sexta-feira, 29 de junho de 2012

Quinta de Bons-Ventos 2010



Um vinho completamente diferente de qualquer expectativa para um vinho português. Feito com as castas Castelão (Periquita), Camarate, Tinta Miúda e Touriga Nacional é bastante diferente dos cortes que estamos acostumados com Touriga Nacional do Douro e Ribatejo, na avaliação darei mais detalhes. Somente parte do vinho estagia de 3 a 4 meses em pipas (barricas) de carvalho.

É produzido pela Casa Santos Lima e pode ser encontrado na OMVdM ou na Andina em frente ao Mercado Municipal de SP onde o encontrei em promoção.

Vamos ao vinho.

Em taça a cor é vermelho escuro e no nariz traz fruta vermelha escura, especiaria e chocolate.

Na boca mostra de cara os taninos firmes, de pegada na boca, boa acidez e corpo mediano e complexidade bem acima do seu custo x benefício, típico de um bom vinho português. Final com uma ponta de amargor, resinoso / licoroso, o que se torna interessante porque acaba equilibrando a secura da boca causada pelos taninos.

Um vinho simples e correto que está a par de muito vinho que custa o dobro do seu preço.

Saúde!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Arrogant Frog Lily Pad Noir 2010



Não se assuste esse vinho não tem nada de arrogante. Na realidade esse nome se trata de uma brincadeira ("sacanagem") dos ingleses com os franceses os chamando de sapos arrogantes e em síntese servir alcunha e protesto contra os próprios franceses que sempre tiveram preconceito com os vinhos das regiões do Languedoc.

É proveniente de Pézenas que fica próximo a Montpellier na região de Languedoc-Roussillon no sul da França e à beira do Mediterrâneo. A filosofia da vinícola é produzir vinhos jovens, frutados e elegantes para ganhar o público jovem e brigar com os vinhos do novo mundo.

Esse é um varietal de Pinot Noir produzido de forma orgânica onde metade do vinho passa 7 meses em barricas novas de carvalho e mais 2 meses em garrafa antes de sair do mercado.

Vamos ao vinho!

Em taça tem pouca transparência com cor vermelho granada escurecido como se pode reparar na foto é um Pinot mais escuro que a média. A maior diferença desse Pinot é que ele inicia nos frutos escuros (amoras e mirtilo) e doces e evolui para a tradicional fruta vermelha como o morango e a cereja. Também mostra baunilha de barricas de qualidade.

Na boca confirma o olfato, médio corpo e boa acidez. Sobra um pouco de álcool no começo, mas não chega a incomodar. Bom final com média persistência.

Um vinho interessante e bem diferente mostrando que dá pra inovar bastante com a Pinot Noir.

Saúde!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Adobe Reserva Gewurztraminer 2011



Não tem nada melhor do que tomar um vinho com a comida em harmonia.


Foi o caso desse exemplar que acompanhou muito bem o salmão no azeite com gengibre.


A Viña Emiliana é muito conhecida por ser ecológicamente correta em vários aspectos e produz esse Gewurztraminer no Vale do Rapel, mais precisamente no Vale do Colchagua.


É um vinho jovem, safra 2011, somente 4 meses em tanques de inox.


Vamos ao vinho.

Na taça é amarelo claro e brilhante, mostra bastante fruta no nariz, um pouco de floral e citrino. 

Na boca é bem refrescante e tem uma acidez muito boa. Bem leve o que se nota até pela cor, pois os Gewurz que conheço são um pouco mais aromáticos, minerais e mais intensos na cor o que dá outra identidade ao vinho.

Esse acabou ficando ideal pois combinou super bem com o gengibre que complementou a leveza do vinho.

Saúde!

Yealands Way Pinot Noir 2010



 Faço das palavras de minha esposa as minhas palavras: "Nossa que exótico! Diferente de tudo que eu já tomei, tem algo de cravo."

Pasmem, imagine um ótimo neozelandês, você logo pensa em vinhos acima de R$ 100,00. Aproveito e parabenizo o grupo Pão de Açúcar pela iniciativa de trazer esses excelentes vinhos da vinícola Yealands. Essa linha de entrada custa por volta de R$ 40,00 e se comprar mais de uma garrafa tem desconto o que o torna de excelente custo x benefício. Não vejo a hora de experimentar os brancos - Riesling, Gewurztraminer e Sauvignon Blanc! Também fiquei sabendo que em torno de um mês os rótulos da linha boutique (Reserva) dessa vinícola estarão presentes em importadores aqui no Brasil. Ótima notícia!

Como sou pinoteiro comecei pelo Pinot Noir que é comporto por parcelas de uvas provenientes de dois vinhedos o de Marlborough (Norte da Ilha Sul) e Central Otago (Centro-sul da Ilha Sul), apenas uma parcela do vinho estagia em carvalho prezando fruta e elegância.

Vamos ao vinho!

Na taça é vermelho rubi pouco translúcido. Aromas de frutos vermelhos e rosas, especiarias com o cravo bem nítido entre elas.

Na boca é elegante e suave com acidez marcante e taninos finos. Equilibrado e o álcool aquece a garganta, mas não incomoda nem um pouco e mesmo tomando metade da garrafa conseguiria continuar. Ótimo final e permanência onde o cravo se repete deixando até mesmo aquela dormência na língua, é incrível como conseguem isso.

Ótima experiência para quem gosta de Pinot Noir e vinhos gastronômicos, não deixe de experimentar.

Saúde!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Paco & Lola Albariño 2007


Esse é um branco para quem gosta de vinhos de personalidade.


 Mais uma vez tentei a sorte, pois vinhos brancos não são de guarda, mas a safra corrente é a de 2008 então esse vinho não está tão velho assim. 

Esse vinho é produzido pela Sociedade Cooperativa Vitivinícola Arousana SCG que fica na região noroeste da Espanha denominada Rías Baixas ao norte de Portugal que utiliza na mesma região a mesma casta Albariño - Alvarinho para a produção do vinho verde.

Vamos ao vinho!

Na taça é amarelo palha com aromas de frutas cítricas e ácidas em especial a maçã verde que é facilmente perceptível.

Na boca ele mostra uma explosão de mineralidade e acidez que percorre toda a boca preenchendo muito bem e revelando sua fama de juventude. É um vinho marcante e de longa persistência complementando na boca a sensação da maçã verde como se eu tivesse acabado de chupar uma bala com um pouco de giz.

Vinho jovial dedicado ao público jovem com um design interessante e detalhe da rolha com o '&' e as bolinhas combinando, super bacana.

Mais um vinho excepcional que realmente valeu o risco de compra pela metade do preço. Deve ser delicioso com frutos do mar, peixes ou marisco.

Saúde!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fratelli Cella Lambrusco Bianco Dell'Emilia


Encerrando o fim de semana, aniversário de meu pai, meu grande companheiro que me ensinou a gostar e tomar vinho a muito tempo. Lembro-me de quando as pessoas diziam que o Brasil não é terra pro vinho e ele respondia que vinho é somente para pessoas de fino trato.

Eu devia ter levado algo especial, mas fica pro próximo fim de semana.

Esse é um vinho frisante símbolo de sua região a Emilia Romagna, tanto que a leva no próprio nome. Há muito esse vinho é difundido no Brasil e possui diversos produtores na Itália como esse Fratelli Cella (Irmãos Cella).

É um vinho IGT (Indicazione Geografica Tipica) como explicado no post do Formentini que é uma classe de vinhos mais simples, porém não menos agradáveis e gostosos de beber. Também existem os DOCs, superiores, que são pouco difundidos em nosso mercado.

Esse tipo de frisante é diferente dos espumantes, pois já na primeira fermentação nos tanques de inox o CO2 se mantém aprisionado e na seqüência é engarrafado como se fosse um refrigerante.

É produzido com castas tipicamente italianas que também levam o mesmo nome do vinho a Lambrusco. Finalizando ele é do tipo Amabile, o mais doce, que vai bem como entrada ou salada e pratos leves.

Vamos ao vinho.

Na taça é amarelo claro com reflexos dourados, no nariz uma pequena intensidade de frutos amarelos e fermento.

Na boca é bem adocicado, média para baixa acidez e o álcool nem se percebe.

Um vinho suave e leve que não termina com amargor que demonstra cuidado com sua produção.
Simples e correto para o momento.


Saúde!

Viñedo de los Vientos Tannat 2010



Como havia dito antes, escolhi vinhos tânicos para acompanhar a feijoada do fim de semana.

Esses vinhos vieram na assinatura do ClubeW que manda pra minha casa mensalmente um par de garrafas que custam em torno de R$ 50,00 cada e selecionam uma vinícola para representar cada mês.

Lagarde é de Julho de 2011 e esse Tannat é mais recente de Maio desse ano. São vinhos medianos com bom custo x benefício (o que nem sempre acontece!), pois como atualmente é o maior clube de vinhos do Brasil conseguem importação em grandes quantidades o que acaba gerando um custo bem abaixo do mercado, além de oferecer um desconto para sócios em todo o site.

Uma boa alternativa para quem quer se aventurar no mundo do vinho que tem uma qualidade superior aos vinhos de mercado e não tem acesso aos grandes importadores em São Paulo ou algumas capitais do País.

Esse Tannat é produzido pela Viñedo de los Vientos na região de Atlântida / Canelones e o foco dessa vinícola é o mercado externo o que deu para perceber na personalidade do vinho.

Vamos ao vinho.

Na taça e vermelho escuro, quase uma tinta. No nariz mostra a fruta vermelha bem adocicada e madura com especiarias.

Na boca é tânico no ponto certo o que espanta em um vinho jovem que passou somente 30% em madeira (prazo ?), o álcool incomoda no início, mas que melhora com tempo em taça, notas adocicadas e boa persistência sem amargor.

Um vinho interessante que vale a pena para quem quer experimentar um típico Tannat Uruguaio.

Saúde!

Lagarde Malbec DOC 2009



 Esse fim de semana teve feijoada e para acompanhar as carnes bem untuosas que acompanham esse prato típico brasileiro escolhi vinhos potentes como o Malbec e um Tannat que será o próximo post.

Isso mesmo, Malbec não é só para churrascos e vai bem com outros pratos que casam os taninos com aquela gordurinha das comidas mais pesadas como a feijoada.

Esse varietal da casta Malbec é da bodega Lagarde que produz vinhos de alta qualidade desde 1897 e é uma das principais fundadoras da primeira Denominação de Origem da Argentina, a D.O. Luján de Cuyo, próximo a Mendoza  que é a origem da maior parte dos vinhos argentinos.

Vamos ao vinho.

Em taça é vermelho bem escuro de manchar a taça. Precisou de no mínimo 1 hora para abrir os aromas, estava bem fechado mesmo, aromas de frutos escuros, chocolate e especiaria da barrica (12 meses) e um toque floral bem interessante.
Na boca é equilibrado, ótimos taninos que preenchem a boca e removem a untuosidade deixando uma maciez agradável em boca e bem persistente.

Agradou a muitos no fim de semana e posso dizer que está acima da média em custo x benefício.
Ansioso pelo Lagarde Guarda.

Saúde!

Forster Mariengarten Kabinett Riesling 2009



Boa companhia, ótima comida e um bom vinho, um momento fantástico na enoteca OMVdM onde conheci novos amigos, provei a salada de salmão defumado com quinua que harmonizou perfeitamente com esse Riesling alemão.

Produzido pela Weingut Eugen Müller na região de Pfalz que produz ótimos vinhos. Pesquisei sobre a classificação de vinhos alemães, porém ela é bem diversa e um pouco complexa e pelo que entendi Kabinett (gabinete) é uma qualidade que se dá a vinhos meio-secos o que se encaixa nesse vinho.

Vamos ao vinho!

Na taça mostra um amarelo claro bem dourado, aromas agridoces e perfumados com floral branco bem destacado.

Na boca é adocicado sem enjoar, média acidez e traz a lichia claramente com toques de mel.

Um branco excelente que acompanha comida e vai bem até como entrada para aquecer o paladar. É docinho e agrada o público feminino e pode não agradar muito quem gosta de vinhos realmente secos o qual indico os Trocken como o Anselmann já comentado aqui no blog.

Saúde!


Vale da Mina 2008



Outro vinho tomado na enoteca OMVdM, mas dessa vez peguei leve com um vinho regional da região do Alentejo. Tenho um imenso carinho por Portugal, as pessoas, os lugares, sua comida e seu vinho.


É um vinho de entrada da vinícola Van Zellers e Co. de custo x benefício muito interessante e produzido com as castas Trincadeira 40%, Castelão 30% e Aragonês 30% e não passa por madeira. Por mais simples que seja leva a assinatura de Cristiano Van Zeller e Luís Duarte que são grandes WineMakers de Portugal. Para se ter uma idéia o Luis Duarte é o responsável pelo projeto do renomado Esporão.

Vamos ao vinho.

Na taça é vermelho com bom brilho e com fruta vermelha e algum floral no nariz. Com o tempo aparece um pouco de especiaria bem de leve.

Na boca é suave com bastante fruta e bons taninos. Bom equilíbrio com acidez bem presente e baixa persistência.

Redondo e ótimo para o dia a dia com o custo até R$ 30,00. Demonstra claramente a nova escola e tendência dos vinhos portugueses. Realmente vale a pena.

Saúde!

El Principal 2006



Acredito em pré-destinação e na sexta sabia que algo bom iria acontecer ainda mais depois de um dia cheio de trabalho.


Não podia ter sido melhor, ótima comida e ótimos vinhos e logo de cara um vinho eleito entre os dez melhores do Chile.

Esse veio da região do Alto Maipo, excelente terroir para a Cabernet Sauvignon (83%) e Carménère (17%). A Viña El Principal é altamente premiada e reconhecida por seus vinhos tanto que esse rótulo é o top da vinícola e é produzido somente em grandes safras. Não é a toa que cada garrafa vale mais de R$ 240,00 e na enoteca O Melhor Vinho do Mundo tive a oportunidade de bebê-lo pagando por taça. Somente bebendo para perceber que vale cada centavo.

Vamos ao vinho!

Na taça mostrou um vermelho bem escuro com reflexos violáceos. É um vinho que se deve deixar mais de hora na taça evoluindo para mostrar sua complexidade aromática que vai das frutas vermelhas, o eucalipto que é uma marca do Maipo, frutos escuros e bálsamo que é difícil tanto de encontrar nos vinhos quanto identificá-lo na minha ocasião.

Na boca é de um equilíbrio álcool - acidez ímpar, ótimo corpo digno de grandes vinhos com traços do chocolate evidentes e provenientes de ótimas barricas de carvalho (18 meses). Especiarias da madeira e da Carménère dão o toque que deixa o vinho muito especial.

É um vinho que com certeza trarei quando visitar o Chile e da própria vinícola se possível.

Saúde!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Fox Brook Cabernet Sauvignon 2010


Mais um vinho da Andina o qual faz parte de um kit de vinhos que saíram pela metade do preço e lógico que quis saber o porquê dessa queima e me explicaram que era por causa de defeitos, calma..., defeito de rótulo ou até mesmo aparência da garrafa, ufa..., como é terrível esse comportamento de levar a aparência em conta. Coisa do ser humano, você compraria uma casa ou um carro feio? Polêmico mesmo esse assunto.

Bom, voltando ao foco, esse é um Cabernet Sauvignon californiano produzido em Sonoma no famoso Napa Valley próximo a San Francisco. Pesquisei um pouco e achei informações que essa vinícola faz parte de um grupo chamado Bronco Wines que também tem participação da Coca-Cola. Sinistro isso.

Outra coisa interessante e que também aprendi com esse vinho é sua composição de castas onde 75% são Cabernet Sauvignon, 11,6% são Rubired, 5% de Ruby Cabernet e 8,4% outras variedades. Até o momento não tinha ouvido falar nessas uvas Rubired ou Ruby Cabernet e pesquisando novamente vi que essas uvas são conhecidas como uvas Olmo por causa de seu desenvolvedor Dr. Harold Olmo que as desenvolveu através de cruzamentos sendo a mais consagrada a Ruby Cabernet que vem do cruzamento da Cabernet Sauvignon e Carignan, ambas Vitis Vinifera, muito utilizada para cortes conferindo cor e acidez ao vinho. Em segundo vem a Rubired vem do cruzamento da Vitis Vinifera Tinto Cão e da já Híbrida Ganzin Alicante que vem do cruzamento da Vitis Rupestre Armon Rupestre Ranzin e da Vitis Vinifera Alicante Bouschet, dessa forma criando uma uva mais resistente ao calor e com muita cor, sendo utilizada para dar cores mais tintas aos vinhos. Coisa de americano mesmo.

Nossa, que aula de genética!

Podemos dizer que esse é um vinho de super mercado nos Estados Unidos, pois seu custo gira em torno dos U$ 10,00 e aqui no Brasil  em torno de R$ 40,00 o que podemos dizer ser um vinho barato se comparado aos Mondavi da vida. Um detalhe que acho importante frisar é que esse vinho de baixo custo é fermentado em tanques de aço juntamente com chips (partilha) de carvalho, tornando o processo muito mais rápido e barato sem passar pelos barris e não menos polêmico, pois a comunidade enófila execra esse tipo de procedimento cada vez mais adotado.

Vamos ao vinho.

Na taça mostra coloração vermelho rubi com brilho. Aromas de frutos vermelhos escuros, muita madeira e baunilha e alguma especiaria.

Na boca mostrou equilíbrio entre álcool e acidez, aposto que a variação do corte é justamente feito para criar esse balanço, mas sobrou madeira e algo residual e resinoso que gruda na boca me desagradou dando o ar de vinho maquiado para dar sensações onde não existem muitas.

Para mim se tornou um vinho exótico e didático e tenho certeza que existem produtos de qualidade superior com essas castas híbridas e que me deixam curioso. Quem sabe em uma oportunidade não experimento lá mesmo?

Saúde!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cono Sur Bicicleta Riesling 2009


Estou fazendo um curso no centro e dei uma passada na Andina e esse vinho me chamou a atenção.

Já experimentei o Pinot Noir e como gosto da casta Riesling, não resisti.

A Cono Sur produz bons vinhos e esse é produzido na região de Bio Bio que fica bem ao sul das regiões produtoras.

Vamos ao vinho.

Na taça mostra amarelo dourado e aromas cítricos,  florais e adocicadas com notas de pêssego. Apesar das videiras se encontrarem em solos minerais o vinho não mostra muitos traços.

Na boca é fresco e tem boa acidez, o álcool quase não aparece e tomei mais da metade da garrafa sem  nenhum incômodo. É muito fácil de tomar e tem boa persistência.

É interessante, mas achei que o Winemakers Lot da CyT, que é da mesma região, tem mais personalidade e sem falar que os alemães são superiores.

Saúde!

Formentini Montepulciano D'Abruzzo 2009


Não faço parte da CBE, mas novamente sem querer tomo um vinho cujo tema foi escolhido por eles.

Dessa vez estava no shopping com minha esposa e como diversas vezes vamos ao Spoleto comer uma massa.

De longe percebi que eles voltaram com alguns vinhos além dos dois que já experimentei por aqui, Prosecco Bellussi e Formentini Lambrusco. Agora só falta experimentar o Trebbiano.

A Tenute Formentini é um grupo mantenedor de alguns produtores entre eles a Libero Formentini em Ghedi na região de Brescia próximo ao Lago do Garda a leste de Milano no norte da Itália.

É produzido pela casta que leva seu nome a Montepulciano D'Abruzzo.

Vamos ao vinho.

Na taca é vermelho escuro com pucos aromas se mostrando bem simples e com alguma lembrança de fruta vermelha escura.

Na boca é suave com baixa acidez e pouco corpo e baixa persistência com leve amargor no final que não incomoda muito.

É desses bem fáceis de agradar e beber afinal é um vinho dedicado para grandes públicos e deixa leve lembrança de ameixa.

Bem parecido com o Lambrusco, mas sem o frisante.

Saúde!

domingo, 3 de junho de 2012

Yellow Tail Chardonnay 2010


Queria beber algo diferente com meu pai e passei rápido no mercado o que me deixou um pouco irritado pelo fato de não encontrar um bom rótulo branco e por muito mais de 90% das opções serem de vinhos tintos. Deixa pra lá.

Esse vinho é um australiano dos que mais investem em marketing mundo a fora com sua estratégia que visa atingir a fatia do mercado que consome outras bebidas como cerveja e destilados e aqui no Brasil é representado pela abflug.

Produzido Casella Wines na região de New South Wales próximo a Canberra. Não entendo muito bem das regiões vinícolas australianas e eles não são muitos ligados ao sistema de denominações de origens como na Europa e outros países.

Vamos ao vinho.

Na taça é amarelo cristalino com reflexos dourados claro e aromas de frutos amarelos bem destacados.
Na boca é simples e de acidez mediana com toques bem adocicados que devem agradar a todos os públicos. 

Concordo que é muito diferente de qualquer exemplar de Chardonnay do velho mundo ou latino, mas acho que não deve ser utilizado de parâmetro. Interessante para experimentar.

Saúde!
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