sexta-feira, 24 de junho de 2011

Grand Theatre Bordeaux 2008

Uau... até que enfim um vinho da terra do vinho em meu blog.
Comecei baixo, com um vinho considerado boa compra pelo seu custo benefício mesmo custando em torno de R$ 25,00, sou adepto do aprendizado evolutivo.

Esse é um exemplar da maior região exportadora de vinhos franceses e seu corte o mais tradicional, conhecido e recriado em diversos países do novo mundo, tanto é que os especialistas dizem que os produtores da região de Bordeaux estão perdendo a personalidade e tornando seus vinhos com cara de novo mundo para competir comercialmente. Tenho guardado também um Château Bel Air que experimentarei em breve, mas antes quero provar o Escudo Rojo (vinho do mês ClubeW) e fazer a comparação.

Vamos ao vinho!

Em taça um Rubi bem claro, aromas de frutos vermelhos e especiarias bem acentuadas que confirma na boca.
Na boca um vinho potente, com acidez elevada, lembrando muito mesmo os chilenos, mas de corpo leve, pouca madeira, redondo e equilibrado.

Uma ótima escolha para conhecer um pouco da região, porém no velho mundo eu prefiro os vinhos mais elegantes e trabalhados. Não vejo a hora de abrir um de Borgonha, mas é para ocasiões realmente especiais.

Saúde!

Tsantali Rapsani 2007

Olha que boa surpresa, no aniversário do meu pai fui na casa dele tomar vinho. Levei de presente um Miguel Torres, mas achamos mais conveniente abrir em outra oportunidade.

Acabamos por abrir esse grego, um ótimo custo benefício em minha opinião por se tratar de um vinho bem interessante com bastante personalidade! Meu pai gostou tanto desse vinho que fez questão de ir ao mercado novamente para comprar um para mim.

Produzido pela Tsantali com uvas genuinamente gregas a Xinómavro, Krassáto e Stavrotó, nome difíceis até de pronunciar. Rapsani é uma região, bem como Halkidiki na minha última postagem de vinho grego e resolvi postar um mapa disponível no site da Tsantali, pois o mesmo é difícil de ver, estamos muito acostumados aos vinhos de sempre, vamos um pouco de algo diferente.

Vamos ao vinho!

Em taça um vermelho rubi e aromas de ameixa, frutas secas e especiarias.
Ao degustar frutos escuros bem maduros, tostado e couro, bem equilibrado com o álcool sobrando muito pouco e uma textura bastante interessante, média persistência e final terroso.

Uma grande surpresa para um vinho que se encontra em mercado acho que todos que apreciam vinhos deveriam passar pela experiência de experimentá-lo.

Saúde.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Valfieri Barbera D´Asti DOC 2004

Último vinho tomado na Vinea e muito bom por sinal!

Esse tinto é produzido com a casta Barbera, ícone do Piemonte e segunda mais popular na Itália depois da Sangiovese .

Vamos ao vinho!

Na taça um vermelho rubi violáceo, bem parecido com um Merlot pois traz muita fruta, porém o que difere e não aparentar muita madeira como nos vinhos do novo mundo.
Na boca se mostrou exuberante e potente apesar da idade, corpo médio e taninos redondos, ótima persistência e equilibrio de acidez e álcool, mostrando que a tradição italiana se expressa muito bem em seus vinhos.

Esse vale a pena o investimento.

Saúde!

Valfieri Roero Arneis DOC 2005

Mais um vinho que experimentei no Wine Bar da Vinea. Esse foi uma boa surpresa também, saí do novo mundo e cai de cabeça no velho mundo com dois vinhos muito interessantes, esse foi o primeiro.

Esse é um vinho branco feito com a casta Arneis é da região do Piemonte e como o próprio nome diz é de Asti, região montanhosa ao norte-oeste da Itália, pertinho da França.

Vamos ao vinho!

Na taça um amarelo palha com tons esverdeados, médio brilho, no olfato senti aromas de frutas brancas, cítricas e um pouco de aniz.
Na boca mostrou-se equilibrado com bastante acidez que o torna bem refrescante e até deu uma mascarada no álcool.

Foi ótimo pra abrir o paladar!

Saúde!

domingo, 5 de junho de 2011

Trazos de Autor Malbec Roble 2004

Essa última semana eu tive o prazer de conhecer o Wine Bar da Vinea em Alphaville. Um local super aconchegante, bem estruturado com atendimento primoroso e que ainda vai ficar melhor ainda quando inaugurarem o restaurante com maior capacidade e adega subterrânea, não vejo a hora.

Aproveitei para conhecer pois estou trabalhando bem próximo e não vejo a hora de levar minha esposa, durante a semana eles tem o prato do dia no jantar e aos sábados promovem almoço com reserva antecipada. Eles possuem duas máquinas enomatics para degustação de 20 rótulos em doses dos quais provei o vinho desse post e dois italianos que comentarei em breve. Vale muito a pena conhecer, está aí a dica.

Gosto de todos os vinhos e sou de lua, tem dias que acordo com vontade de beber os mais encorpados e após análise dos diversos rótulos ataquei esse Malbec do Valle de Uco em Mendoza a 1200 msnm. Incrível como que em terroirs bem próximos existem vinhos tão diferentes, esse é da Bodega Anphora a qual tem todo um cuidado desde a quantidade de frutos por videira ao horário em que os cachos cuidadosamente selecionados são colhidos, resultando em vinhos de muita qualidade e ótimos benefícios. Esse em breve vai compor a minha adega.

Vamos ao vinho!

Em taça um vermelho bordô bem escuro com reflexos violeta. No olfato que surpresa, bastante fruta integrada ao tostado da madeira e na evolução um floral que reafirmei no fundo de taça, pois achei que estava me enganando com as flores do jardim, mas estava certo ao examinar o fundo de taça.
Na boca bastante textura, fruta vermelha e baunilha com ótimo equilíbrio do álcool e acidez, taninos suaves, evoluído, com ótima persistência.

Foi um bom início e espero que seja duradouro!

Saúde!

sábado, 4 de junho de 2011

Luis Felipe Edwards Reserva Carménère 2009

Caramba, agora que vi que bebi todos os LFE que havia comprado, são bons vinhos de baixo custo, isso já justifica.

Estou curioso agora pelo Gran Reserva ou alguma outra linha superior, porém da casta Carménère, porque me lembro que o Merlot não agradou muito.

Vamos ao vinho!

Em taça um vermelho vivo com reflexos violáceos e aromas de muita fruta, pouca madeira.
Na boca ele complementa o olfato, frutas vermelhas,  um frutado bem ao estilo mundo novo, um pouco de álcool e pouca madeira que aparece no final.

Essa safra 2009 por sinal se apresentou um pouco melhor que a de 2008.

Saúde!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Doña Paula Los Cardos Cabernet Sauvignon 2009

Mais um rótulo de mercado o qual estava curioso em experimentar, e que boa surpresa, só via bons comentários dessa linha e resolvi arriscar o Cabernet Sauvignon.

Conforme iniciei o texto, esse vinho é facilmente encontrado em redes de supermercado, porém também é encontrado em importadores o qual eu sugiro, pois o vinho é muito melhor tratado principalmente com relação a luz e temperatura e pelo mesmo preço.

Vamos ao vinho!

Em taça apresentou um vermelho rubi intenso e aromas de madeira, frutas vermelhas e um pouco de baunilha.
Na boca taninos redondos e acidez na medida, complementa o olfato com um pouco de tostado da madeira e média persistência.

Sinceramente ele tem o mesmo valor que Nieto Senetiner Reserva, porém é bastante superior na minha opinião.

Saúde!
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