quinta-feira, 2 de maio de 2013

Angheben Brut


Está aí mais um espumante que entra no meu hall da fama entre os espumantes muito bons que o nosso país produz!

Está com um preço interessante na Vinci e como já havia dito no post anterior, a Angheben dispensa comentários.

Esse rótulo é um corte tradicional meio a meio de Chardonnay e Pinot Noir produzido pelo método Champenoise da mesma forma que na França na região de Champagne.

Vamos ao espumante!

Em taça é amarelo palha com reflexos dourados e perlage abundante. Cuidado que a espuma sobe bastante. Borbulhas finas se mantêm em boa intensidade até depois de uma hora de boa conversa.

No nariz mostra as notas do fermento e cítricas em abundância. Depois de um tempo em taça aparecem tanto no olfato quanto na boca notas de abacaxi e maçã verde.

Na boca tem acidez refrescante e um amanteigado bem trabalhado o que dá uma boa impressão de um espumante trabalhado para impressionar.

Sinceramente é diferente de muitos espumantes que já tomei e deixou ótimas impressões.


Saúde!

Angheben Barbera 2008


Uma das coisas maravilhosas no mundo do vinho é que a gente aprende algo novo sempre que acha que já viu de tudo!

Corri esse mês para aproveitar as promoções da loja Vinci e que ainda estão valendo para diversos rótulos e alguns da Angheben que estão saindo por volta dos R$ 30,00 e pela qualidade do produtor nem preciso falar que é uma pechincha.

O que aprendi de novo foi que sempre disse o nome desse produtor errado... o H é mudo e se pronuncia o primeiro E de forma aguda. Outro detalhe interessante é como um vinho bom como esse ainda tenha disponível a  safra 2008 (+ atual é 2010).

Esse rótulo não passa por madeira o que agrada pela personalidade e elegância e a casta Barbera é a princesa do Piemonte, mas há controvérsias, pois atualmente é a mais plantada na região, mas a casta Nebbiolo ainda leva a maior fama por produzir nada menos que os Barolos e Barbarescos.

Vamos ao vinho!

Em taça mostra a idade com rubi puxando para tons mais alaranjados nas bordas, mas ainda com brilho. Nos aromas se mostra inteiro com aromas frutados e alguma especiaria.

Na boca mostra aquele gostinho de Itália, com taninos delicados que quase não aparecem. Álcool não incomoda e acidez ideal para um belo molho vermelho como o da macarronada. Bom final e persistência mediana completam esse vinho que apesar de simples é tão bom quanto os próprios italianos e sinceramente se tivesse provado às escuras me enganariam facilmente.

Derrubem o preconceito com o vinho brasileiro, descubram quem produz coisa boa, acessem sites especializados, cultivem outros tipos de vinhos e não somente os pesados tintos, retintos e carregados na madeira... Derrubem as barreiras!

Saúde!
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