sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Auguste Bessac Côtes du Rhône 2010


Mais um exemplar da região do Rhône que fez parte do ClubeW de Junho e que fez par com o rótulo de mesma linha porém proveniente da região bem próxima denominada Lirac.

Quem quiser conhecer mais sobre o produtor relembre: Auguste Bessac Lirac 2010, ou se preferir saber mais sobre a região de Côtes du Rhône relembre: Côtes du Rhône Léon Perdigal 2010.

Esse rótulo é um corte tradicional que respeita sua denominação e leva as castas Syrah, Grenache e Mourvèdre colhidas nas comunas de Vaucluse a leste e Gard a oeste do rio Rhône que são bem distantes entre si e devem influenciar bastante na identidade do vinho.

O vinho é vinificado separadamente e depois de cortado descansa 8 meses em barricas de carvalho americano e francês e sua graduação alcoólica é de 14.5.


Vamos ao vinho!


Em taça é rubi com reflexos pouco violáceo e média transparência. Novamente a predominância do álcool no início incomoda da mesma forma que ocorreu com o Lirac, mas com o tempo ameniza e aparecem as frutas vermelhas ácidas como framboesa e as especiarias sem muita evolução.
Na boca a acidez ajuda com o álcool e depois de uma hora aberto se mostra um vinho mais agradável e que caiu mais no meu gosto que o Lirac. Os taninos são destaque e o final é agradável com boa persistência.

É gastronômico e interessante para confrontar com outros vinhos da mesma região, pois está em um patamar superior, mas não para o dia a dia em minha opinião.

Saúde!

sábado, 20 de outubro de 2012

Carlos Reynolds Colheita 2009


Outro vinho do Clube da Wine que dessa vez acompanhou muito bem uma pizza de embutidos.

Esse exemplar é produzido no sul de Portugal, mais precisamente na região de Portalegre no Alentejo, que atualmente está em voga por ter entrado recentemente no cenário vitivinícola com vinhos de excelente qualidade.

Produzido pela vinícola Gloria Reynolds da família Reynolds de origem inglesa e que que mudou para Portugal no século XIX.

Suas castas são Aragonês (40%), Trincadeira (40%) e Alicante Bouschet (20%) que são fermentadas em "bolseiros" de carvalho por oito meses e na sequência decantado e filtrado em filtros de terra.



Vamos ao Vinho!

Em taça é Vermelho rubi escuro e trans bons aromas de fruta vermelha e um toque de floral e madeira.

Na boca é fácil de beber com álcool muito bem integrado à acidez, bons taninos e repete a fruta. Ótimo final.

Foi muito bem com a pizza, mas merecia um prato mais complexo e à altura.

Saúde!

Dancing Bull Cabernet Sauvignon 2010


Mais um vinho do ClubeW que recebi recentemente e que prontamente levei para aquele tradicional churrasco de domingo.

Esse rótulo proveniente da Califórnia, Estados Unidos, é produzido na região de Napa Valley com uvas das regiões do Condado de Sonoma e Vale Central.

A E&J Gallo é a maior vinícola do mundo e produz algo em torno de um bilhão de litros de vinho por ano o que significa uma produção maior do que alguns países.

Esse Cab, como eles chamam os Cabernets, passa por 3 meses em barricas de carvalho americano lógico.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi escuro bem tinto. No nariz traz notas de fruta em compota e notas bem adocicadas.

Em boca tem bom corpo e os taninos estão tinindo. Álcool e acidez equilibrados juntamente com um bom final o tornam um vinho bem feito.

Foi muito bem com a carne churrasqueada.

Saúde!

Côtes du Rhône Léon Perdigal 2010


Esse foi um presente de meu irmão mais velho Alexandre que mora em Porto Alegre e me presenteou no meu aniversário com esse exemplar francês que é importado pela grande rede Zaffari que atualmente possui uma grande parcela no varejo do Rio Grande e expandiu seus negócios aqui em São Paulo.

Eu não consegui encontrar muitas informações sobre esse produtor, o que é comum de acontecer em diversas regiões de pequenos produtores que é o caso da França. Para conhecer melhor o mais fácil é viajar ao local e escutar diretamente as histórias e sua história.

Bom, como não consegui muita informação, vou dar maiores detalhes sobre a região que foi a primeira a receber o AOC (Appellation d'Origine Contrôlée) e que aliás elabora ótimos vinhos e na minha percepção essa região está aparecendo mais aqui no Brasil e desviando um pouco o foco de Bordeaux!

Côtes du Rhône fica no sudeste da França (amplie o mapa clicando nele) e é dividida em diversas sub-regiões demarcadas  e mais conhecidas por serem cortadas pelo rio Rhône. Esse região que já produziu os vinhos favoritos da majestade e do clérigo produz vinhos tintos, rosés e brancos e a uva base desses vinhos é a Grenache.

As qualificações dessas regiões começam com o Cotês du Rhône - AOC que é o caso desse rótulo composto de Grenache, Syrah e Mourvedre. Uma escala acima temos os Côtes du Rhône Villages onde somente 95 produtores possuem essa denominação e mais 18 podem trazer no rótulo o nome da região. Finalizando os que possuem os maiores níveis de exigência são os Crus de altíssima qualidade. Se quiser mais informações pode acessar o site do INAO que regulamenta as denominações francesas.

Vamos ao vinho!

Na taça mostrou vermelho e aromas típicos de fruta vermelha como groselha e um pouco de floral e especiaria.

Na boca mostrou é equilibrado com pouco álcool sobrando no começo, mas mostra elegância e boa acidez. Bom final.

Saúde!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Alvarez de Toledo Mencia Roble 2008



Tai um vinho espanhol que não leva Tempranillo e vem como uma proposta de mostrar outras características desse país que tem uma diversidade viti-vinícola muito além do que nos é mostrado.

Esse vinho veio através do ClubeW e essa seleção é de um produtor da região de Bierzo a centenária Alvarez de Toledo.

Bierzo fica no noroeste da Espanha na província de León, bem próximo da região de Rías Baixas de onde provei o Paco & Lola um branco excepcional!

Essa região cultiva uvas das castas tintas Mencia , Garnacha e brancas Doña Blanca , Godello e Palomino, mas são os vinhos da Mencia que são bem cotados na região.

Vamos ao vinho.

Na taça é rubi violáceo e traz aromas de fruta vermelha madura e baunilha da madeira. Não mostra muita complexidade.

Na boca tem baixa acidez e podia ter um pouco mais de corpo, mas é muito correto e tem bons taninos. No final traz um pouco de mineralidade e boa persistência o que acaba valorizando mais o vinho.

É um vinho simples e que através do clube se torna viável já que seu custo por garrafa acaba ficando até R$ 50,00.

Saúde!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Finca Flichman Gestos Malbec 2009


Mais um final de semana de bons vinhos e no domingo um bom vinho e uma boa carne.

Esse vinho comprei em Mendoza por menos de R$ 30,00 e confesso que foi a proposta que me seduziu. Gosto muito do estilo dos Malbecs elaborados com cortes de altitude onde a famosa e conhecida bodega Catena Zapata se faz especialista.

Esse rótulo não tão comum pertence à nossa conhecida Finca Flichman que está presente em abundância nos mercados e a linha Gestos tem essa finalidade de apresentar um corte da mesma cepa, porém de altitudes diferentes.

Essa linha também possui rótulos com  as cepas Cabernet Sauvignon e Shiraz feitos da mesma forma que esse Malbec onde 50% é proveniente da região de Tupungato a 1100 metros e os outros 50% da região de Barrancas a 700 metros de altitude.

Dessa forma o clima, o solo entre outros componentes de terroir transmitem uma essência totalmente diferente para as uvas.

O vinho descansou por 6 meses em barricas de carvalho francês e americano e mais 4 meses em garrafa.

Vamos ao vinho!

Na taça é violáceo e traz aromas de fruta escura como ameixa e um toque discreto da madeira e um pouco de chocolate.

Na boca tem bom corpo, taninos de qualidade que casaram muito bem com o churrasco e confirmação da ameixa com bom final e persistência média para baixa.

É um vinho um pouco acima dos vinhos simples e muito bem feito que soma características da mesma uva de forma interessante.

Saúde!
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