, lembrando até alguns Chardonnay mais elaborados que já tomei, mas a Gewürs tem seu toque especial.

Na boca refrescante, adocicado na medida certa com equilíbrio perfeito na acidez, está no ápice. Mineralidade e floral juntos, bastante intenso e complexo com persistência acima da média.

Quem gosta de brancos precisa experimentar!

Saúde!

Rio Bio Gran Reserva Carmenére 2008


Depois de dar bastante voltas pelo velho mundo, tomando vinhos mais elegantes e trabalhados, me deu vontade de retornar à potência dos vinhos do novo mundo, principalmente do Chile.

Esse vinho adquiri na Expand, que por sinal está em promoção e posso dizer que vale o quanto pesa, entrega mais do que se paga por ele e não é caro, ainda mais por se um vinho de importadora e não de mercado.

Ele é da região do Maipo, famoso pelos Cabernet Sauvignons e tem muito do terroir em suas características, vale muito a pena experimentar.

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho rubi bastante vibrante, demonstrando toda a juventude do vinho.

No olfato muita fruta vermelha, baunilha da madeira e especiarias que é padrão da Carmenére.

Na boca mostra um equilíbrio interessante entre madeira e acidez, ótimos taninos bem presentes e sem incomodar, persistência mediana.

Ótima escolha para acompanhar pratos condimentados e aquela pizza com queijos fortes ou embutidos picantes!

Saúde!

domingo, 2 de outubro de 2011

Vinícola Garibaldi - 80 anos - Vinho, um estilo de vida.

Eis aí mais uma informação relevante no mundo do vinho!

Para aqueles que prestigiam nossos produtores nacionais, a Vinícola Garibaldi está completando 80 anos de vida.

Ainda não tive o prazer de provar seus vinhos, mas espero visitar a mesma quando for ao sul.

No site, além do conteúdo tradicional, existe o link para ler on line ou baixar o Livro dos 80 anos da vinícola e também outro link de uma promoção para ganhar prêmios da vinícola! Eu já me inscrevi, quem sabe não tenho o prazer?

Mais informações em: http://www.vinicolagaribaldi.com.br/

Saúde!

Bairrada Reserva Tinto 2007

Mais um Português, estou ficando assíduo na degustação dos vinhos de nossos amigos descobridores!

Esse se não me engano comprei no Carrefour e são excelentes vinhos no quesito relação custo x benefício.
Feito a partir da casta Baga que é permitida de acordo com a normas em sua DOC da região de Bairrada.

Vamos ao vinho!

Na taça é escuro, quase sem reflexos, no olfato é fechado com notas de especiaria.
Na boca dá um impacto no início, boa acidez, média persistência e sobra álcool, não me agradou muito  mas é um bom vinho.

Interessante, porém ainda fico com os outros do mesmo produtor, valem mais a pena.

Saúde!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Malamado Malbec 2008

Cada vez mais descubro coisas interessantíssimas no mundo do vinho. Esse descobri no estande da Ravin na Wine Weekend desse ano, falavam bastante dele no local, o tal “Malbec A LA MAnera Del portO”.

Não podia deixar de experimentar e peguei uma garrafinha de 187 ml, o suficiente pra descobrir um delicioso fortificado, aliás difícil encontrar algo não muito bom da Família Zuccardi.

Vamos ao vinho!

No copo, ele já demonstra um vermelho com tons violáceos e reflexos granada.

Seus aromas são reveladores e complexos, amêndoas e castanha, frutos escuros e adocicados, um leve tostado, tudo muito harmonioso.
Na boca aquele ataque do álcool dos vinhos fortificados que entra em equilíbrio com o adocicado do vinho, mas com todo o cuidado de não enjoar seu apreciador. Final sem amargor, ótima persistência.

Claramente mostra todos os traços do terroir da Malbec Argentina com um caráter bem expressivo do vinho do porto, uma aposta muito bem sucedida da vinícola.

Indico muito!

Saúde.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Chateau Bel Air 2004

Sabe aquele vinho esquecido na gaveta. Eis um exemplar. Sempre tive dúvidas sobre as condições desse vinho, pois não aparenta ser um vinho de guarda, porém esse tipo de vinho pode guardar surpresas.

Pesquisei sobre ele, mas pouco achei. No rótulo indica que ele é um Appellation Bordeaux Contrôlée, porém os Chateau Bel Air mais atuais vem com a denominação Superieur o que significa que o vinho é de uma qualidade um pouco melhor.

Os vinhos de Chateau Bel Air tradicionalmente são feitos de um corte meio a meio de Cabernet Sauvignon e Merlot, fugindo do tradicional corte Bordales que leva Cabernet Franc e em outras proporções. Voltando ao vinho, fiquei surpreso ao abrir, pois estava com expectativa quase zero, porém o vinho ainda apresentava sinais de vida, a rolha aparentava estar em ótimas condições e logo que despejei o líquido em taça nenhum sinal de que o vinho estava estragado, oxidado ou bouchonée.

Vamos ao vinho!

Em taça apresentou um vermelho rubi com poucos reflexos acastanhados, aromas de frutos
vermelhos, pouca madeira, poucos taninos porém macios e acidez moderada. Muito pouca
complexidade, bem simples, não empolga, mas é um vinho fácil de beber.

Se achar uma garrafa dessa encostada por aí, não compre, prefira um bom Cabernet Sauvignon
 do Maipo ou até mesmo um Brasileiro que está se destacando no mercado nacional.

Depois de tomar dois espanhóis interessantes parece que saí dos pratos mais elaborados e
voltei ao feijão com arroz. Essa é a realizade, vinho francês bom não se acha em mercado e
paga-se muito bem por ele nas importadoras.

Saúde!

Beronia Crianza 2008

Mais um exemplar de Rioja, região que produz grandes vinhos na Espanha. Dessa vez é um Crianza, mínimo de 12 meses em barrica e mais 12 meses de descanso, mais elaborado, mas nem por isso muito caro, esse recebi do clubeW que está oferecendo bons vinhos a um preço bastante atraente.

Tradicionalmente é um corte da casta espanhola Tempranillo, símbolo da Espanha, Garnacha (Grenache) e Graciano, na proporção 82, 14 e 4%, produzido pela Bodega Beronia que remete ao nome Berones, nome Celta dado à região antes do domínio Romano.

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho rubi bem denso e pouca transparência, no olfato madeira típica, especiarias e frutos vermelhos passados.

Na boca os taninos ainda estão bem vivos, mas a acidez elevada nivela o ataque, estrutura mediana, sem amargor e boa permanência, ótima escolha para carne vermelha, mas acho que mais um ano de descanso faria muito bem pra ele.

Saúde! 

domingo, 4 de setembro de 2011

Don Román Rioja 2006

Uma pena, estou quase sem tempo para me dedicar o blog, mas vamos lá, fazer o melhor que posso!

Gostaria de ter escrito um post sobre o Wine Weekend o que pude prestigiar e degustar alguns bons vinhos, mas a locação e a organização desse evento deixa a desejar, quem sabe no próximo eu elaboro e publico de lá mesmo as minhas impressões.

Esse vinho tomei semana passada, mas anotei tudinho. Já havia lido sobre ele, muitos elogios por sinal, além de ser utilizado como vinho da casa em bonss restaurantes.

Vamos ao Vinho!

Garrafa numerada(64766 de 90180), produzido pela Bodega Marqués de Tomares com o corte de 90% Tempranillo e 10% Graciano.

Em taça(do Wine Weekend) apresentou um vermelho escuro e borda acastanhada, sinal da idade, pouco translúcido, aromas de fruta vermelha bem doce, madeira e especiarias.

Na boca apresentou-se estruturado, bons taninos, equilibrado. A acidez somada a madeira lembra um charuto posto em boca, sem acender claro, com ótima persistência, um vinho impressionante pelo custo benefício pois custa em torno de R$ 30,00, está explicado o fato de estar na mesa de muitos restaurantes.

Ótima escolha para conhecer o Terroir de Rioja, uma região muito peculiar da Espanha. Esse fim de semana estou tomando um Beronia Crianza, estarei em breve descrevendo a experiência.

Saúde!

domingo, 14 de agosto de 2011

Le Borgogne Chanson Pinot Noir 2007

O dia de hoje é muito especial e o melhor de tudo é que eu estou me sentindo muito especial! Nessa ocasião nada melhor do que um vinho especial.

A região de Borgonha vem sendo muito comentada, principalmente por ser uma região da França que mantém a sua identidade na produção de seus vinhos. São vinhos elegantes e que demonstram toda a delicadeza de cada terroir.

Para o dia de hoje não pensei duas vezes e na casa de meus pais compartilhamos esse Borgonha que é de linha de entrada, simples porém elegante com seus traços que remetem à região de onde é produzido.

Já degustei outros Borgonhas, mas isso é uma brincadeira que quero realizar indo à França, pois não acho justo venderem aqui esses vinhos por mais de 200, 300, 1000, o céu é o limite.

Esse eu comprei na importadora Vinci e é considerado uma ótima compra por custar em torno de R$ 80,00, mas acho que podia ser um pouco mais em conta.

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho claro com bastante transparência e reflexos púrpuras, amoras de frutos vermelhos e nada de álcool em excesso.

Na boca mostra delicadeza e taninos que assentam na língua com suavidade, boa acidez e média persistência.

Achei uma ótima opção para contrastar nossos Pinot do novo mundo e perfeito para introduzir no mundo dos vinhos franceses que não sejam de Bordeaux.

Saúde! Feliz dia dos Pais!

domingo, 7 de agosto de 2011

Casillero del Diablo Malbec 2009

Mais um achado no mercado, dessa vez foi no Spani que fica na Fernão Dias e estava por um preço um pouco abaixo do praticado em torno de R$ 27,00.

Estava super ansioso em provar esse Malbec chileno, já que é uma casta francesa que possui um excelente terroir na Argentina, mais precisamente em Mendoza, e reconhecida internacionalmente.

Vamos ao vinho!

Logo de cara já me impressionou, na taça ele é de um violeta impressionante, com muito brilho.
No olfato mostrou frutos escuros, baunilha e madeira que lembra o bálsamo.

Na boca se mostrou simples, mas excelente para um Malbec, melhor do que muitos argentinos que são puro álcool e que por sinal estão em sua faixa de preço, taninos bem amaciados não precisando de guarda e estando pronto para ser bebido, acidez no ponto que acho a marca registrada da Concha y Toro, muito fácil de beber o que me fez tomar pouco mais da metade da garrafao que é um fato raro, mas estava com boas companhia e a conversa faz a gente ir chamando mais.

Ele foi muito bem comentado na Wine Advocate, mas não acho que seja um vinho extraordinário e que substitua um clássico Argentino, mas é uma ótima compra na sua faixa de preço, entrega cada centavo investido.

Na minha opnião não é o ideal para acompanhar carnes churrasqueadas o que requer um vinho mais complexo e estruturado.

Saúde!

Cono Sur Bicicleta Pinot Noir 2007

Estava eu no mercado Sonda quando vi essa garrafa por pouco mais de R$ 20,00 e pensei porque não arriscar? Arriscar por causa de sua safra, pois a um bom tempo já havia sido lançada a 2008 e por ser um simples Pinot e não por menos um dos melhores custos benefícios dessa casta, o mercado não é um dos melhores locais que se armazena vinhos com os cuidados necessários, mas essa chance não se repetiria por ser a última garrafa.

Essa ainda foi a última safra que utiliza rolha de cortiça, a posterior já agregou o uso do screw cap, prática que vai ser cada vez mais comum das vinícolas como a Cono Sur que preza pela produção sustentável e de produtos orgânicos. A Cono Sur é mais uma aposta da grandiosa Concha y Toro que cada vez mais domina o mercado do cone sul e mundial.

Vamos ao vinho!

Arrisquei e me dei bem, o vinho já mostrava sinais de declínio, é um Pinot simples mas muito bem feito e eleito um dos melhores em sua faixa de preço, mas pra tomar durante a semana ao chegar a noite em casa estava perfeito.

Na taça um vermelho cereja com bastante transparência e reflexos atijolados demonstrando sua idade, no olfato um pouco de álcool mas isso já se resolve na primeira meia hora em taça, frutos vermelhos, umpouco de floral traços do tostado da madeira.

Na boca se mostrou equilibrado, simples, acidez ajudava, poucos taninos e as notas herbáceas se sobressairam um pouco, um vinho bastante harmonioso.

Ideal para quem quiser conhecer a casta Pinot Noir em um vinho fácil de beber.

Saúde!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Atrium Merlot 2009

É, não foi dessa vez que ganhei os Champagnes... quem sabe na próxima. Preciso trabalhar menos e cuidar melhor dos meus amigos e família.

Mas dos males o menor, todos os que participaram e não ganharam foram presenteados pela Wine com duas garrafas da linha Atrium da Miguel Torres, um Cabernet Sauvignon 2007 e outro Merlot 2009, excelentes vinhos e mais excelente ainda a iniciativa! Já comentei aqui o Cabernet Sauvignon 2007, que compôs a seleção do clubeW de Maio junto com o Merlot 2009.

Vamos ao vinho!

Esse eu tomei nesse último fim de semana. O Cabernet Sauvignon se apresentou mais interessante, mas não tira o brilho do Merlot que se apresentou um vinho bastante correto.

Na taça apresenta coloração rubi com bastante brilho, é um vinho bem jovem, que já mostrou no olfato a bastante acidez e álcool, mas basta dar um tempinho para respirar na taça que já mostra bastante fruta vermelha e toques da madeira no olfato.

Na boca mostrou toda sua fruta e muito equilíbrio no álcool e acidez, médio corpo e taninos bem domados e na medida, excelente para quem quiser um merlot diferente que harmoniza muito bem com diversos pratos e bastante correto.

Saúde!

sábado, 16 de julho de 2011

Casillero del Diablo Chardonnay 2008

Vote em mim!!! Vocês não fazem idéia como eu estava ansioso para realizar esse post. Estou participando da promoção da Wine e concorrendo a 4 garrafas de champagne, basta estar entre os três mais votados e conto com todos que lêem meu blog.

A promoção consistiu em preparar um Macarrão Alho e Óleo, harmonizar um vinho de sua escolha e mandar a foto para a votação. Basta acessar o link:

http://www.wine.com.br/wineinfo/hotsite/hst/2011/06/harmonize/index.jsp

ou entrar na página http://www.wine.com.br/ e clicar na imagem Promoção Harmonize e Ganhe e votar em mim, Raphael Baruki Ferreira.

Preparei o aglio e olio, mas minha preferência é deixar passar um pouco além do ponto a refoga do alho dando aquela potencializada no sabor, por isso escolhi um vinho de médio corpo, apesar de um prato simples é bem forte pedindo mais corpo e um pouco de madeira na minha opnião.

Minha preferência de harmonização com a cepa Chardonnay é com mariscos e peixes, porém foi muito bem com o macarrão que fiz com grano duro.


Vamos ao vinho!


Como todos já sabem e percebem na minha adega, que aliás está desatualizada, sou fã da linha Casillero, pois trata-se de uma linha simples, de baixo custo e bem feito.

Esse Chardonnay é da região do Valle Central, possue um toque de madeira pois 35% do vinho passou por guarda em barricas de carvalho e o restante em tanques e aço de 6 a 8 meses.

Na taça apresentou o amarelo palha tradicional, bastante lacrimoso. No olfato já se mostrou mesmo estando resfriado, aliás isso é um detalhe que aprecio muito que e perceber as várias notas que o vinho revela durante a evolução de temperatura, observei bem nitidamente o papaya, abacaxi, entre outros frutos amarelos e bem de leve um pouco de baunilha.

Na boca um vinho de média estrutura, equilíbrio de acidez e álcool, bom corpo, frutos amarelos adocicados e ótima persistência com final da madeira e tostado.

Se você quer ter um vinho como base eis uma boa escolha, assim você treina os olhos o nariz e a boca, depois dele vem aqueles que começam a nos surpreender pelo infinitos detalhes que os separam e alguns deles nos surpreendem!

Saúde!

E não se esqueça, vote em mim!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Atrium Cabernet Sauvignon 2007

Mais um vinho do clubeW, e que vinho! Tomei nesse último fim de semana na casa de meu pai. Gostaria de ter a oportunidade de tomar esse vinho na companhia do meu avô que não cheguei a conhecer direito, mas imagino como ele deveria ter sido através da personalidade do meu pai.
Acho legal esses sentimentos de raizes e sempre tenho essas sensações quando estou mais perto delas.

Vamos ao vinho!

Produzido pela Torres, uma família que entrou de cabeça na inovação da viticultura na Espanha. Passou um ano em carvalho e mais três descansando e evoluindo.

Na taça sua coloração é vermelho rubi, bastante lacrimoso e no olfato frutos escuros, café e tostado.
Na boca ele complementa o olfato e entrega muito, surpreende mesmo, muito equilíbrio entre acidez e álcool, taninos na medida certa, bastante encorpado e com ótimo final e sem amargor. Esse é um Best Buy.

Ótimo exemplar da região de Penedès - Cataluña quase na França, bom para variar entre os tão falados da região de Ribera del Duero.
Outra dica, o site deles possue receitas deliciosas para harmonização.

Saúde!

Carmen Carménère 2009

Ha muito queria ir conhecer um restaurante em Guarulhos que havia visto em uma propaganda, o Forneria Capannone.

Fui com minha esposa, lugar agradabilíssimo, basta entrar no site pra ver, me empolguei e pedi um vinho, uma gafe pois pedi o vinho antes de escolher a massa que comemos e não harmonizou, mas curti muito mesmo ambos de cada lado, mas o que desagrada é a conta, salgada pelo que pedimos, mas venhamos e convenhamos, pagamos pelo ambiente e valeu!


Vamos ao vinho!


A Viña Carmen é tradicional no chile, foi onde redescobriram a casta Carménère, a qual achavam que tinha sido extinta pela praga na França.


Na taça um vermelho rubi com reflexos violáceos, aromas de frutas vermelhas, um pouco de chocolate e tostado leve.

Na boca mais fruta e um pouco de baunilha, pouca madeiras, taninos macios, alcool sobra e na minha opnião falta um pouco de corpo.

Um vinho muito bem elaborado, tem suas riquezas, porém é a linha de entrada e entrega o quanto pesa deixando aquela curiosidade de provar os vinhos mais elaborados!

Saúde!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Os 12 meses da produção do vinho

Já imaginaram ter que plantar pra colher alguns anos depois? Isso é mais difícil ainda nos dias de hoje onde o mundo está globalizado e as pessoas cada vez mais imediatistas querendo tudo pra ontem.
Pessoalmente acho isso horrível e admiro cada vez mais o que se leva tempo para se realizar sendo aprimorado com paciência até chegar a um trabalho muito melhor e perto da perfeição.
Esse é um assunto o qual eu sempre tive interesse! Um dia quero tem uma videira de alguma uva da família Vitis Vinifera para acompanhar todo o processo desde a concepção da uva até a vinificação.

A videira possue um padrão denominado "ciclo vegetativo" que ocorre em duas etapas divididas
em hibernação e floração/frutificação.
Vou utilizar as estações referentes ao hemisfério sul, onde nos brasileiros e grande parte do  "novo mundo" se encontra, mas se quiser imaginar isso no "velho mundo" ou seja no hemisfério norte basta inverter as estações como já se sabe!

Vou dividir pelos meses para termos uma idéia de todo esse processo:

Setembro / Outubro / Novembro
Início da Primavera, as temperaturas se elevam e as videiras estão deixando a fase da hibernação, começam a florecer e já aparecem as primeiras gemas que vão originar os cachos.
Não demora muito e já perto do fim da primavera a maiorias das videiras já contam com muitos cachos ainda verdes e há muita preocupação com chuvas e pragas comuns nas épocas de calor.

Dezembro / Janeiro / Fevereiro
Primavera finalizando e começo do verão. As videiras estão carregadas e começam a amadurecer e começam os trabalhos de poda nos produtores que produzem vinhos de qualidade superior chegando a eliminar até 20% dos cachos. Algumas castas nessa época já estão maduras, como a Pinot Noir, Chardonnay, Gamay, Tempranillo e outras.

Março / Abril / Maio
Época de colheita e a vinícola está bombando, muita gente trabalhando dia e noite, alguns produtores de melhor qualidade colhem somente a noite para evitar o calor e começa a colheita das uvas que demoram mais para amadurecer como a Cabernet Sauvignon, Tannat, Carmenére, entre outras, imagine toda sua produção na vinificação e pra ajudar os turistas bisbilhotando tudo. Passado a loucura, vinhos vinificados e fermentados, chegou o merecido descanso.

Junho / Julho / Agosto
Depois da maravilhosa imagem de outono, vinhedos com folhas avermehadas e caindo aos poucos, chega o inverno, mas o trabalho não para, limpeza, poda e restauração da estrutura das videiras no campo e análise e mais análise das centenas e centenas de litros feitas pelos enólogos dos vinhedos, decidindo cortes, amadurecimento, linhas de produtos e por aí vai enquanto os vinhos jovens estão sendo engarrafados.

Bom, é isso ai.

Saúde!


Fonte:  Revista Wine Abril/11
Imagem: Viña Concha y Toro

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Finca La Linda Malbec 2009

Quem disse que vinho bom precisa ser caro? Provavelmente o mesmo que diz que restaurante bom super fatura tudo e ganha principalmente na bebida.
Eis a prova das inverdades, fui ao Galetos, provar uma picanha grelhada a qual estava ouvindo falar a semanas e percebi a ótima situação pra tomar um bom vinho, tendo em vista que eles vendem esse vinho por taça e a preço mais do que justo.

La Linda é produzido por uma das mais difundidas bodegas da Argentina a Luigi Bosca. Essa é a linha de entrada da bodega, muito conhecida a muito tempo pelos apreciadores de bons vinhos e foi muito bem escolhido pra compor a carta de vinhos desse restaurante que prima bastante pela qualidade.

A rede Galetos é muito conhecida pelo seu carro chefe que é o galeto desossado, muito famoso e que eu aprecio muito, estranho até eu estar postando sobre uma picanha e que sinceramente não foi das melhores, não sei se foi o dia e a hora certa, mas acho que nesse ponto eles podem melhorar, mas o o vinho!

Vamos ao vinho!

Serviço excelente, taça correta e um vemelho com reflexos violáceos.
No olfato é frutado com aromas de café, chocolate e baunilha. Na boca muita fruta vermelha, ele é macio de médio corpo e taninos redondos, com o álcool se sobressaindo um pouco, mas nada demais sendo muito equilibrado com a acidez.

Esse é um vinho que eu posso dizer que é uma escolha certa com grelhados e família!

Saúde!

Promoção Wine Harmonize e Ganhe

Mais um post news que eu já deveria ter postado a mais tempo e depois do pedido de minha amiga Diana Pádua do departamento de Mídias Socias da Wine resolvi postar quase em cima da hora.

Eis uma promoção que vale muito a pena participar porque instiga a todos os enófilos a participarem não só pelo prêmio (4 garrafas de Champagne), mas pelo prazer em demonstrar sua paixão pelo vinho.

Sim, minha vida está corrida, muito trabalho, criança pequena, reforma em casa que nunca acaba, mas vou ver se dá tempo de até o dia 12/07, isso quer dizer AMANHÃ, de enviar a foto e participar da promoção que consiste em harmonizar um vinho com o macarrão Alho e Óleo que se encontra no vídeo do site que segue:

Harmonize e Ganhe

Se você não se inscrever, vou contar com o seu voto!

Saúde!

Escudo Rojo 2008

Nossa, como é difícil blogar e cuidar de um bebê, principalmente quando eles fazem aquela carinha gostosa ou pior, aquele choro doído, mas vamos lá que esse mês está muito bom de vinho!
Eis um vinho que já tomei faz um tempinho, do ClubeW do mês passado, mas que anotei por precaução e ainda o tenho na memória. Esse é daqueles que a gente abre a garrafa com uma expectativa, mas o respeita depois que bebe, vou explicar o porque.

Produzido por um dos principais nomes do mundo do vinho, Baron Philippe de Rothschild ícone de Bordeaux, em um dos melhores Terroirs do Chile no Vale do Maipo. É um corte com 40% de Cabernet Sauvignon, 37% de Carménère, 18% Syrah e 5% de Cabernet Franc, uma combinação que busca corpo, tanicidade, refinamento e especiarias com o equilíbrio que os franceses sabem comedir, aliás eles mesmos não entendem os nossos gostos e desejos por alguns varietais.

Pela descrição acima, deu para perceber como um vinho desses gera espectativa.

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho rubi muito vivo, no olfato bastante fruta, tostado e baunilha característico do carvalho. Pelos 7 meses que passou em barrica ele armazenou bastante as notas em sua estrutura.
Na boca mostrou a característica do equilibrio de Bordeaux com o que eles chamam de toque chileno, taninos marcados da madeira e especiarias, por isso já merece o meu respeito, está bastante acima de muitos vinhos, mas tem bastante espaço para melhorar, principalmente no equilíbrio do álcool um detalhe fundamental e que incomodou um pouco.

Para se ter uma idéia de comparação o Trio Cabernet é mais simples e mais correto e está em minhas preferências. Se você conhece bem os vinhos do Maipo, esse é uma boa aposta para se fazer uma prova e comparação.

Saúde!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Grand Theatre Bordeaux 2008

Uau... até que enfim um vinho da terra do vinho em meu blog.
Comecei baixo, com um vinho considerado boa compra pelo seu custo benefício mesmo custando em torno de R$ 25,00, sou adepto do aprendizado evolutivo.

Esse é um exemplar da maior região exportadora de vinhos franceses e seu corte o mais tradicional, conhecido e recriado em diversos países do novo mundo, tanto é que os especialistas dizem que os produtores da região de Bordeaux estão perdendo a personalidade e tornando seus vinhos com cara de novo mundo para competir comercialmente. Tenho guardado também um Château Bel Air que experimentarei em breve, mas antes quero provar o Escudo Rojo (vinho do mês ClubeW) e fazer a comparação.

Vamos ao vinho!

Em taça um Rubi bem claro, aromas de frutos vermelhos e especiarias bem acentuadas que confirma na boca.
Na boca um vinho potente, com acidez elevada, lembrando muito mesmo os chilenos, mas de corpo leve, pouca madeira, redondo e equilibrado.

Uma ótima escolha para conhecer um pouco da região, porém no velho mundo eu prefiro os vinhos mais elegantes e trabalhados. Não vejo a hora de abrir um de Borgonha, mas é para ocasiões realmente especiais.

Saúde!

Tsantali Rapsani 2007

Olha que boa surpresa, no aniversário do meu pai fui na casa dele tomar vinho. Levei de presente um Miguel Torres, mas achamos mais conveniente abrir em outra oportunidade.

Acabamos por abrir esse grego, um ótimo custo benefício em minha opinião por se tratar de um vinho bem interessante com bastante personalidade! Meu pai gostou tanto desse vinho que fez questão de ir ao mercado novamente para comprar um para mim.

Produzido pela Tsantali com uvas genuinamente gregas a Xinómavro, Krassáto e Stavrotó, nome difíceis até de pronunciar. Rapsani é uma região, bem como Halkidiki na minha última postagem de vinho grego e resolvi postar um mapa disponível no site da Tsantali, pois o mesmo é difícil de ver, estamos muito acostumados aos vinhos de sempre, vamos um pouco de algo diferente.

Vamos ao vinho!

Em taça um vermelho rubi e aromas de ameixa, frutas secas e especiarias.
Ao degustar frutos escuros bem maduros, tostado e couro, bem equilibrado com o álcool sobrando muito pouco e uma textura bastante interessante, média persistência e final terroso.

Uma grande surpresa para um vinho que se encontra em mercado acho que todos que apreciam vinhos deveriam passar pela experiência de experimentá-lo.

Saúde.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Valfieri Barbera D´Asti DOC 2004

Último vinho tomado na Vinea e muito bom por sinal!

Esse tinto é produzido com a casta Barbera, ícone do Piemonte e segunda mais popular na Itália depois da Sangiovese .

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho rubi violáceo, bem parecido com um Merlot pois traz muita fruta, porém o que difere e não aparentar muita madeira como nos vinhos do novo mundo.
Na boca se mostrou exuberante e potente apesar da idade, corpo médio e taninos redondos, ótima persistência e equilibrio de acidez e álcool, mostrando que a tradição italiana se expressa muito bem em seus vinhos.

Esse vale a pena o investimento.

Saúde!

Valfieri Roero Arneis DOC 2005

Mais um vinho que experimentei no Wine Bar da Vinea. Esse foi uma boa surpresa também, saí do novo mundo e cai de cabeça no velho mundo com dois vinhos muito interessantes, esse foi o primeiro.

Esse é um vinho branco feito com a casta Arneis é da região do Piemonte e como o próprio nome diz é de Asti, região montanhosa ao norte-oeste da Itália, pertinho da França.

Vamos ao vinho!

Na taça um amarelo palha com tons esverdeados, médio brilho, no olfato senti aromas de frutas brancas, cítricas e um pouco de aniz.
Na boca mostrou-se equilibrado com bastante acidez que o torna bem refrescante e até deu uma mascarada no álcool.

Foi ótimo pra abrir o paladar!

Saúde!

domingo, 5 de junho de 2011

Trazos de Autor Malbec Roble 2004

Essa última semana eu tive o prazer de conhecer o Wine Bar da Vinea em Alphaville. Um local super aconchegante, bem estruturado com atendimento primoroso e que ainda vai ficar melhor ainda quando inaugurarem o restaurante com maior capacidade e adega subterrânea, não vejo a hora.

Aproveitei para conhecer pois estou trabalhando bem próximo e não vejo a hora de levar minha esposa, durante a semana eles tem o prato do dia no jantar e aos sábados promovem almoço com reserva antecipada. Eles possuem duas máquinas enomatics para degustação de 20 rótulos em doses dos quais provei o vinho desse post e dois italianos que comentarei em breve. Vale muito a pena conhecer, está aí a dica.

Gosto de todos os vinhos e sou de lua, tem dias que acordo com vontade de beber os mais encorpados e após análise dos diversos rótulos ataquei esse Malbec do Valle de Uco em Mendoza a 1200 msnm. Incrível como que em terroirs bem próximos existem vinhos tão diferentes, esse é da Bodega Anphora a qual tem todo um cuidado desde a quantidade de frutos por videira ao horário em que os cachos cuidadosamente selecionados são colhidos, resultando em vinhos de muita qualidade e ótimos benefícios. Esse em breve vai compor a minha adega.

Vamos ao vinho!

Em taça um vermelho bordô bem escuro com reflexos violeta. No olfato que surpresa, bastante fruta integrada ao tostado da madeira e na evolução um floral que reafirmei no fundo de taça, pois achei que estava me enganando com as flores do jardim, mas estava certo ao examinar o fundo de taça.
Na boca bastante textura, fruta vermelha e baunilha com ótimo equilíbrio do álcool e acidez, taninos suaves, evoluído, com ótima persistência.

Foi um bom início e espero que seja duradouro!

Saúde!

sábado, 4 de junho de 2011

Luis Felipe Edwards Reserva Carménère 2009

Caramba, agora que vi que bebi todos os LFE que havia comprado, são bons vinhos de baixo custo, isso já justifica.

Estou curioso agora pelo Gran Reserva ou alguma outra linha superior, porém da casta Carménère, porque me lembro que o Merlot não agradou muito.

Vamos ao vinho!

Em taça um vermelho vivo com reflexos violáceos e aromas de muita fruta, pouca madeira.
Na boca ele complementa o olfato, frutas vermelhas,  um frutado bem ao estilo mundo novo, um pouco de álcool e pouca madeira que aparece no final.

Essa safra 2009 por sinal se apresentou um pouco melhor que a de 2008.

Saúde!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Doña Paula Los Cardos Cabernet Sauvignon 2009

Mais um rótulo de mercado o qual estava curioso em experimentar, e que boa surpresa, só via bons comentários dessa linha e resolvi arriscar o Cabernet Sauvignon.

Conforme iniciei o texto, esse vinho é facilmente encontrado em redes de supermercado, porém também é encontrado em importadores o qual eu sugiro, pois o vinho é muito melhor tratado principalmente com relação a luz e temperatura e pelo mesmo preço.

Vamos ao vinho!

Em taça apresentou um vermelho rubi intenso e aromas de madeira, frutas vermelhas e um pouco de baunilha.
Na boca taninos redondos e acidez na medida, complementa o olfato com um pouco de tostado da madeira e média persistência.

Sinceramente ele tem o mesmo valor que Nieto Senetiner Reserva, porém é bastante superior na minha opinião.

Saúde!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Select Pampas del Sur Cabernet / Merlot 2008

Nem tudo no mundo são flores. Fiquei pensando se escreveria esse post ou não, se valeria a pena ocupar espaço, porém acredito que a maioria dos leitores são pessoas em busca de conhecimento e o que proponho aqui é expor minhas impressões que lógicamente pode não ser uma maioria e até mesmo estar incluso em uma minoria, mas sem a minha individualidade eu não teria minha personalidade e sem isso nada contribuiria o que escrevo aqui nesse blog.

Então vamos lá, espero com esse post contribuir com quem está iniciando nesse mundo simples e complexo!

Eu tinha adquirido algumas garrafas desse vinho para tomá-lo de dia a dia, mas seguindo aquele conceito de beber pouco e beber bem faz com que esse vinho fuja do propósito, pois é fraco e foi criado para produção em abundância e nenhuma qualidade, adoro os vinhos da Concha y Toro, mas eles que me perdoem.

Para se ter uma idéia acho que até os mais preconceituosos escolheriam o nosso tão rejeitado Almadén que ultimamente foi resgatado por alguns afoitos ou não por novidades que realizou experiências assim que souberam da venda dos produtores a outro grupo. Mas como vovó já dizia, é preciso experimentar, pois somente assim pra saber do que gosta!

Enfim, vamos ao vinho.

Na taça um rubi escuro com pouco brilho, no olfato fruta vermelha e o álcool bastante pronunciado.
Na boca já se nota a falta de acidez, frutos passados, taninos quase nada, não tem os traços da cabernet e alguns da uva merlot, mas sem definição, como se a colheita tivesse sido feita fora de época para se deixar os melhores cachos amadurecer e vinificar outras linhas de vinhos superiores, deixando o vinho sem a característica da casta utilizada.

Acho que não preciso dizer mais, se quiser testar compre uma garrafa da linha que deve custar hoje em torno de R$ 15,00, mas eu não aconselho.

Saúde!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Errazuriz Late Harvest Sauvignon Blanc 2008

Nesse último final de semana uma grande surpresa, esse vinho de sobremesa que custa em torno de R$ 40,00 comprado na Vinci valeu cada centavo de investimento.

Fiquei em dúvida entre ele e um Sauternes, mas como os vinhos dessa vinícola são muito bem comentados, resolvi arriscar e deu certo, pois esse néctar esta par a par com os grandes vinhos franceses!

Os vinhos de sobremesa são mais caros, pois além de render menos, existe o risco do amadurecimento das uvas não vingar.

Vamos ao Vinho!

Ele é feito com uvas da região do Vale de Casablanca, um dos mais importantes do Chile, com um blend de 85% de Sauvignon Blanc, 10% Gewürztraminer e 5% Semillon.

Um dourado brilhante já enche os olhos, no olfato traz notas florais e frutos amarelos.
Na boca, damascos e mel na medida certa, redondo na acidez, cremosidade e na doçura com ótima persistência e sem ser nada enjoativo. Excelente em minha opinião, esse eu indico de olhos fechados.

Saúde!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Catena Malbec 2008

Como havia comentado, agora sim um vinho que se tem o que falar. Abri especialmente para a visita de meus pais e meu irmão à minha casa, e com a carne que minha mão levou, não tem erro, Malbec!

Comprei esse vinho especialmente para meu pai, para apresentar a ele, pois ele é fã inveterado de uma linha superior da ilustre bodega Catena Zapata, o Angelica Zapata. Quis mostrar justamente que pela metade do preço ou menos eles produzem um vinho de excelente qualidade.

A característica que eu acho mais interessante e relevante para se falar dos vinhos dessa bodega, é que eles são compostos de diversos terroirs em diferentes altitudes, como por exemplo Angélica (860 msnm), La Pirámide (940 msnm), Altamira (1.160msnm) e Adrianna (1.500 msnm), cada um gerando um grau de complexidade ao vinho.

Vamos ao vinho!

Em taça um violáceo escuro, bem encorpado e brilhoso, aromas de fruta escura e baunilha e e presença da madeira ao fundo.
Na boca mostra suas notas de ameixa e um pouco de tons florais, redondo na acidez e taninos, bom corpo e persistência e presença de madeira, um malbec que vale o quanto custa e representa bem o trabalho de se desenvolver um bom vinho.

Safras anteriores se mostraram um vinho um pouco diferente que eu me lembre, será que é aquela história do ano ímpar?

Saúde!

Wine inaugura a 1ª loja de vinhos do Facebook no mundo

A Wine inaugura esta semana a primeira loja de vinhos online do Facebook no mundo, dando início a uma nova fase de ações de e-commerce dirigidas especialmente para os usuários das redes sociais.
A loja de vinhos online da Wine no Facebook foi lançada para proporcionar uma nova experiência de compra e facilitar o processo de decisão dos usuários que frequentam esta rede social e compartilham de interesses comuns.

Histórico da Wine no Facebook – a Wine estreou no Facebook há menos de um ano. O objetivo foi entender o movimento das redes sociais e saber como poderia interagir de maneira efetiva com os usuários das redes.

A primeira providência foi postar uma série de conteúdos relevantes sobre vinhos como dicas de harmonização e sugestão de vinhos. Como resultado deste trabalho, a “fan page” da Wine no Facebook conquistou até abril de 2011, mais de 4.500 usuários que “curtem” a página.

Em pouco tempo, os usuários começaram a interagir e comprar vinhos na loja da Wine. Só que tinham de sair do Facebook e ir para outro endereço da Web (o www.wine.com.br).

A inauguração se dará em duas fases: nesta primeira fase de lançamento os usuários têm à disposição uma loja contendo um catálogo resumido, com cerca de 300 vinhos. Em uma segunda fase, o usuário poderá comprar os mais de 2.000 rótulos de vinhos.
Fonte: wine.com.br
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