É caros leitores, essa tarde na CyT rendeu ótimos frutos.
Chegou a tão esperada degustação Marques de Casa Concha.
Mal começou a degustação, e como em muitos lugares isso ocorreu, as pessoas me olhavam muito curiosas, pois se eu não anotava tudo o que podia no celular estava anotando em bloquinhos de papel o que foi crucial para guardar as preciosas informações que estão aqui no blog.
Para não causar nenhum desconforto, privilégio, timidez ou diferenciação de atendimento durante os wine tours e degustações eu ficava quietinho e esperava sempre um momento especial para dialogar com alguém em separado para sanar minhas dúvidas e ou comentários. Mas que me olhavam como se eu fosse um ET ah... como olhavam. Só me esqueci de anotar um detalhe, o nome da Sommelier super agradável, que me atendeu após a degustação com a maior atenção.
A linha Marque de Casa Concha atualmente é a intermediária da vinícola e possui várias opções varietais que são de vinhedos mais específicos.
Como na maioria das degustações que são levadas a sério, começamos de baixo para cima partindo dos vinhos mais leves ao rumo dos mais estruturados e nesse caso a seqüência foi Merlot, Carménère, Syrah e Cabernet Sauvignon, que acompanharam seus respectivos queijos.
Nesse rótulo sua região é o Peumo, considerada mais nobre e também conhecida por fornecer boas uvas da casta Carménère. O vinho descansou 18 meses em barricas, assim como os outros da linha.
Vamos ao vinho!
Na taça cor rubi com tons violetas e aromas de fruta mais escura como ameixa e vermelha como groselha. Café e especiarias fornecidas pela madeira de boa qualidade integram o conjunto.
Na boca tem média acidez que exalta a fruta e álcool muito bem integrado. Médio corpo e bons taninos mostram que é um vinho bem feito, porém dentro do gosto do novo mundo, mas tem seu valor.
Foi muito bem com o queijo mantecoso (amantegado) que é tradicional do Chile. Feito de leite de vaca recebe esse nome por ser bem untuoso e está entre o mussarela e o queijo fresco que é bem conhecido.
Saúde!
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