quinta-feira, 25 de abril de 2013

Viña Amália Dos Fincas Malbec Rosé 2012


Mais um rosé para alegrar e se despedir do verão já que está fazendo um frio digno de inverno do sul com sensações térmicas próximas aos dez graus.

Quando estava procurando vinhos interessantes para fechar a conta entre as diversas opções de brancos e rosés me deparei com esse que é feito com a casta Malbec proveniente do Valle de Uco que traz em alguns produtores os aromas florais como característica.

Essa linha do produtor Viña Amália é a mais simples e seus rótulos são conhecidos pelo bom custo benefício.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho claro com reflexo rosáceo e bastante brilho. Os aromas têm um pouco de floral, mas a fruta vermelha fresca é mais evidente.

Na boca é refrescante com acidez destacada e o álcool sobra um pouco, mas não incomoda. Final com um efeito de bala e pouca persistência, mas nada que desagrade.

Barato e correto o tornam uma boa alternativa de rosé. Dos últimos que tomei, excluindo o Montes Cherub que está em outro nível mais superior, fico com o Lagarde Rosé Blanc de Noir que se mostrou bem mais agradável.

Acho que a Viña Amália podia explorar mais o mundo do vinho rosé com uma linha superior já que o terroir da região que produzem é interessante para extrair mais qualidade principalmente da Malbec.

Saúde!

Carlos Reynolds Branco Colheita 2011


Eis um produtor da região do Alentejo que me surpreendeu e como estou sedento por vinhos brancos não tive dúvida em escolher esse rótulo para aproveitar minha última compra com desconto de sócio no site da Wine.

Além do mais, eu pude aproveitar os tickets de desconto enviados devido aos problemas logísticos que por sinal os incomodavam mais do que a pauta de seleção do vinho do mês que enviariam aos assinantes.

O produtor de origem inglesa Gloria Reynolds produz vinhos no Alentejo por cerca de 180 anos e sabem bem o que fazem.

Esse rótulo é um corte meio a meio das castas Arinto e Antão Vaz. Fermenta por um mês e não passa por madeira.

Vamos ao vinho!

Em taça é dourado com reflexos esverdeados. Os aromas exalam com facilidade notas cítricas como cascas de lima / limão siciliano.

Na boca é elegante com ótima acidez. Percebe-se uma mineralidade sutil e presente com final e persistência que agradam bastante.

Um português excelente e em minha opinião é mais pra peixe do que frutos do mar, mas foi muito bem com o camarão.

Saúde!

Miolo RAR Cabernet Sauvignon Merlot 2009


Esse vinho do grupo Miolo é uma homenagem a Raul Anselmo Randon que é um empresário bem sucedido no Rio Grande e apaixonado por queijos e vinhos como nós. Quem nunca viu as carrocerias de caminhão que levam o nome dele rodando as estradas do nosso Brasil?

Como podem ver estou gradativamente aumentando o meu repertório de vinhos nacionais, pois estou quebrando aquela barreira do preconceito aos poucos para experimentar mais rótulos que ultimamente andam me surpreendendo.

Existem alguns produtores aprovados por muitos apreciadores, porém suas qualidades são proporcionais à dificuldade de encontrar seus rótulos ou tem valores além dos racionais. Já outros rótulos mais acessíveis eu estarei experimentando em breve e podem esperar por novidades aqui no blog.

Não encontrei a proporção do corte, mas deve estar perto do meio a meio. O vinho descansa de 8 a 10 meses em barricas de carvalho e mais um ano em garrafa antes de ser comercializado.

Vamos ao vinho!

Em taça é escuro com reflexo púrpuro e aromas frutados com os toques da madeira em forma de especiarias com um pouco de álcool sobrando.

Na boca tem médio corpo e no retrogosto vem um toque de fruta passa como em alguns vinhos italianos. O conjunto álcool e acidez o fazem pedir comida, mas pode torná-lo enjoativo. Um leve amargor no final e persistência não muito presente fecham esse vinho bem abaixo do Bueno que foi seu par no Clube.

Uma pena o vinho não ser tudo o que se espera dele, mas dou um voto de confiança e espero que ao experimentar safras mais novas num futuro próximo na própria Miolo eu tenha uma sensação muito mais agradável.

Saúde!

Cordillera Special Edition Maipo 2010


Outro vinho que recebi do Clube W e que se mostrou melhor que seu par do Maule  .

A vinícola de raiz espanhola e com projeto no Chile que tem a minha idade faz por merecer a fama de acordo com os bons vinhos que produz.

Particularmente esse rótulo nasceu de uma experiência entre seu produtor e a Wine.
Ambos fizeram experiências com determinados vinhos e cortes até chegar a um consenso que agradaria o gosto dos brasileiros.
Participaram desse desafio enológico o próprio Miguel Torres, proprietário, Horácio Fuentes e Cristian Carrasco, enólogos da MT e Manuel Luz que é o sommelier da Wine.

Esse vinho é produzido a partir do corte das castas Merlot (85%) e Syrah (15%) que descansaram 11 meses em barricas de carvalho francês.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi escuro com reflexo violeta e os aromas se apresentam prontamente com fruta vermelha, notas da madeira e um pouco de herbáceo.

Na boca é correto e macio com bons taninos e equilíbrio do álcool com a acidez. Bom final sem amargor completa o vinho.

É correto, porém é mais do mesmo a um preço não compatível. Atualmente espero bastante dos tintos chilenos que esperam cobrar acima dos R$ 35,00 que define a média de preço dos vinhos de mercado.

Saúde!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ramanegra Reserva Cabernet Sauvignon 2010


Finalizando a visita ao Templo dos Vinhos com um argentino.

Sinceramente não conhecia muito bem esse produtor - Casarena , porém aparenta ser uma bodega de porte médio que preza bastante por seus vinhos com poucos rótulos e bem específicos.

Esse rótulo é um varietal que descansa 14 meses em barricas francesas de primeiro uso.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho bordeaux com aroma frutado aliado a especiarias que evoluem em taça de forma bem agradável.

Na boca é macio com bons taninos e equilíbrio latente com um excesso de álcool que vai esmaecendo com o tempo. Corpulento com final agradável e boa persistência.

Ótimo exemplar argentino com corpo e atitude para acompanhar pratos bem elaborados e que tenham competência para brigar com ele.

Saúde!

Disco Ribera del Duero 2011


Continuando as postagens da visita ao Templo dos Vinhos desta vez um representante espanhol de uma das regiões produtoras mais famosas que está expressa em seu próprio nome.

É produzido pela recente Bodega Neo que tem uma proposta jovem e pelo que entendi se destaca por não seguir tendências.

Esse rótulo é um varietal da emblemática Tempranillo que descansa por 6 meses em barricas de carvalho mistas (70% francês e 30% americano).

Vamos ao vinho!

Em taça mostra coloração escura com tons violetas como ameixa e média transparência.

No nariz encanta pelos misto de frutas escuras, chocolate e floral violeta (acho... não sou bom com flores).

Na boca é macio com bom corpo e equilíbrio. Bom final e média persistência.

Vale a pena por mostrar mais elegância e tipicidade que a maioria dos produtores que a perderam ao explorar muito a fruta e mantendo o peso dos prazos longos no descanso em barricas. Boa surpresa e acabei levando um.

Saúde!

Chocalan Reserva Pinot Noir 2011


A pouco mais de uma semana estive em uma prova de vinhos na loja do Templo dos Vinhos que inaugurou recentemente.

A loja fica em uma casa típica na Chácara Sto. Antônio não muito grande mas com clima e atendimento agradável. Recebi o convite pelo mailing e como passaria por perto no dia não podia deixar de passar lá para conhecer e provar vinhos diferentes.

A degustação iniciou com esse exemplar da Viña Chocalan com esse rótulo que provém da região do Maipo.

Apesar de trazer no rótulo a especificação "Reserva" ele não passa por madeira.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com bom brilho. No nariz mostra fruta vermelha ácida e um pouco de herbáceo típico.

Na boca o álcool se apresenta, mas a acidez e o corpo leve e os taninos macios fazem o vinho descer mais macio. Final correto e boa persistência.

O vinho é correto e bem feito, mas para Pino achei o preço salgado para um típico Pinot sul-americano. Acho que existem alternativas mais interessantes para investir. Aparentemente o Pinot desse produtor da linha superior é interessante, mas o preço também deve ser proporcional.

Sei que foi uma escorregada, mas o segundo vinho (próximo post) surpreendeu.

Saúde!

Gran Tarapacá Reserva Cabernet Sauvignon 2010


Eis um clássico Cabernet chileno que agradam gregos e troianos e que vale as Dilmas investidas.

Cuidado para não confundir as linhas dessa vinícola, pois elas têm nomes bem parecidos e, por exemplo, existe o Tarapacá, o Gran Tarapacá e o Tarapacá Gran Reserva, portanto consulte o site do produtor e pesquise os preços para não comprar errado com alguns espertinhos.

Esse por exemplo é das linhas mais simples que descansa em torno de 6 meses em barricas de carvalho e, portanto não deve custar um preço exorbitante.

Esse rótulo varietal da uva Cabernet Sauvignon é produzido a partir de vinhedos situados no Maipo que é a principal região produtoras de vinho do Chile e principalmente dos tintos dessa famosa casta.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com reflexo violeta. Aromas singelos porém presentes de fruta vermelha e pimentão que identifica o seu DNA chileno.

Na boca o corpo agrada e a acidez cumpre seu papel e os taninos estão mais dóceis provavelmente pelo descanso de quase três anos em garrafa. Final sem muito amargor e persistência proporcional ao seu valor dão ao vinho sua cara clássica de Cabernet chileno apto para acompanhar bem uma refeição de domingo em família com carne presente.

Saúde!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Miolo Cuveé Giuseppe Chardonnay 2012


 Nas minhas últimas postagens elogiei bastante o Montes Cherub (Chile) e não podia fazer menos por esse vinho do nosso país e que simboliza o que temos de melhor em vinho branco de média produção e distribuição.

Digo média produção e distribuição por ser um vinho classificado pela Miolo como Super Premium, baixa produção, porém conseguem distribuir pelo país, mas não em todos os mercados como vemos em linhas básicas. Acessem o site deles que está bem bacana.

Para esse rótulo estava aguardando a época de páscoa que nos presenteia com pratos interessantes a base de frutos do mar e peixes e não deu outra.

Produzido no Vale dos Vinhedos tem valor histórico por ser um dos primeiros brancos a receber a Denominação de Origem da região.


Vamos ao vinho!

Em taça já se mostra classudo com cor amarelo palha e reflexos dourados e bastante brilho.

Aromas interessantes de frutas amarelas, mel e adocicados.

Na boca tem corpo para branco e acidez muito bem trabalhada. O amanteigado não exagera e seu final com média permanência agrada bastante.

Nem preciso dizer que o vinho conduziu com maestria o bacalhau!

Saúde!

R Goulart Reserva 2008


Colocando em dia os vinhos que tomei esse mês aparece esse o qual tomei naquele churrasco de almoço no domingo.

Esse vinho veio através do ClubeW (clique para mais detalhes sobre a Bodega ou Seleção) o qual cancelei e que já foi comentado como escolha duvidosa para um vinho a ser enviado no mês de Dezembro.

Mas vamos lá!

Já tomei o seu par M The Marshall 2008 varietal Malbec o qual não me agradou muito.

Esse rótulo é um corte 60% Malbec e 40 % Cabernet Sauvignon e uma parcela descansa 8 meses em barrica.

Vamos ao vinho.

Em taça é escuro com reflexos violáceos e os aromas são os das frutas escuras e adocicadas, café e especiaria com presença forte da madeira mantendo o mesmo estilo do varietal da linha.

Na boca mostra equilíbrio e boa acidez, mas na finalização e na persistência traz os traços da madeira e do tabaco em excesso o que não me agrada muito. Existem apreciadores de vinhos que gostam dessas notas, mas continuo gostando do clássico e principalmente dos cortes de altitude que sempre me surpreendem.

Esse corte aparentemente foi melhor para mim do que o varietal da mesma vinícola.
Amigos meus tiveram essa mesma impressão e outros amigos tiveram a impressão contrária, mas de qualquer forma não caiu no meu gosto.


Saúde!

Montes Cherub Syrah Rosé 2010


Está aí um rosé de respeito no novo mundo! O seu preço é proporcional à qualidade, mas vale a pena pra quem não é muito chegado em vinhos desse tipo.

O responsável é Aurélio Montes que também produz os famosos Montes Alpha da Viña Montes. Aliás, o querubim do rótulo é uma caricatura do mesmo.

Esse rosé proveniente do Valle Colchagua é produzido com a casta Syrah dos vinhedos El Arcángel de Marchigüe. Logicamente não passa por madeira e sua fermentação transcorre pelo período de 18 a 20 dias.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho brilhante de encher os olhos. Garanto que sua coloração chama atenção facilmente em qualquer estante de loja.

Mais um destaque para os aromas que ultimamente estão deixando a desejar em alguns vinhos até famosos que algumas vezes são inexpressivos. Notas de fruta vermelha como morango e framboesa (adoro essa fruta!) somadas a florais que evoluem com tempo e ganho de temperatura na taça.

Na boca mostra equilíbrio e corpo presente. Acidez destacada alternando com notas doces o torna um vinho interessante. O álcool não se nota e seu final bem agradável aliada à permanência o transformam num rosé no mínimo elegante!

Atualmente custa em torno de 60 Dilmas. Caro para um vinho que tem a produção rápida, porém vale pelo trabalho bem realizado e sem falar que para um vinho concorrente de qualidade relativa, francês como exemplo, eu apostaria um valor mais salgado.

Esse eu indico!
Quer indicar algo? Comente aí!

Saúde!

sábado, 20 de abril de 2013

Muscadet de Sèvre et Maine Sur Lie Pélerins 2009


Está difícil atualizar o blog, mas pode deixar que tenho tudo anotado!

Está aí um francês simples e muito saborosos. É um vinho sem erro de compra, pois a maioria dos produtores elaboram vinhos de excelente qualidade.

Esse tomei como aperitivo. É considerado um bom vinho para acompanhar frutos do mar e camarão, mas também é um vinho descompromissado.

É produzido no Loire na região de Muscadet que beira a cidade de Nantes bem próximo ao Atlântico. A casta utilizada leva o nome da região - Muscadet. Essa uva já foi chamada de Melon de Bourgogne.

Para quem se interessar esse rótulo comprei na Mistral. Seu produtor é a Domaine Guy Saget e uma característica interessante é sua vinificação categorizada como Sur Lie (sobre a levedura - fermentação - borra), isso quer dizer que o vinho fica em contato com a borra da fermentação por até alguns meses o que lhe proporciona mais mais complexidade, corpo e sabor.

Vamos ao vinho!

Em taça é amarelo claro com médio brilho. Aroma frutado e mineral enquanto gelado, mas abre um pouco mais com a temperatura e mostra algo mais complexo.

Na boca tem excelente acidez e repete sua mineralidade. Destaco sua permanência que mostra detalhes da sua fermentação.

Saúde!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Novos clubes de vinho e cerveja no mercado

Será que ouviram minhas preces?

Brincadeira, mas o site Bebidaria e a 9 Wines acabam de lançar um clube da cerveja e um clube no vinho personalizável respectivamente.

No clube do vinho você escolhe dois estilos de vinho que mais agrada.

Vamos ver o que vai ser!

Está lançada a grande briga de mercado!


Saúde!


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Bueno Paralelo 31º 2010


Tivemos a grande sorte de a minha mãe ter preparado o rosbife especial dela para comemorar a Páscoa. Como comentei, mesmo sem saber o que ela iria fazer levei um tinto, um rosé e um branco! E esse vinho da Miolo casou muito bem com a situação.

A Miolo dispensa comentários aqui no Brasil e pelo que pude perceber está se engajando na produção de vinhos de qualidade que agradam tanto aos exigentes quanto as pessoas que estão iniciando nesse mundo. Apesar de parecer entender e de beber vinho a mais ou menos 20 anos eu me considero ainda um iniciante!

Como muita gente já sabe "Bueno" vem do conhecido e Global Galvão que é uma pessoa que sempre me inspira a baixar o volume da televisão, quando posso e quero ver algo comentado por ele, e subir o volume do rádio. Desculpem mas eu tinha que falar isso rs.

Fora esses detalhes esse vinho está categorizado pela vinícola como "Vinho de Autor" o qual se trata de um conceito de vinhos de pequena produção feitos com cuidados extremos e técnicas específicas. Aliás, a Miolo tem uma abrangência de categorias bem grande e aconselho a visita no site para conhecer.

Produzido com as castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot é uma variação do corte Bordalês que muitos produtores fora de Bordeaux investem para a produção de vinhos mais selecionados. Passa um ano descansando em carvalho francês.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho com reflexo violáceo. Aromas de frutas vermelhas acompanhado de bastantes notas da madeira.

Na boca marca bem a fruta com média acidez e álcool integrado ao vinho que somando aos bons taninos impressiona o paladar. Bom final e média persistência.

Demonstra uma evolução grande com relação aos vinhos de entrada da vinícola que tem mais o jeitão do vinho brasileiro. Podemos colocar a par de muitos vinhos do eixo Cone Sul.

Agradou pela experiência, mas não encantou tanto como outro vinho deles que ainda comentarei aqui no blog.

Saúde!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Lagarde Rose Blanc de Noir 2011


Coringa é um adjetivo muito comum aos vinhos rosés pelo menos no meio das pessoas que realmente entendem o seu valor e significado já que é sub-valorizado pela grande maioria. Basta comparar a quantidade de rótulos disponíveis no mercado o que se trata de uma grande injustiça.

Além de ser coringa é um vinho que se encaixa perfeitamente ao tipo de alimentação do nosso país e ao clima ameno para quente.

Passei o feriado de Páscoa com a minha família no interior então levei um tinto, um rosé e um branco que acabei não abrindo lá, mas de curiosidade abri em casa essa semana. Em breve!

Não sabia ao certo o que seria preparado pela minha mãe, mas quando vi aquele camarão na moranga não pensei duas vezes. Perfeito!

Esse vinho é da tradicional bodega Lagarde já comentada aqui em um Malbec que recebi do ClubeW, que aliás cancelei por motivos já comentados.

Pois bem, o que me chamou a atenção além do apelo francês "Blanc de Noir" que significa vinho branco feito a partir de uvas tintas que tem sua pele separada rapidamente para não extrair o pigmento. Voltando ao foco o que me chamou a atenção foi o corte das castas Malbec (50%) e Pinot Noir (50%).

Vamos ao vinho!

Em taça é rosado vivo com muito brilho o que difere bastante da maioria que tem tons puxados para o salmão. Os aromas aparecem no primeiro instante e bem definidos com floral e fruta vermelha como morango e cereja com toques adocicados.

Na boca tem acidez desejada e casa muito bem com comida leve. Sobra um pouco de álcool, mas instantaneamente se adapta ao paladar. Bom final com média persistência fecha esse rosé que agradou a todos na mesa.

Vale a pena!

Saúde!

Louis Latour Bourgogne Cuvée Latour 2009


Em um belo dia que estava feliz abri esse vinho que estava esperando o momento certo.

Desse mesmo produtor já tomei um Pinot Noir e outro Chardonnay que são produzidos fora da Borgonha e mesmo fora de sua raiz se mostraram belos vinhos.

Como a própria apelação (Appellation Bourgogne Controlée) já define, esse é um varietal de Pinot Noir, que apesar de ser um vinho teoricamente de entrada já demonstra uma qualidade bem elevada.

É um vinho que tem expectativa média de guarda em torno de 5 anos e potencial de evolução. Se você tem a possibilidade de tomar jovem e guardar outras garrafas faça-o.

As uvas provém principalmente de vinhedos da região sul de Côte-d'Or e parcelas dos grandes vinhedos como Santenay e Auxey-Duresses que produzem os vinhos tops conhecidos como Crus.

Vamos ao vinho!

Em taça tem a cor rubi típica da Borgonha com média transparência e bastante brilho.
Mostra alguns traços de evolução e aromas fechados no início, mas que depois dão as caras de fruta vermelha ácida como amora e framboesa.

Na boca surpreende com sua elegância. Bom equilíbrio de acidez, álcool e taninos bem polidos. Fim de boca agradável e sem amargor com persistência muito boa.

Sinceramente é o melhor Borgonha abaixo dos R$ 100,00 que já tomei até agora.
Atualmente ele custa em torno dos R$ 70,00 o que o torna um bom investimento.

Saúde!
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