quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Luis Felipe Edwards Reserva Carménère 2008

Ontem chegamos cedo em casa, minha esposa havia preparado uma lasanha a bolonhesa deliciosa bem condimentada e apimentada, opa não perdi a chance, vou abrir um carménère que estava esperando desde o fim de semana para experimentar. Abri o 2008 e assim que tiver oportunidade abrirei o 2009 para comparar.

O vinho acompanhou bem a massa, foi um show de sabores a junção de todos aqueles temperos juntos ao vinho, acredito eu que a comida ajudou e muito o vinho que se demonstrou bastante interessante por manter uma persistência além do esperado para um vinho de sua faixa de preço.

Vamos ao vinho, no olfato senti a presença de álcool com um pouco de excesso, dentro da normalidade e nada que meia hora de respiração não resolvesse, muita madeira e por trás os frutos vermelhos se revelam bem presentes. Na taça um vermelho púrpura profundo e límpido. Na boca logo de cara aquela explosão, é um vinho bem potente que tem aquela intenção de se mostrar logo de cara, acidez bastante correta, taninos domados, aparentemente os chilenos estão dominando essa técnica de equilibrar bem o vinho na minha opinião, principalmente em vinhos mais simples e de baixo custo, os argentinos precisam se espelhar, só espero que eles não estejam recorrendo a tecnologias externas à produção para conseguir esse efeito.

Como comentado anteriormente, reforço sobre a permanência do vinho, fato que me chamou bastante atenção nele, não sei se foi a comida que facilitou.

É um vinho modesto, não demonstra grande complexidade muito menos outros sabores além dos frutos vermelhos, porém está bem acima dos vinhos de sua faixa de preço, ótima opção para vinho de dia a dia, como nosso amigo Imfernandes já descreveu em seu blog degusteno.

Agora só não sei se abro em breve o 2009 ou deixo descansar um pouco, amaciando.

Saúde.

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