domingo, 3 de novembro de 2013

La Petite Perrière Pinot Noir 2011

Para encerrar bem esse último fim de semana abri esse francesinho da região do Loire de um produtor que aparentemente não decepciona.


Esse vinho é produzido pela Domaine Guy Saget e passa muito pouco por madeira o que torna o vinho interessante por preservar as características da fruta e sendo assim deve ser tomado ainda jovem.


Relembre o Muscadet.


Vamos ao vinho!


Em taça é rubi violáceo com bom brilho e média transparência. Os aromas trazem notas adocicadas, baunilha e um floral interessante que foge das tradicionais frutas vermelhas.

Em boca tem estrutura e médio corpo que agradam quem gosta desse estilo de vinho. Taninos vibrantes e boa acidez chamam uma comida mais trabalhada, mas não untuosa. Acredito que um prato com funghi ou um peixe de sabor marcante deva ir bem com esse rótulo, pois ele está além dos Pinots tradicionais.

Saúde!

sábado, 2 de novembro de 2013

Meridian Pinot Noir 2008

Quando vi esse vinho na Mistral fiquei encucado, pois como o próprio nome diz ele é um Pinot da região de Pavia que fica no norte Itália.
Porém a Meridian é um produtor da Califórnia que produz vinhos simples na faixa de U$ 10,00, mas ao que parece algum produtor italiano deve ter algum tipo de parceria com eles.

Segundo o site da Mistral o vinho passa 6 meses em barrica e não informa muito além disso.

Como estava com a minha maletinha e iriamos comer peixe resolvi arriscar e qualquer problema abriria outro Sauvignon Blanc (esse último fim de semana estava inclinado a eles rs.).


Vamos ao vinho!

Em taça apresentava coloração violácea com leve aparência de evolução nas bordas. Aromas bem definidos de cereja e framboesa, algo herbáceo e terroso.
Em boca é bem equilibrado e sua acidez e taninos bem polidos pedem comida. Um vinho simples de persistência mediana. Acho que se fosse um pouco mais barato seria bacana, mas ando chato com Pinot e seus preços.

O conjunto não foi tão bacana como o do último post, mas agradou bastante. O prato harmonizado foi um abadejo com molho de camarão, mussarela e parmesão.


Saúde!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Amayna Sauvignon Blanc 2011

Estava com essa garrafa guardada a um tempo a qual comprei por já ter ouvido falar muito bem do rótulo.

Outro fato que pesa é que gosto muito dos vinhos da Província de San Antonio e rótulos como esse do Valle de Leyda nunca me cansam.

Resolvi abrir devido ao fato de ter ido à praia e um traço forte dos vinhos dessa região é a mineralidade.

Outros brancos chilenos que também me encantam pela mineralidade são os do Valle Limarí que despontam em personalidade.


Novamente estive no Barracuda Beach Bar na praia de Toque Toque Pequeno em São Sebastião. Gosto muito de lá principalmente por ser uma área mais reservada, se é que ainda exista isso em São Paulo. Da última vez tomei um Riesling Alemão (relembre) e novamente a experiência foi fantástica com esse chileno.

Produzido pela Viña Garcés Silva que por sinal leva muito a sério a questão de informação sobre seus produtos, basta acessar o site, não passa por madeira (já li comentários empolgantes sobre o Barrel Fermented).

Vamos ao vinho!


Em taça é amarelo bem claro e seus aromas, que já se sentem ao abrir a garrafa e servir o vinho, iniciam com notas minerais, herbáceas (grama), cítricas como a lima e o frutado do maracujá bem de leve.

Na boca o maracujá aparece novamente e dá a vez para o mineral a ponto de deixar um traço salgado de leve na boca. Muito elegante e harmônico com excelente final e persistência.

Casou maravilhosamente com a salada de rúcula, manga, tomate, salmão, mozarela de búfala ao molho de iogurte com maracujá e com o abadejo que tem a carne branca suave, macia e tenra. Simplesmente dos deuses!

Saúde!

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