Ontem chegamos cedo em casa, minha esposa havia preparado uma lasanha a bolonhesa deliciosa bem condimentada e apimentada, opa não perdi a chance, vou abrir um carménère que estava esperando desde o fim de semana para experimentar. Abri o 2008 e assim que tiver oportunidade abrirei o 2009 para comparar.
O vinho acompanhou bem a massa, foi um show de sabores a junção de todos aqueles temperos juntos ao vinho, acredito eu que a comida ajudou e muito o vinho que se demonstrou bastante interessante por manter uma persistência além do esperado para um vinho de sua faixa de preço.
Vamos ao vinho, no olfato senti a presença de álcool com um pouco de excesso, dentro da normalidade e nada que meia hora de respiração não resolvesse, muita madeira e por trás os frutos vermelhos se revelam bem presentes. Na taça um vermelho púrpura profundo e límpido. Na boca logo de cara aquela explosão, é um vinho bem potente que tem aquela intenção de se mostrar logo de cara, acidez bastante correta, taninos domados, aparentemente os chilenos estão dominando essa técnica de equilibrar bem o vinho na minha opinião, principalmente em vinhos mais simples e de baixo custo, os argentinos precisam se espelhar, só espero que eles não estejam recorrendo a tecnologias externas à produção para conseguir esse efeito.
Como comentado anteriormente, reforço sobre a permanência do vinho, fato que me chamou bastante atenção nele, não sei se foi a comida que facilitou.
Agora só não sei se abro em breve o 2009 ou deixo descansar um pouco, amaciando.
Saúde.
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