sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Santa Julia Sauvignon Blanc 2011

Como sempre faço com minha esposa, comemos um pouco de cada prato e trocamos. Interessante para diversificar e multiplicar nossas experiências!


O prato pedido por ela era a base de queijo de cabra com algumas ervas suaves.


Pensei em um Gewürztraminer, mas estavam sem e quase falo para ir pegarem do outro lado da estrada rs.

Mas OK, vamos de Sauvignon Blanc!



Vamos ao vinho!

Na taça amarelo palha e bastante brilho.
No nariz bastante abacaxi e herbáceo com traços minerais.

Na boca confirma o olfato e traz média acidez e frescor tornando-se um bom par do queijo suave. Mineralidade bem sutil e final agradável, porém precisava de uma persistência um pouco maior.

Desculpe Argentina e Chile, mas no Sauvignon Blanc estou mais para a Nova Zelândia.


Saúde!

Santa Julia Pinot Grigio 2011


 Logo após a degustação na Familia Zuccardi fomos almoçar em seu restaurante o Pan y Oliva que fica a 5 minutos de carro no outro lado da estrada entre as parreiras e as oliveiras da vinícola.

Como havia dito no post Argentina - Cuyo | Maipú - Bodega Familia Zuccardi o restaurante é bem aconchegante e seu cardápio é basicamente de comidas italianas, porém sem as carnes. Tomara que em breve insiram um bom corte para acompanhar o excelente Malbec que é produzido por eles.

De entrada eu pedi uma truta com ervas e outros temperos que ressaltaram o peixe que já possui um sabor marcante, então como podíamos pedir somente vinhos da linha Santa Julia pedi o Pinot Grigio para contrastar os sabores e também já estava meio cansado da dupla Sauvignon Blanc e Chardonnay.

Vamos ao vinho!

Na taça mostra um tom amarelo com reflexos esverdeados. No nariz é bem cítrico e lembra maçã, raspa de limão com um pouco de floral.

Na boca é refrescante com boa acidez e integração do álcool, marca registrada da bodega. Traço mineral e bom final completa esse vinho simples e bem feito.

Não foi muito bem com o peixe que estava bem condimentado passando por cima do vinho. Esse prato pedia um vinho com mais corpo e passagem por madeira, mas foi uma boa experiência. Acredito que com peixes mais leves ou comida oriental esse vinho deve harmonizar com mais equilíbrio.

Saúde!

Santa Julia Tardío 2012


Para finalizar a degustação voltamos para a linha Santa Julia e dessa vez um vinho de sobremesa.

Safra do mesmo ano significa que O vinho está tinindo já que sua colheita é realizada entre abril e maio. É um corte de Torrontes (85%) e Viognier (15%).

Vamos ao vinho!

Na taça é amarelo dourado e traz aromas de fruta bem madura junto com bastante mel e pêssego.

Na boca é bem adocicado e de baixa acidez o que não agradou muito, porém muito fácil de beber e minha esposa adorou!

É bem diferente dos vinhos de sobremesa do cone sul que são feitos de Sauvignon Blanc e trazem uma acidez maior e bastante maracujá, mas acho que nesse estilo devo encontrar melhores opções.

Saúde!

Textual Caladoc 2010


Esse foi o segundo vinho na degustação da Bodega Zuccardi.

É um vinho difícil de ver, tem uma pequena produção e divulgação. A linha Textual é diferenciada por trabalhar com uvas incomuns na Argentina entre elas as francesas Arinarnoa, Caladoc e Marselan e a italiana Ancellota (trouxe um!). Está entre as linhas Série A e Série Q nos valores, porém é uma linha apartada com outra filosofia e identidade.

A cepa Caladoc tem sua principal produção no sul da França na região do Languedoc e foi obtida através do cruzamento da famosa Malbec com a Grenache, porém não tem muita fama sendo utilizada somente em vinhos mais simples. Esse rótulo é produzido com uvas provenientes da região de Santa Rosa e descansa 8 meses em barricas de carvalho francês.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho violáceo bem escuro. No nariz é fechado no início, mas esquentei a taça com a mão mesmo e apareceram notas de fruta vermelha e fruta escura como ameixa e com mais temperatura aparecem notas mentoladas.

Na boca estava um pouco jovem, mas com ótimo corpo e taninos e boa persistência.

Interessante para um vinho feito com uma uva que aparentemente é deixada de lado.

Saúde!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Santa Julia Torrontes 2011


Esse foi o primeiro vinho degustado na bodega Zuccardi em Mendoza.

Uma coisa que me intrigou muito nesses wine tours é a pressa, impessoalidade e outra que me incomodou são os vinhos servidos nas degustações. Estamos pagando por isso e pagando bem e mesmo se não estivéssemos os visitantes são agentes multiplicadores e eles insistem em apresentar poucos vinhos e de linha de entrada. Ponto negativo!

Mas vamos lá! Esse vinho foi apresentado como a linha de entrada e é produzido com a casta que está se tornando símbolo da Argentina a Torrontes.

Como o próprio guia mesmo falou essa linha é produzida com uvas dessa mesma região, porém os vinhos da linha Série A por exemplo são produzidos com uvas provenientes da região de Salta que são superiores.

Vamos ao vinho!

Na taça mostra coloração amarela com reflexos dourados. É bastante aromático e traz pêssego e fruta tropical.

Na boca é mais contido, mas tem boa acidez e frescor. O álcool está na medida e o conjunto é equilibrado,  mostrando ser um vinho muito bem feito apesar de ser bem simples.

Se quiser experimentar pode ir sem riscos, mas prefiro um Torrontes da região de Salta que fica mais ao norte de Mendoza.

Saúde!

Santa Julia Brut Rosé


Logo que chegamos fomos bem recebidos como já havia dito e logo nos ofereceram esse espumante para já entrarmos no clima da bodega.
Nem preciso comentar que minha esposa adorou e realmente ele é muito bom mesmo.

É produzido pelo método Charmat e utiliza somente a cepa Pinot Noir o tornando diferenciado já que a maioria desses espumantes leva uma parcela de Chardonnay.

Vamos ao vinho!

Em taça mostra uma cor laranja com reflexo violáceo muito bonito. Bolhinhas bem finas e perlage suave sem muita espuma. Os aromas bem frutados remetem a fruta vermelha ácida como morango e framboesa típicos da Pinot Noir.

Na boca tem acidez e álcool (12,5%)  muito bem integrados e que quase não se nota e um destaque pra sua mineralidade e cremosidade que na sua faixa de preço merece um prêmio.

Vi que a Ravin, importador da Zuccardi no Brasil, não traz esse espumante ainda. Que pena, tomara que em breve disponibilizem.

Saúde!

Argentina - Cuyo | Maipú - Bodega Familia Zuccardi

De Santiago pegamos um ônibus para Mendoza que é barato tem uma vista maravilhosa da cordilheira, mas se prepare para perder de 2 a 4 horas na Aduana que soma bastante tempo à viagem de 4 horas. De carro é muito mais rápido, porém você paga uma taxa pra migrar de um país ao outro se for alugado. Outra dica é: "Nem pense pegar a estrada no inverno!", o Paso Internacional Los Libertadores fica mais tempo fechado que aberto e no meu caso consegui ir de Santiago para Mendoza, porém não conseguia voltar pelo fato da estrada estar literalmente congelada. Portanto o mais simples e garantido é já viajar com as passagens de ida e volta já compradas no Brasil.

Basicamente Mendoza tem suas praças e cafés, o turismo de aventura por causa do Aconcágua que fui conferir de perto e as Bodegas que é o motor que faz essa região girar. Alugar um carro é a melhor forma de passear e conhecer as vinícolas da região que ficam muito próximas uma das outras, monte um roteiro e divirta-se. Pelas agências de turismo você fica preso e os passeios não são atrativos e são geralmente as que tentam atrair turistas desavisados por não terem muito conhecimento do mundo do vinho. Como eu já havia alugado carro em Santiago e iria passar bem rápido por lá, decidimos passar o dia na Familia Zuccardi.
 
Essa bodega é bem conhecida pelos vinhos de qualidade, sua produção é mediana perto dos produtores em massa e ainda é uma das poucas que mantém os negócios em família.
Fica situada na região de Maipú, onde fica o escritório e o vinho e o azeite é produzido, mas eles também tem vinhedos na região do Valle do Uco e compram uvas de outros produtores como a Torrontés de Salta para melhorar a qualidade de seus vinhos.

Isso mesmo, eles fazem azeite e de três tipos de olivas diferentes e alguns cortes como se fossem vinho.

Fomos bem recebidos por um rapaz que logo de cara sabia que éramos brasileiros e ele de Brasília. Tomamos um espumante Santa Julia e começamos o wine tour na sala com obras de arte com o vinho como referência  e depois fomos para a área de produção dos vinhos nos tanques de inox e no galpão de guarda com as barricas. Voltamos para o salão para a degustação que foi muito rápida não durando 30 minutos para os três vinhos o que me desagradou bastante. Bem comercialmente o povo foi correndo para a lojinha comprar suas conquistas pessoais e os gifts para os amigos.

Bom, vinhos comprados, pois também sou humano, fomos para o Pan y Oliva, restaurante deles que deve ter sido inaugurado a pouco e fica no meio das plantações de parreiras e oliveiras.

Comida basicamente italiana, mas sem carnes o que é uma pena, pois queria tanto um Malbec. O local é totalmente agradável e rústico fazendo a gente voltar no tempo.

Os pratos e os vinhos conforme venho fazendo virão em breve.

Logo após a refeição, regada ao azeite de produção própria, fomos realizar o Aceite Tour. O guia norte americano, que conhece bem o carnaval brasileiro e resolveu namorar com uma argentina, muito estranho rs. Ele era super alegre e receptivo e podemos dizer que foi a melhor parte da visita que tinha começado em baixa e muito corrida, melhorou no restaurante e foi bem aprazível nessa parte onde conversamos bastante e trocamos muitas informações.

De barriga cheia e felizes, bora para o Hotel.

Não dá pra avaliar muito bem, mas queremos voltar em breve e visitar muitas outras bodegas da região com mais calma e mais critérios!





















Saúde!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Santa Digna Cabernet Sauvignon 2010


Como havia dito, meu objetivo da viagem ao Chile não era só vinho. Em Pucón fui em busca do Volcán Villarrica.

Mas como esse tipo de atividade não dá para fazer de estomago vazio fomos ao Trawen que também trabalha com alimentos orgânicos e possuem pratos bem gourmets a um preço razoável para o Chile, pois a impressão que tive é que lá a comida custa o dobro da nossa.

 A vinícola Miguel Torres tem parceria com o restaurante e eles tinham a opção de garrafa de 1/4 desse rótulo que faz parte da segunda linha da vinícola Miguel Torres que também cultiva suas uvas de forma orgânica no Valle Curicó, uma sub-região do Valle Central.


Como havia dito o restaurante serve pratos exóticos. Minha esposa pediu um raviolli recheado com camarões brancos antárticos ao molho de queijos e eu para acompanhar o vinho pedi o filet de cordeiro patagônico que acompanha batatas e aspargos verdes, ambos deliciosos.


Vamos ao Vinho.

Na taça apresentou um vermelho bem tinto bem escuro e um bom brilho. Aromas de fruta vermelha e baunilha bem colocada.

Na boca mostrou bom corpo e uma leve sobra de álcool com pouca acidez e seus taninos mereciam um pouco mais de descanso.
Apesar de ser um vinho simples acompanhou muito bem a carne que estava ao ponto!



Se achar essa garrafinha por aqui compre para experimentar.

Saúde!

Matetic Corralillo Syrah 2010


Dando continuidade aos vinhos tomados no almoço da Viña Matetic este rótulo de linha de entrada já demonstra o potencial dos vinhos desse produtor.

Não sou fã de pontuações, mas vale destacar que é um vinho que custa abaixo de U$ 50,00 e que qualquer safra recebe no mínimo 90 pontos de qualquer sistema de avaliação.



Como dito no post anterior o Sauvignon Blancs e os Syrah são ícones dessa região.

Esse rótulo varietal da casta Syrah (Shiraz), cultivada com técnicas da agricultura biodinâmica, passou 12 meses em barricas de carvalho.

Vamos ao vinho!

Em taça apresenta um vermelho com bastante brilho e reflexos púrpura. No nariz é bastante aromático com bastante fruta escura, baunilha e muita especiaria da madeira e da uva também. Não sei se estava sobre alguma influência, mas senti um fundo de mentol que é caractístico do Maipo, porém nada demasiado.

Na boca estava potente, mas não agressivo. Ótimo equilíbrio entre acidez e álcool, boa presença de fruta, taninos sedosos com ótimo final. É um vinho bem especiado e caiu como uma luva com o cordeiro unindo a carne de sabor marcante e temperos aromáticos com as especiarias do vinho. Novamente o que contribui muito para essa experiência é a qualidade e a persistência do vinho!

Preciso dizer que indico?

Saúde!

Matetic Corralillo Sauvignon Blanc 2011


Já comentei sobre minha visita à Matetic aqui no blog e apesar de ser corrido foi a melhor visita!

A Matetic é uma vinícola nova e que já surpreende o mundo todo com seus vinhos que são produzidos com conceitos biodinâmicos que vai além dos conceitos da agricultura  orgânica.

Os vinhos mais famosos dessa região são os Sauvignon Blanc e Syrah que se dão muito bem nesse terroir e esse rótulo é da linha de entrada da vinícola e que por sinal demonstra mais qualidade do que muitos vinhos de linha média de outras vinícolas.

Vamos ao vinho!

Em taça amarelo palha brilhante com muito aroma de maracujá e frutas cítricas. A mineralidade é bem destacada que também se sente no olfato.

Na boca surpreende, é elegante e com ótima acidez que com o álcool em equilíbrio dá aquela impressão que o vinho foi moldado para os pratos que estavam na mesa a base

de camarão. Sua persistência é de dar inveja a muitos vinhos top o que tornou a experiência gastronômica ainda mais valiosa ao integrar o vinho com a comida e se manter na boca e na memória por alguns minutos.

Com certeza é aquele vinho de excelente custo benefício que você pode usar para impressionar quem estiver à mesa com você e os pratos forem provenientes do mar.


Saúde!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

OMVdM - Degustação técnica de queijos e vinhos


Nesta quinta-feira, dia 30, às 20h, terá uma degustação diferente: além de conhecer vinhos de qualidade, você vai aprender a harmonizá-los corretamente com queijos. 

Serão apresentados quatro tipos de queijos e quatro rótulos diferentes, que serão testados num exercício para descobrir a correta harmonização e também a "desarmonização" entre eles.

O objetivo é conhecer bons vinhos, experimentar queijos deliciosos e acrescentar informações para preparar essa clássica harmonização do mundo do vinho.

Os queijos e os vinhos serão surpresa, mas uma coisa é certa: a Enoteca O Melhor Vinho do Mundo sempre seleciona produtos de qualidade para seus clientes!

Palestrante: Rosana Ferreira, sommelière formada pela ABS (Associação Brasileira dos Sommeliers), sócia da Enoteca e amante de queijos!
Data: Quinta-feira, dia 30 de agosto de 2012
Horário: 20h
Local: Av. Kennedy, 38, Jardim do Mar, São Bernardo do Campo
Investimento: R$ 50,00 (R$ 30,00 volta em crédito para compra dos queijos e vinhos apresentados na degustação)

Como se inscrever: 
Visite a loja ou envie e-mail deguste@omelhorvinhodomundo.com.br
Mais informações: 11 4121-5576

Conheça as estrelas do encontro:

França e Portugal
Ambos os países são produtores de grandes vinhos e de queijos espetaculares. Vamos descobrir essa clássica harmonização que surpreende até os mais experientes. 
Holanda e Itália
Europa é o berço de grandes vinhos e produz queijos há séculos. Vamos verificar se essa harmonização vai funcionar.

Chile e ????
Um vinho chileno e um queijo de origem ???? uma bela combinação de ótimo custo-benefício para as festas com amigos!

França e Brasil
Nesta harmonização é fácil supor qual é a origem do queijo e a do vinho. Será que você acertou?

Saúde!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Chile - Valle de San Antonio - Viña Matetic


Caros leitores, voltei de férias revitalizado e com muita coisa boa pra contar. Estou organizando as fotos, documentos, anotações e com tempo e carinho vou colocando aqui minhas impressões e recordações de minha viagem.

Fui com minha família passar duas semanas no Chile e na Argentina, portanto o meu foco não era somente vinhos então tive que me dividir entre várias atividades tão prazerosas quanto o vinho como correr pelo saguão do hotel brincando com meu filho. Então quem quiser pode criticar as postagens que estão por vir ou aproveitar as dicas que no fim das contas para mim a viagem foi maravilhosa e enriquecedora!

Desde já agradeço as dicas que recebi do Gil Mesquita do blog Vinho Para Todos e do Cristiano Orlandi do blog Vivendo Vinhos.

E quem quiser conferir mais da viagem e das vinícolas entre no meu Facebook.

Vamos à Viña:

A Viña Matetic fica no  Valle de Casablanca  no caminho de Santiago para Viña del Mar / Valparaiso só que mais para o lado de Cartagena que fica mais ao sul.

Escolhi essa vinícola por fatores super interessantes que vão desde a produção sustentável e não agressiva ao meio ambiente à sua estrutura dedicada ao enoturismo que vai além daquela básica e corrida apresentação de como os vinhos são produzidos. Além da visita eles possuem passeios a pé, de bicicleta ou cavalgadas pelo Valle del Rosario, além do hotel e restaurante. Eu tinha reservado a visita com degustação, cavalgada e almoço, porém devido a problemas logisticos ficamos só com o almoço que por si só já valeu o dia.

A entrada já começa muito bem com pães e antepastos com destaque para o foie gras com toques de whisky e cebolas carameladas.
Logo após vieram as entradas que foram a salada de folhas (da própria viña) com camarões e risoto de funghi e os pratos principais que foram o cordero magallánico e o da minha esposa um prato bem elaborado com camarões. Acompanhando do início ao fim foram o vinhos em taça da linha Corralillo (Sauvignon Blanc / Syrah) que em breve estarão aqui no blog.

Comida deliciosa e harmonização perfeita.

Como só almoçamos a conta não ficou muito alta (R$ 120,00 - R$ 150,00), pois eles são bem justos nos preços que seriam o dobro se estivéssemos na grande Santiago.

Se você tiver tempo acho que deve valer muito a pena fazer o passeio a cavalo principalmente se tiver crianças, o tour degustação e o almoço no restaurante deles, deve ser inesquecível e dou certeza de que quando tiver outra oportunidade e com mais planejamento irei voltar para aproveitar melhor essa região.

Saúde!

Mais fotos:
























       
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