Vi esse rótulo dando sopa na Andina SP e pela safra imaginei que era queima e decidi arriscar, pois essa vinícola australiana é conhecida pela longevidade de seus vinhos mesmo tendo em mente que são raros os Pinots que evoluem com o tempo e não muito raros os que se degradam.
Segundo o produtor a série Bin tem como foco a fruta no vinho, portanto não passam por barricas e essa safra em especial sofreu algumas adversidades dando uma personalidade diferente ao vinho com pouca chuva durante o inverno e primavera quente e seca na seqüência.
Vamos ao vinho!
Na taça mostrou um vermelho rubi um pouco mais escuro que o normal para um Pinot com reflexos bem violáceos.
Os aromas são tradicionais como o morango, a framboesa e a cereja.
Na boca é correto, pouco corpo e média acidez. Não mostrou a tipicidade australiana, podia ser um pouco mais ácido, mas acompanhou bem o estrogonofe de carne da minha mãe.
Simples demais, porém valeu em termos os R$ 40,00 que paguei. Esperava mais do vinho, o Yealands Way Pinot Noir da Nova Zelândia e comentado aqui no blog vale muito mais.
Saúde!
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