Cheguei à estação IV do Concha y Toro Wine Day e me dei conta que provei toda a alta cúpula da vinícola contando com os Marques de Casa Concha que degustei na própria vinícola, o Almaviva e o Quebrada Seca no almoço, trouxe o EPU e outros que em breve estarão aqui no blog, ganhei em uma promoção o Casillero Brut e sem falar nos Casilleros e demais vinhos da linhas intermediárias.
Qualquer hora algum representante vai me convidar para participar de algum evento, mas que fique claro que minha dose desse ano de CyT está se esgotando (rs), meu blog é prova viva disso.
Voltando ao vinho, esse é outro ícone da vinícola, agora a maior expressão do Maipo que é a Cabernet Sauvignon e em seu rótulo leva nada mais nada menos que o nome de seu fundador.
O vinho descansa quinze meses em barricas de carvalho francês e leva um pequeno percentual de Cabernet Franc (3%).
Já havia tomado esse vinho a alguns pares de anos atrás de uma remota safra de mil novecentos e noventa e alguma coisa e desde estão esse vinho remonta um dos poucos vinhos finos de maior qualidade que tive acesso na juventude. Como é bom ter boas lembranças do passado que nos orientam pra um ótimo futuro!
Vamos ao vinho!
Na taça tem a tradicional cor rubi e aromas complexos e variados que vão de fruta escura a frutas vermelhas em compota, madeira bem destacada com os abaunilhados e fumo. Engraçado que para liberar melhor os aromas usei a velha técnica de cobrir a superfície externa da taça com as duas mãos para aquecer o vinho e fui metralhado com olhares fulminantes quase sendo chamado de herege.
Na boca mostra sinal de evolução, mas é ainda uma criança, potente e com taninos que precisam descansar um pouco mais, porém já demonstra bastante equilíbrio entre álcool e acidez e tem ótimo final de boca.
Novamente um altíssimo preço o que nos faz pensar em muitas outras opções antes de comprar!
Saúde!
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