domingo, 3 de novembro de 2013

La Petite Perrière Pinot Noir 2011

Para encerrar bem esse último fim de semana abri esse francesinho da região do Loire de um produtor que aparentemente não decepciona.


Esse vinho é produzido pela Domaine Guy Saget e passa muito pouco por madeira o que torna o vinho interessante por preservar as características da fruta e sendo assim deve ser tomado ainda jovem.


Relembre o Muscadet.


Vamos ao vinho!


Em taça é rubi violáceo com bom brilho e média transparência. Os aromas trazem notas adocicadas, baunilha e um floral interessante que foge das tradicionais frutas vermelhas.

Em boca tem estrutura e médio corpo que agradam quem gosta desse estilo de vinho. Taninos vibrantes e boa acidez chamam uma comida mais trabalhada, mas não untuosa. Acredito que um prato com funghi ou um peixe de sabor marcante deva ir bem com esse rótulo, pois ele está além dos Pinots tradicionais.

Saúde!

sábado, 2 de novembro de 2013

Meridian Pinot Noir 2008

Quando vi esse vinho na Mistral fiquei encucado, pois como o próprio nome diz ele é um Pinot da região de Pavia que fica no norte Itália.
Porém a Meridian é um produtor da Califórnia que produz vinhos simples na faixa de U$ 10,00, mas ao que parece algum produtor italiano deve ter algum tipo de parceria com eles.

Segundo o site da Mistral o vinho passa 6 meses em barrica e não informa muito além disso.

Como estava com a minha maletinha e iriamos comer peixe resolvi arriscar e qualquer problema abriria outro Sauvignon Blanc (esse último fim de semana estava inclinado a eles rs.).


Vamos ao vinho!

Em taça apresentava coloração violácea com leve aparência de evolução nas bordas. Aromas bem definidos de cereja e framboesa, algo herbáceo e terroso.
Em boca é bem equilibrado e sua acidez e taninos bem polidos pedem comida. Um vinho simples de persistência mediana. Acho que se fosse um pouco mais barato seria bacana, mas ando chato com Pinot e seus preços.

O conjunto não foi tão bacana como o do último post, mas agradou bastante. O prato harmonizado foi um abadejo com molho de camarão, mussarela e parmesão.


Saúde!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Amayna Sauvignon Blanc 2011

Estava com essa garrafa guardada a um tempo a qual comprei por já ter ouvido falar muito bem do rótulo.

Outro fato que pesa é que gosto muito dos vinhos da Província de San Antonio e rótulos como esse do Valle de Leyda nunca me cansam.

Resolvi abrir devido ao fato de ter ido à praia e um traço forte dos vinhos dessa região é a mineralidade.

Outros brancos chilenos que também me encantam pela mineralidade são os do Valle Limarí que despontam em personalidade.


Novamente estive no Barracuda Beach Bar na praia de Toque Toque Pequeno em São Sebastião. Gosto muito de lá principalmente por ser uma área mais reservada, se é que ainda exista isso em São Paulo. Da última vez tomei um Riesling Alemão (relembre) e novamente a experiência foi fantástica com esse chileno.

Produzido pela Viña Garcés Silva que por sinal leva muito a sério a questão de informação sobre seus produtos, basta acessar o site, não passa por madeira (já li comentários empolgantes sobre o Barrel Fermented).

Vamos ao vinho!


Em taça é amarelo bem claro e seus aromas, que já se sentem ao abrir a garrafa e servir o vinho, iniciam com notas minerais, herbáceas (grama), cítricas como a lima e o frutado do maracujá bem de leve.

Na boca o maracujá aparece novamente e dá a vez para o mineral a ponto de deixar um traço salgado de leve na boca. Muito elegante e harmônico com excelente final e persistência.

Casou maravilhosamente com a salada de rúcula, manga, tomate, salmão, mozarela de búfala ao molho de iogurte com maracujá e com o abadejo que tem a carne branca suave, macia e tenra. Simplesmente dos deuses!

Saúde!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Tilia Chardonnay 2012

Voltei outra vez ao restaurante Di Cunto e estava com vontade de comer algo do mar com um vinho branco.

A opção era o St. Peter que novamente pedi com arroz e legumes, mas dessa vez não foi. Lugar bonito e comida feia e sem sabor não adianta para mim.

Posso ir a lugares extremamente simples e até mesmo estranhos, mas se a comida estiver boa tudo fica lindo.

Mas vamos lá né.

Para completar o casal já que no último post eu havia experimentado o Tilia Malbec Syrah dessa vez eu fui no Chardonnay.


Vamos ao vinho.

Em taça é amarelo dourado e seus aromas são simples e definidos. Cítricos e baunilha são bem identificados, mas não me empolguei muito por causa da qualidade da refeição.

Na boca tem boa fruta e a madeira não incomoda. Bela acidez e final agradável completam e o tornam um vinho interessante para quem gosta de Chardonnay com um toque de madeira sutil e elegante a um custo mais abaixo dos grandes rótulos. Se fosse mais complexo lembraria de longe o Catena, mas também custaria uns R$ 30,00 a mais.

Saúde! 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tilia Malbec Syrah 2012

Estava de passagem pelo Mooca PLaza Shopping e me deparei com o restaurante Di Cunto que já possuía uma certa fama desde os anos 90 quando estudava na Móoca. Reparei que eles serviam uns pratos executivos a preços interessantes e resolvi experimentar e verificar se eles tinham 1/2 garrafas que são ideais para ocasiões como essa.

Como geralmente faço na primeira vez que vou a um restaurante pedi carne, mas logo vi que o cardápio é fraco nos acompanhamentos e para não comer batata frita fui de arroz com ervas e legumes. Ao pegar a carta de vinhos me deparei com esse Tilia que acompanharia bem o meu Beef. Aparentemente eles devem ter uma parceria com a Vinci que representa o produtor Bodegas Esmeralda e o vinho possui site próprio onde logo na entrada conta a respeito da árvore Tilia que também é utilizada para produzir um chá calmante.

O corte é 50/50 e passa seis meses em barricas mescladas e tem por trás nada menos que a assinatura do enólogo Alejandro Viggiani que também já deixou sua arte na Bodega da família catena.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com reflexos violáceos e seus aromas trazem bastante tipicidade da região de Mendoza com notas de fruta vermelha e escura e algum detalhe da madeira.

Na boca é super macio com bastante fruta e acidez equilibrada. Álcool na medida e com seus poucos taninos bem adestrados. Persistência mediana e final agradável completam o vinho.

Foi bem com a carne apesar pegada leve, mas acho que deve ser mais interessante com massas simples por ser bem frutado e não muito dotado de acidez.

Saúde!

domingo, 6 de outubro de 2013

Porto Comenda 10 anos Tawny

Para completar o encontro com nossos amigos Elizeu e Camila a sobremesa foi Gorgonzola com vinho do porto.

Esse rótulo eu peguei às pressas no supermercado Extra e o mesmo é elaborado pela Casa Manoel D. Poças Junior que ainda é um dos poucos produtores familiares de Portugal.

Sinceramente eu aprecio mais o gorgonzola com o Porto Ruby, mas essa garrafa me chamou tanto a atenção que resolvi arriscar.

No site do produtor eu não encontrei nada a respeito desse rótulo, mas aparentemente eles produzem diretamente para o Grupo Pão de Açúcar. Procurando um pouco mais descobri que é feito com as castas tradicionais Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, mas não é uma informação confiável. Passa 10 anos em barricas e foi engarrafado em 2012 conforme descrito na garrafa.

Vamos ao vinho!

Apresenta cor avermelhada (framboesa) com as bordas acastanhadas  e no aroma sobra um pouco de álcool. Amêndoas, notas doces e da madeira dão o tom, mas não impressionam.

Na boca tem pouca presença e mostra bastante o álcool no início que melhora com o tempo. Médio corpo e persistência finalizando bem sem deixar amargor junto com o queijo.

Sinceramente esperava mais de um Porto 10 anos e esse Tawny está mais para acompanhar frutas secas e nozes, comida típica de natal, como panetone entre outros da mesma forma que um Porto branco. Acho que para esses portos de linha de entrada os da Real Cia. Velha são mais assertivos, mas é minha opinião!

Saúde!

Matetic Corralillo Syrah 2010

Como eu havia dito no penúltimo post o pato precisava de um companheiro à altura!
Pensei em diversas opções, mas recaia à lembrança do cordeiro (relembre) que experimentei na Matetic que tinha uma carne marcante tanto quanto esse pato. Não deu outra e acabei passando na Grand Cru e ele estava lá.

Esse rótulo já foi comentado aqui e eis a primeira vez que relato novamente um vinho de mesma safra.

Dessa vez foi tão especial quanto da primeira, pois estavávamos na companhia dos nossos amigos Elizeu e Camila, como comentado no último post.




Vamos ao vinho!


Em taça é vermelho com reflexos púrpura e seus aromas trazem as especiarias, o floral e as frutas escuras. Como a memória olfativa é engraçada!

Pouco mais de um ano depois o vinho está mais maduro e praticamente no ponto. Quase mastigável com ótimo corpo e taninos redondos com ótimo final de boca que juntamente com o pato deixava aquela mescla de especiarias com o agridoce da refeição. Os taninos bem trabalhados pela madeira casaram muito bem com a gordura fina, porém untuosa do pato que estava com aquela casquinha crocante.

Ah... não posso deixar de comentar sobre o risoto de funghi com shimeji e da salada de rúcula que acompanharam muito bem a refeição!

Experiência extraordinária!

Saúde

Altas Cumbres Torrontes 2010

Sabe aquela reunião de amigos que se dão bem e que a muito não se vêem e com a velha desculpa gastronômica para comer e beber bem? Pois é! Foi assim o nosso encontro com o Elizeu e a Camila!

Como de praxe colocamos a conversa em dia, discutimos projetos futuros, filosofamos, meu filho fez aquela bagunça e eu fui para a cozinha para me aproveitar das cobaias rs.

O meu pato do último post fez muito sucesso e enquanto íamos nos aquecendo e preparando os ingredientes do prato principal abri esse rótulo que surpreendeu bastante! Estava mais do que na hora de abrí-lo (2010) e também queria levar algo diferente dos Sauvignon Blancs e Chardonnays.

Produzido pela Lagarde pioneira mendocina e bem comentada aqui no blog. Relembre.
Ainda tenho outro rótulo - Guarda 2009 -, mas como o próprio nome diz está guardado esperando uma ocasião.

Esse varietal da casta Torrontes que já se tornou ícone da Argentina é produzido em Salta, mais ao norte de Mendoza, região onde ela se dá melhor e com certeza vai surpreender mais do que os vinhos que são produzidos na capital do vinho argentino. Pode apostar em nos rótulos dessa província que dificilmente irá se decepcionar.

Vamos ao vinho!

Em taça é amarelo dourado com médio brilho e super aromático. Os aromas exalam da taça e impressionam a todos com suas notas cítricas, maçã verde e pêssego.

No início o álcool sobra um pouco, mas com pouco mais de meia hora em taça fica redondo com bela acidez e bastante fruta. Final e persistência medianas, porém muito acima dos vinhos em sua faixa de preço.

Pelo custo de vinhos de mercado é um vinho bastante atraente e de excelente custo benefício. Um detalhe ausente é a mineralidade típica da região, mas esse é um vinho de entrada com manejo em grandes quantidades com o foco na fruta e sem passagem pela madeira. Para maiores qualidades é necessário subir de nível, mas para quem tiver a curiosidade de experimentar eis uma ótima escolha.

Saúde!

sábado, 7 de setembro de 2013

Lagar de Robla Premium Mencia 2008


Um dia desses resolvi estimular o meu lado chef! Estava no Extra e bati o olho em uma caixinha de Peito de Pato da Villa Germania que resolvi levar.

Como em casa gostamos muito de frutas vermelhas e principalmente de framboesa, resolvi criar esse clássico.

Um detalhe me chocou muito, pois sou muito crítico ao valor que ultimamente cobram pelos alimentos. Pasme, a framboesa custa R$ 150,00 o kg... Isso mesmo! Mas não comprei tudo isso porque nem é necessário. Grande parte do molho eu usei compota (geleia) de mercado mesmo, mas no fim percebi que os 80g que paguei R$ 12,00 no Hortifruti fazem a diferença.


Esse vinho veio com o finado ClubeW, mas demorei para bebê-lo por não ter a circunstância para tal. Muitos blogueiros como o meu amigo Tiago Bula do Universo dos Vinhos ou no VPT do Gil Mesquita já provaram e comentaram sobre ele. Aqui já provei o seu par Alvarez de Toledo Mencia Roble 2008 que não empolgou muito, mas deu conta.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com reflexo violáceo e aromas de fruta vermelha ácida que o identificou com o prato escolhido.

Na boca se mostrou regular, tanto quanto o último do mesmo produtor. Sem muitos predicados e de persistência deixando a desejar.

Escolhi esse vinho porque sua indicação traz o pato no meio, porém o pato, que por sinal ficou divino, tem um sabor muito forte e marcante que é digno da carne de caça e o vinho ficou para trás o tempo todo.

Fiz até um teste interessante de mastigar literalmente uma framboesa e depois tomar o vinho que passou ligeiro e logo após alguns segundos quase não mostrava mais seu traço sobrando somente o sabor da framboesa que permanecia por longos minutos no palato.

Pouco corpo e estrutura de um vinho que eu esperava muito mais.

Mas não fica por aí! Fiquei pensando em um vinho capaz para esse pato e em breve postarei sobre o outro vinho que mandou bem com o mesmo!

Saúde!

sábado, 31 de agosto de 2013

Pata Negra Tempranillo 2010

Eis um vinho que foi aberto em casa para se tomar tranquilamente e sem compromisso.

Pata Negra é um clássico espanhol que mostra a cara desse grande produtor para o mundo já que seu principal foco é a exportação. É um vinho que agrada bastante, mas se quiser algo diferenciado já fica mais difícil de se achar. Me lembro de ter bebido vinhos excelentes quando estive por lá, porém são rótulos que não se acha fácil por aqui e se achar é muito provável que o preço estará bem acima do que se espera. Um que tomei por aqui e que me encantou foi o Paco & Lola e que sinceramente posso dizer que ao meu gosto foi um vinho diferenciado e com a tipicidade esperada de um espanhol.

Quem o produz é a Bodega Los Llanos que pertence a um grupo muito forte da Espanha. Esse rótulo é do segmento de entrada e com pouco tempo de barrica (em torno de 3 meses) o que lhe confere mais características da fruta.

Vamos ao vinho.

Em taça é rubi com aromas fechados que demoram para revelar a fruta vermelha com pouca madeira e especiaria.
Na boca é macio e sem sobra de álcool. Poucos taninos e corpo o comprometem tornando-o um vinho bem simples e que sinceramente não vale o preço.

Na dúvida se estiver no mercado escolha por exemplo o Don Román Rioja que em minha opinião traz uma satisfação maior!

Saúde!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Aliotto IGT 2009

Em visita ao meu amigo Marcelo da OMVDM aproveitei para experimentar esse italiano.

O pedigree desse rótulo é imponente. Produzido pela Tenuta Podernovo tem a assinatura da Família Lunelli que produz nada menos que o espumante Ferrari que é conhecido por muitos.

Sua região é a Toscana (Terricciola - Pisa) e provém de um corte de Sangiovese(60%) e o restante(40%) é composto de Cabernet Sauvignon, Merlot e uvas locais. Passa um ano em madeira e mais 4 meses descansando em garrafa.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com médio brilho e os aromas demoram a aparecer se mostrando bastante fechado. Com o tempo mostra a fruta e os traços da madeira, mas de forma um pouco confusa.

Na boca inicia da mesma forma que no nariz, mas impressiona com o tempo em taça evoluindo bastante. No começo a pegada dos taninos é bem intensa e com o tempo vão arredondando e mostra uma qualidade digna do seu valor. Bom final e persistência é um belo acompanhante de comida e se for italiana faz o par perfeito.

Saúde!

domingo, 18 de agosto de 2013

DV Catena Cabernet – Malbec 2009


Dando continuidade a qual já havia comentado sobre a Bracia Parrilla no meu post anterior "Montgras Sauvignon Blanc 2010".

Conforme havia dito em meu instagram "Mendoza engarrafada" e esse vinho merece todo respeito por ser um excelente custo benefício que expressa bastante o terroir mendocino.









Outro rótulo desse produtor que é de conhecimento popular, e que ao mais tardar constará aqui no blog, é o Angelica Zapata e um dos preferidos do meu pai. Quem sabe em breve tomamos um juntos!

Esse rótulo é um corte 50/50 Cabernet Sauvignon e Malbec que passa 16 meses em barricas (90% francesas e 10% americanas) e suas uvas são provenientes dos vinhedos La Pirámide 940 msnm - Cabernet Sauvignon e Angélica 860 msnm - Malbec.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com reflexo violáceo e aromas intensos que evoluem à medida que vai decantando. Ameixa é super presente acompanhada de outras notas como da madeira (baunilha e tabaco), fruta escura como cassis e amora e em certos momentos apresenta até toques florais.

Na boca é a maciez em pessoa com toques adocicados e taninos de veludo. Persistência excelente com ótimo final de boca.

Nem preciso dizer que acompanhou com maestria os cortes de Ancho e Chorizo!





Saúde!

Montgras Sauvignon Blanc 2010

De tempos em tempos eu e minha esposa sentimos saudades de nossa lua de mel que foi em Buenos Aires e nada mais típico para relembrar do que irmos à uma casa de carnes Argentina. Dessa vez fomos ao Bracia Parrilla.

O Bracia fica na zona leste de São Paulo, possui um ambiente agradável, porém o preço é um pouco salgado e eles batem um pouco a cabeça na prestação do serviço de vinhos. A carta de vinhos é tradicional e tem poucas opções de 1/2 e 1/4 de garrafa.

Para acompanhar as entradas e começar as atividade fui de Sauvignon Blanc, uma das duas opções de vinho branco.

Vamos ao vinho.

Em taça é amarelo palha e nos aromas mostrou o tradicional maracujá com notas herbáceas e sutil mineralidade.

Na boca é equilibrado com boa acidez e álcool em sintonia. Final curto e agradável que acompanhou bem o pimentão na brasa regado ao azeite!

Saúde!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Angheben Gewürztraminer 2012

Eis um vinho super interessante que aqui em sampa tem a distribuição da Vinci.

Já comentei outros rótulos desse excelente produtor, confira: Angheben 

Vamos ao vinho!

Em taça é amarelo dourado com muito brilho  e super aromático o que é característico dessa casta. Frutas amarelas, floral e lichia são seus aromas mais evidentes que vão nos agraciando com a elevação da temperatura.

Em boca é macio com o álcool bem integrado. Achei que deveria ser um pouco mais ácido para acompanhar peixes entre outros, mas dá conta. Acredito que deve ir melhor com comida oriental que tem um toque mais agridoce.

Bom custo x benefício, que já foi melhor já que atualmente a Vinci anda cobrando mais de R$ 40,00 em um vinho que já foi muito bem vendido na faixa dos R$ 30,00. Espere promoções.

Saúde!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Aliança Terra Boa 2010

Mais um vinho de ótimo custo benefício que bate em muitos chilenos e argentinos de baixa qualidade e que são vendidos no mercado pelo dobro do preço. É aquela velha história de que só não bebe vinho quem não quer e paga mal quem não se informa ou é preconceituoso demais para se render aos que não se utilizam massivamente das técnicas do perverso marketing.

Esse vinho é do produtor português Aliança e o qual já comentei alguns outros rótulos aqui no blog. Um detalhe já comentado e que insisto novamente é o meu não entendimento da ocultação de informações a respeito dos vinhos que são "tipo exportação" como se não fossem produtos da mesma empresa.

Tocando novamente no assunto de marketing deixo aqui o link de uma matéria do Nuno Guedes Vaz Pires com um ponto de vista dos portugueses a respeito do mercado brasileiro. Mesmo não sendo um grande entendedor do mundo mercadológico do vinho (como eu!) acho interessante ler essa matéria pelo estilo do português e que nos distância tanto dos nossos confrades lusitanos. Ao ler um artigo bem escrito como esse até percebemos como a nossa mídia escreve mal.

EDITORIAL W80: CONHECEMOS BEM O BRASIL?

Voltando ao vinho, esse é outro exemplar Trasmontano produzido com as castas Touriga Francesa(40%), Tinta Barroca(40%) e Tinta Roriz (20%), mas não consegui outras informações mais detalhadas.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com bom brilho e simples aromas de fruta vermelha ácida.

Na boca tem boa acidez e taninos suaves. Sem muitos predicados, mas vai redondo com final curto e agradável.

Simples e objetivo. Acessível e interessante para o dia a dia.

Saúde!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Matetic Corralillo Winemaker's Blend 2008

Está aí outro vinho interessante que levei para o sítio para acompanhar o churrasco! Isso mesmo... não é só de Malbec que se vive no churras.

Esse é de uma vinícola que vale a pena conhecer - leia mais -, pois além da produção de vinhos excelentes e de forma natural utilizando a filosofia da cultura biodinâmica. Interessante porque o local onde fica o sítio dos meus pais foi um investimento de um grupo alemão o qual também utiliza a cultura biodinâmica no plantio de verduras e legumes.

Esse vinho é um corte interessante, pois a vinícola varia as porcentagens a cada safra. Neste exemplar de 2008 foram utilizadas as castas Merlot (40%), Syrah (28%), Cabernet franc (20%) e Malbec (12%) que são vinificadas separadamente sendo cortados somente no engarrafamento após os 12 meses de barrica francesa de diversos fornecedores e estilos dando uma exclusividade ainda maior ao vinho.

Se o último eu abri cedo, esse estava no ponto!

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho violáceo escuro como ameixa. No olfato é complexo e evolui muito bem. Nota de fruta vermelha, ameixa e amora, chocolate, fumo e especiarias e com o tempo aparece um pouco de floral.

Na boca é muito bem equilibrado e seus taninos mais do que sedosos. Ótimo corpo e bom final com média persistência.

Não preciso dizer muito para dizer que é uma experiência interessante e que vale a pena esperar uns aninhos para abrir a garrafa já que é um vinho com bom potencial de guarda e que evolui bem em garrafa. Mas não precisam ser os 7 anos mencionados não rs.

Saúde!

Joseph Drouhin Laforet Pinot Noir 2010

Eis um vinho especial que abri no sítio de meus pais e tomei junto com meu irmão do Rio Grande. Essa garrafa ganhei de presente de meus pais que o trouxeram da viagem que realizaram para os lados de lá.

Joseph Drouhin é um produtor famoso na Borgonha pelo seu Beaujolais, mas produz vinhos de todos os tipos e preços (incluindo os astronômicos) e é uma pena seus vinhos chegarem ao Brasil a um valor tão alto. Produzindo desde 1880 tem sua produção espalhada pelas sub-regiões de  Chablis, Côte de Nuits , Côte de Beaune e Côte Chalonnaise.

Esse vinho é de sua linha mais simples, porém com um controle rigoroso de qualidade já que seus principais vinhos são reconhecidos no mundo inteiro. As uvas podem ser de suas propriedades ou compradas de fornecedores "selecionados" da região.

Sua vinificação é em processo bem lento levando de 2 a 3 semanas seguido de 7 a 8 meses em cubas de inox e mais 1 a 2 anos em barris de carvalho. Os tempos são bem variáveis, pois o vinho é somente liberado para o engarrafamento após ser experimentado e aprovado para o mesmo.

Que cuidado né! Parece um monte de informações chatas e massivas, mas para quem realmente gosta de vinho isso é música para os ouvidos.  Para mim a história do produtor e os cuidados que ele toma com seus produtos é praticamente 50% do vinho. E se o mesmo não é das melhores safras ou errou a mão na garrafa que comprei eu já me contento com os 50%.

Vamos ao vinho!

Em taça tem transparência elevada e a cor é vermelha quase granada e no halo um tom amarelado que estranhei ao ver em um Borgonha tão jovem. Os aromas são espetaculares com pouca fruta vermelha e durante a evolução mostra o campo com seus detalhes animais e alguns toques resinosos.

Na boca ainda estava com uma acidez elevada e seus taninos em fase de suavização indicam sua abertura precoce, mas a elegância e a evolução que apresenta o torna uma questão a parte na apreciação e demonstra a ponta do iceberg na produção de vinhos da Borgonha.

O vinho podia descansar mais 1 ou 2 anos, mas estava delicioso!

Saúde!

Quinta da Neve Cabernet Sauvignon 2008

Em minha última visita à enoteca OMVDM vi essa garrafa no POD Bar e resolvi provar uma taça.

Esse vinho é produzido na serra catarinense e a vinícola Quinta da Neve foi a precursora no investimento vitivinícola da região. Sua produção é realizada sob responsabilidade do gabaritado enólogo português Anselmo Mendes.

Outro detalhe interessante é que em São Joaquim as videiras estão entre 1150 e 1200 metros de altitude, que particularmente gera características interessantes nos vinhos em minha opinião.

Não é difícil de ver seus vinhos no topo dos rankings nacionais. Ouvi dizer que o Pinot Noir deles é muito interessante o que já me instiga bastante.

Vamos ao vinho!

Em taça mostra rubi com tons escuros e aromas de fruta vermelha e o amadeirado devido aos 12 meses de barrica. Um pouco do herbáceo também está presente.

Na boca tem acidez equilibrada e o bom corpo auxilia o vinho. Sem excesso de álcool, bons taninos e final com uma pontinha de amargor o tornam interessante.

Não sei se eu mudo a minha cabeça quando experimento vinhos brasileiros então vou comparar com os próprios brasileiros. É um vinho correto, e devido à inflação galopante disfarçada de passos de gatinhos que temos no Brasil, eu o considero de bom custo benefício pois está acima até mesmo de vinhos nacionais com muito marketing e qualidade duvidosa. Interessante para experimentar.

Saúde!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Bruno Clair Bourgogne Blanc 2005

 Dando continuidade aos vinhos especiais chegou a vez de outro branco do Bruno Clair e dessa vez a missão dele foi difícil... mas nem tanto! Um bom e velho Chardonnay francês da Borgonha contra o forte Bacalhau Português. Fico feliz que essa luta deu empate e no fim ambos se deram muito bem.

Esse vinho é de uma classificação mais simples, mas não por isso menos especial que o Marsannay comentado no último post.

Produzido totalmente com a casta Chardonnay, somente um terço do vinho passa por barricas, preservando mais a fruta, mas não diminuindo sua longevidade devido à qualidade do mesmo.

Deve estar no seu ápice, pois o produtor recomenda 5 anos de guarda, mas alguns especialistas elevam esse tempo para os exatos 8 anos.

Nas minhas pesquisas achei uma informação interessante sobre o Produtor. Bruno é neto de Joseph Clair que fundou a Domaine na época da primeira guerra mundial. Ele era proveniente da região de Santenay ao sul de Beaune, mas se estabeleceu em Marsannay que fica ao norte da cidade Beaune, quase em Dijon, por ter se apaixonado pela enfermeira Marguerite.

O vinho que impressionou na época foi o Marsannay Rose que somente em 1987 recebeu sua denominação após ter sido estabelecida a AOC. Uma bela história que resultou em belos vinhos.

Vamos ao vinho!

Em taça é amarelo claro com reflexos dourados e brilho demonstrando vivacidade. Os aromas são mais frutados remetendo ao abacaxi entre outras frutas amarelas sem deixar de ter o toque mineral muito característico da Borgonha.

Na boca mostra menos acidez, mas em boa quantidade. Untuoso e com elegância acima do trivial se mostra superior a muitas tentativas de réplica espalhadas pelo mundo afora e por um preço interessante perante sua qualidade.

Bom final e persistência elevada complementam esse belo vinho que brigou de igual para igual com o sutil Bacalhau à Gomes de Sá e o outro com Batatas ao Murro do restaurante Ora Pois de Guarulhos.

Saúde!

Bruno Clair Marsannay Blanc 2006

Um vinho muito especial com um prato também muito especial não podia resultar em nada menos do que uma refeição maravilhosa!

Confesso que me preparei emocionalmente para uma possível decepção ao abrir um vinho branco com mais de 7 anos de guarda em garrafa. Nem tanto pelo vinho e sim mais pela sua correta armazenagem. Mas não deu outra e assim que foi pra taça logo se mostrou nada menos que excelente!

Marsannay (pronuncia-se marsani) é uma AOC, região/classificação, de um micro-região da Borgonha - Cote D’or que permite a produção de tintos, rosés e brancos e onde os tintos geralmente são de Pinot Noir e os brancos de Chardonnay que são as castas ícones da região. As classificações francesas são um pouco confusas, mas pode ter certeza que os vinhos dessas regiões geralmente trazem boas surpresas, pois sua produção é tão controlada quando a dos famosos Chablis.

Esse exemplar é um corte de Chardonnay (80%) que traz mais fruta e Pinot Blanc (20%) que dá mais corpo ao vinho. Não consegui achar com precisão o tempo de barrica claramente por ser variável de acordo com a safra, mas segundo o produtor a maturação pode variar entre 16 a 22 meses.

Vamos ao vinho!

Em taça é amarelo palha claro com reflexos dourados e com bastante brilho. Aspectos que transmitem a sua ótima forma e faz parecer que foi engarrafado ontem. No nariz traz as fruta amarela como o abacaxi e o pêssego juntamente com as cítricas como a lima. Um pouco de mineralidade e amanteigado acompanham em sua complexidade.

Na boca tem ótima acidez demonstrando estar no ponto. Muita elegância com seu traço untuoso e fina mineralidade demonstra o tamanho da competência de seu produtor.

Algumas pessoas podem até achar o vinho simples perto de um Chablis por exemplo, mas em minha opinião a elegância desses vinhos juntamente com sua acessibilidade os tornam grandes vinhos.

Para um grande vinho não podíamos esperar nada menos que um prato à altura e o qual acompanhou com grande competência. E o que é melhor... não foi caro já que trouxe essas lagostas diretamente dos pescadores de Fortaleza.

Saúde!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Casa Marín Pinot Noir Lo Abarca Hills 2006

Ultimamente estou mantendo um alto nível de vinhos aqui no blog. Espero não me acostumar mal.

Esse vinho tomei na Vinea Alphaville a qual fui re-conhecer após muitos meses sem frequentar e agora eles contam com um restaurante muito bem elaborado e com um cardápio à altura dos vinhos que vendem.

A Vinea foca suas vendas em vinhos de linhas superiores como os chamados de boutique, mas é um local interessante, pois eles possuem Enomatics que nos dá a possibilidade de ao menos experimentar grandes vinhos pagando por taça em um ambiente muito agradável e sem a necessidade de frequentar o restaurante.

Essa taça de vinho foi uma gentileza da Vinea que me deixou escolher entre as diversas opções e pelo qual fico muito agradecido.

A Casa Marin dispensa apresentações, pois trata-se de uma vinícola chilena que produz vinhos de excelente qualidade sob a supervisão de uma artesã chamada Maria Luz Marin.

Esse varietal, produzido com uma das castas mais difíceis de manejar e resultar em bons vinhos, provém de vinhedos entre 80 e 120 metros de altitude o que os faz sofrer bastante influência marítima. As uvas são colhidas a mão, a maceração é realizada a frio e realizam uma pré fermentação rápida para que o vinho realize a sua fermentação nas barricas de carvalho francês por 14 meses.

Vamos ao vinho!

Em taça a cor é rubi com tons atijolados devido à sua idade. No nariz um pouco de álcool no início que depois abre para as frutas silvestres (nada de compota ou adocicados). Detalhes da madeira também estão bem presentes.

Na boca é corretíssimo - álcool, acidez e tanino - com bom corpo e elegante. Final e persistência diferenciadas.

Sinceramente deixei um pouco de lado os Pinots Sul-Americanos, com raras exceções de vinhos que ainda quero experimentar, pois realmente não valem muito a pena. Esse exemplar por exemplo é de boa estirpe e concorre lado a lado com bons Pinots da Borgonha por exemplo, porém com seu preço em torno dos R$ 225,00 devido aos fatores safra / evolução / pontuação o faz perder em custo benefício para alguns bons Premier Cru (1er Cru). Pelo menos é a minha sincera opinião.

Interessante para tomar em taça e conhecer um excelente produtor de Pinot chileno.

Saúde! 

domingo, 30 de junho de 2013

Newton Johnson Pinot Noir 2008

Dando continuidade ao grande encontro entre os blogs Enóffillo e Goles e Dicas (saiba mais) novamente fui surpreendido por outro grande vinho e dessa vez esse veio da adega do próprio Rômulo.

Por coincidência um Pinot Noir que é de longe minha casta preferida como já comentado aqui no blog.

Mais uma vez peço desculpas ao Rômulo por ter esquecido no hotel os vinhos que levei devido à grande correria, mas aproveito e faço o convite para quando vier a São Paulo terei o maior prazer em retribuir o nosso encontro.

O prato que acompanhou foi o famoso Misto de Pescados que é preparado na brasa, apresentado logo em seguida e depois montado no prato juntamente com o arroz a grega. Não é difícil encontrar elogios pela internet.

Esse sul-africano, já comentado no blog Goles e Dicas, é produzido pela Newton Johnson na região de Elgin com 100% das uvas Pinot Noir que estagiam 11 meses em barricas francesas de primeiro uso.

Vamos ao vinho!

Em taça apresenta o vermelho rubi um pouco mais escuro, não sei de foi devido a pouca iluminação, com transparência e brilho.

Nos aromas surpreende logo de cara pela complexidade e traços de evolução constante em taça. Defumado, curtume e especiarias foi um pouco que pude perceber dos diversos aromas que o vinho apresentou. Um verdadeiro perfume.

Na boca é extremamente elegante com taninos finos e equilíbrio mais do que correto. Ótimo fim de boca com elevada persistência te faz indagar se esse Pinot realmente é do novo mundo.

Grande descoberta e com certeza numa viagem ao seu país de origem essa vinícola vale uma visita com direito a muitos gifts.

Saúde!

De Martino 347 Vineyards Sauvignon Blanc 2011

É com muita alegria que inicio esse post que está sendo gerado a partir do grande encontro com meu amigo e parceiro de vinho Rômulo Lôbo do blog Goles e Dicas o qual tive o imenso prazer de encontrar na minha viagem a Fortaleza. O local escolhido foi um de seus restaurantes favoritos - Vojnilô - do consagrado chef Lúcio que nos recebeu juntamente de nossas esposas com maestria e nos deixou de joelhos perante sua esplêndida gastronomia.

Ficou interessado? Dê uma espiada no instagram: @golesedicas , @vojnilo , @chefluciof e @rbarukif

Basta freqüentar o blog Goles e Dicas para perceber que o mesmo não está para brincadeira. Logo de cara fui surpreendido por um Sauvignon Blanc que casou perfeitamente com um caldo de mariscos excepcional, o melhor que já comi!

Vamos ao vinho!

Produzido pela De Martinho esse “varietal” é um corte de Sauvignon Blanc sendo 84% vindos do Valle Maipo e os outros 16% do Valle Casablanca e quem acompanha meu blog sabe como aprecio muito cortes entre vinhedos principalmente com diferenças de altitude.

Na taça mostra amarelo palha bem translúcida e com bom brilho.

No nariz traz notas cítricas com o maracujá e a mineralidade em destaque o que agrada muito já no olfato.

Na boca tem acidez acentuada e frescor excelentes. Mineralidade novamente com ótimo final de boca e média persistência.

Um ótimo Sauvignon Blanc de custo benefício interessante que briga com concorrentes de linhas superiores.

Saúde! 

Terranoble Chardonnay 2012

Eis o segundo vinho da noite na Enoteca O Melhor Vinho do Mundo.

Esse chileno do Valle Central é produzido pela Terranoble a qual não conhecia também.

Aprendemos quase que diariamente nesse mundo do vinho.

Vamos ao vinho.

Em taça é amarelo palha e aromas de abacaxi e alguma outra fruta amarela.

Na boca tem média acidez e muita fruta. Senti falta da mineralidade no vinho, mas a linha e a forma que o produto é feito são justamente prezando a característica de máxima extração da fruta.

Provei por taça e também o encontrei como meia garrafa em um restaurante. Para esses casos é um vinho justo.

Saúde!

Hermann Bossa N°4 Moscatel

Em mais uma visita à Enoteca O Melhor Vinho do Mundo experimentei um espumante e um branco por taça. Confesso que o espumante me empolgou mais, mas também comentarei sobre o branco logo em seguida.

Há algum tempo queria colocar aqui no blog um espumante da casta Moscatel e não perdi a oportunidade.

Não conhecia esse produtor, mas pesquisei e descobri que esse é um investimento dos proprietários da Decanter. Acho que vale a pena a visita no site deles "Hermann" para ler mais sobre a vinícola, apesar de ter encontrado algumas informações conflitantes.

Pelo que entendo esse espumante é produzido com as castas Moscato Bianco, Moscato Giallo e Malvasia pelo processo Asti que segue o tradicional método italiano de não realizar a segunda fermentação com o vinho pronto e sim no processo inicial.

Vamos ao espumante!

Em taça é amarelo dourado, espuma mediana e perlage fina, média quantidade e persistente. No nariz mostra notas bem adocicadas e fruta amarela iguais aos primos italianos.

Na boca refresca com boa acidez e se dulçor não chega a enjoar o que lhe dá um destaque e demonstra preocupação na concentração de açucares versus concentração de álcool que é baixa (7,5° GL). Bastante correto e com persistência interessante.

Acredito ser uma excelente alternativa aos Moscato D´Asti devido ao seu baixo valor, menos de R$ 30,00, mesmo sendo mais simples.

Saúde!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dr Loosen Villa Wolf Pinot Noir 2009



Ufa! Até que enfim uns minutinhos para conseguir postar no blog!

Desta vez um vinho dos remanescentes da minha época de assinante da Wine e esse eu comprei por influência do meu amigo Pedro Esteves do blog PrimusVinho que o experimentou e me atiçou a fazer o mesmo.

Dá para perceber, pela safra e pelas características do vinho, que demorei muito tempo para abrir, já que não é um vinho típico de guarda e deve ser bebido jovem somando um risco de encontrá-lo em decadência.

Provem de uma das famosas regiões vinícolas da Alemanha denominada Pfalz do produtor Dr. Loosen. Feito 100% com a casta Pinot Noir e estagia 6 meses em barricas.

Vamos ao vinho!

Em taca já mostra que está meio cansado com seus tons rubi para violáceo e aromas fechados em baixa temperatura. Com o tempo os aromas se soltam e aparece a fruta vermelha somada aos herbáceos facilmente detectáveis.

Na boca mostra ainda os traços do que um dia devia estar tinindo, pois restava um pouco de sua acidez, mas ainda estava sedoso e com bom final de boca que se mostrava curto, porém agradável.

Acredito que safras novas devam surpreender, mas ultimamente ando ficando mais com os franceses e me inclinado mais para os brancos dos nossos amigos alemães.

Saúde!
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