sábado, 31 de agosto de 2013

Pata Negra Tempranillo 2010

Eis um vinho que foi aberto em casa para se tomar tranquilamente e sem compromisso.

Pata Negra é um clássico espanhol que mostra a cara desse grande produtor para o mundo já que seu principal foco é a exportação. É um vinho que agrada bastante, mas se quiser algo diferenciado já fica mais difícil de se achar. Me lembro de ter bebido vinhos excelentes quando estive por lá, porém são rótulos que não se acha fácil por aqui e se achar é muito provável que o preço estará bem acima do que se espera. Um que tomei por aqui e que me encantou foi o Paco & Lola e que sinceramente posso dizer que ao meu gosto foi um vinho diferenciado e com a tipicidade esperada de um espanhol.

Quem o produz é a Bodega Los Llanos que pertence a um grupo muito forte da Espanha. Esse rótulo é do segmento de entrada e com pouco tempo de barrica (em torno de 3 meses) o que lhe confere mais características da fruta.

Vamos ao vinho.

Em taça é rubi com aromas fechados que demoram para revelar a fruta vermelha com pouca madeira e especiaria.
Na boca é macio e sem sobra de álcool. Poucos taninos e corpo o comprometem tornando-o um vinho bem simples e que sinceramente não vale o preço.

Na dúvida se estiver no mercado escolha por exemplo o Don Román Rioja que em minha opinião traz uma satisfação maior!

Saúde!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Aliotto IGT 2009

Em visita ao meu amigo Marcelo da OMVDM aproveitei para experimentar esse italiano.

O pedigree desse rótulo é imponente. Produzido pela Tenuta Podernovo tem a assinatura da Família Lunelli que produz nada menos que o espumante Ferrari que é conhecido por muitos.

Sua região é a Toscana (Terricciola - Pisa) e provém de um corte de Sangiovese(60%) e o restante(40%) é composto de Cabernet Sauvignon, Merlot e uvas locais. Passa um ano em madeira e mais 4 meses descansando em garrafa.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com médio brilho e os aromas demoram a aparecer se mostrando bastante fechado. Com o tempo mostra a fruta e os traços da madeira, mas de forma um pouco confusa.

Na boca inicia da mesma forma que no nariz, mas impressiona com o tempo em taça evoluindo bastante. No começo a pegada dos taninos é bem intensa e com o tempo vão arredondando e mostra uma qualidade digna do seu valor. Bom final e persistência é um belo acompanhante de comida e se for italiana faz o par perfeito.

Saúde!

domingo, 18 de agosto de 2013

DV Catena Cabernet – Malbec 2009


Dando continuidade a qual já havia comentado sobre a Bracia Parrilla no meu post anterior "Montgras Sauvignon Blanc 2010".

Conforme havia dito em meu instagram "Mendoza engarrafada" e esse vinho merece todo respeito por ser um excelente custo benefício que expressa bastante o terroir mendocino.









Outro rótulo desse produtor que é de conhecimento popular, e que ao mais tardar constará aqui no blog, é o Angelica Zapata e um dos preferidos do meu pai. Quem sabe em breve tomamos um juntos!

Esse rótulo é um corte 50/50 Cabernet Sauvignon e Malbec que passa 16 meses em barricas (90% francesas e 10% americanas) e suas uvas são provenientes dos vinhedos La Pirámide 940 msnm - Cabernet Sauvignon e Angélica 860 msnm - Malbec.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com reflexo violáceo e aromas intensos que evoluem à medida que vai decantando. Ameixa é super presente acompanhada de outras notas como da madeira (baunilha e tabaco), fruta escura como cassis e amora e em certos momentos apresenta até toques florais.

Na boca é a maciez em pessoa com toques adocicados e taninos de veludo. Persistência excelente com ótimo final de boca.

Nem preciso dizer que acompanhou com maestria os cortes de Ancho e Chorizo!





Saúde!

Montgras Sauvignon Blanc 2010

De tempos em tempos eu e minha esposa sentimos saudades de nossa lua de mel que foi em Buenos Aires e nada mais típico para relembrar do que irmos à uma casa de carnes Argentina. Dessa vez fomos ao Bracia Parrilla.

O Bracia fica na zona leste de São Paulo, possui um ambiente agradável, porém o preço é um pouco salgado e eles batem um pouco a cabeça na prestação do serviço de vinhos. A carta de vinhos é tradicional e tem poucas opções de 1/2 e 1/4 de garrafa.

Para acompanhar as entradas e começar as atividade fui de Sauvignon Blanc, uma das duas opções de vinho branco.

Vamos ao vinho.

Em taça é amarelo palha e nos aromas mostrou o tradicional maracujá com notas herbáceas e sutil mineralidade.

Na boca é equilibrado com boa acidez e álcool em sintonia. Final curto e agradável que acompanhou bem o pimentão na brasa regado ao azeite!

Saúde!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Angheben Gewürztraminer 2012

Eis um vinho super interessante que aqui em sampa tem a distribuição da Vinci.

Já comentei outros rótulos desse excelente produtor, confira: Angheben 

Vamos ao vinho!

Em taça é amarelo dourado com muito brilho  e super aromático o que é característico dessa casta. Frutas amarelas, floral e lichia são seus aromas mais evidentes que vão nos agraciando com a elevação da temperatura.

Em boca é macio com o álcool bem integrado. Achei que deveria ser um pouco mais ácido para acompanhar peixes entre outros, mas dá conta. Acredito que deve ir melhor com comida oriental que tem um toque mais agridoce.

Bom custo x benefício, que já foi melhor já que atualmente a Vinci anda cobrando mais de R$ 40,00 em um vinho que já foi muito bem vendido na faixa dos R$ 30,00. Espere promoções.

Saúde!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Aliança Terra Boa 2010

Mais um vinho de ótimo custo benefício que bate em muitos chilenos e argentinos de baixa qualidade e que são vendidos no mercado pelo dobro do preço. É aquela velha história de que só não bebe vinho quem não quer e paga mal quem não se informa ou é preconceituoso demais para se render aos que não se utilizam massivamente das técnicas do perverso marketing.

Esse vinho é do produtor português Aliança e o qual já comentei alguns outros rótulos aqui no blog. Um detalhe já comentado e que insisto novamente é o meu não entendimento da ocultação de informações a respeito dos vinhos que são "tipo exportação" como se não fossem produtos da mesma empresa.

Tocando novamente no assunto de marketing deixo aqui o link de uma matéria do Nuno Guedes Vaz Pires com um ponto de vista dos portugueses a respeito do mercado brasileiro. Mesmo não sendo um grande entendedor do mundo mercadológico do vinho (como eu!) acho interessante ler essa matéria pelo estilo do português e que nos distância tanto dos nossos confrades lusitanos. Ao ler um artigo bem escrito como esse até percebemos como a nossa mídia escreve mal.

EDITORIAL W80: CONHECEMOS BEM O BRASIL?

Voltando ao vinho, esse é outro exemplar Trasmontano produzido com as castas Touriga Francesa(40%), Tinta Barroca(40%) e Tinta Roriz (20%), mas não consegui outras informações mais detalhadas.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com bom brilho e simples aromas de fruta vermelha ácida.

Na boca tem boa acidez e taninos suaves. Sem muitos predicados, mas vai redondo com final curto e agradável.

Simples e objetivo. Acessível e interessante para o dia a dia.

Saúde!

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