É com muita alegria que chego ao ducentésimo vinho aqui do blog!
E para celebrar a vida principalmente que é o objetivo do vinho e comemorar esse feito que significa muito, mas não é o foco. Abri um Pinot Noir, uva que mais me identifico e mais tomo no meu dia a dia. Os vinhos que entram aqui no blog são os que experimento por curiosidade ou até mesmo oportunidade como é o caso das degustações.
O grande objetivo disso tudo é divulgar o mundo do vinho, trocar informações com pessoas que compartilham dessa afinidade, fazer amizades nem que seja virtual, aumentar a qualidade dos produtos, pois a internet possibilita esse movimento de discussão em prol da vontade do consumidor, criar um registro pessoal, pois são milhares de opções e dessa forma organizar e aproveitar melhor os meus recursos que irei investir nos vinhos do dia a dia, entre muitas outras coisas envolvidas. Quanta coisa não é!
Desde já agradeço a todas as pessoas que participam comigo nesse objetivo em comum.
Esse vinho eu recebi no ClubeW que assino do site Wine.com.br que facilita muito o acesso a vinhos interessantes. Às vezes dão uma escorregada, mas no geral é um saldo bem positivo a um custo que bem analisado vale a pena.
Essa vinícola é de uma região ao norte de Santiago e bastante comentada aqui no blog que surpreende na qualidade se seus vinhos. É uma região recente na produção de vinhos tanto que o grupo Concha y Toro adquiriu a poucos anos e que possui uma linha pequena de rótulos que inicia com a Reserva, Reserva Especial e Quebrada Seca, que são constituídos de poucas cepas varietais, porém com muita qualidade bem ao estilo simples e correto. Para que dificultar e enfeitar né?
Esse vinho é um varietal 100% Pinot Noir do Valle del Limarí que descansa 12 a 14 meses em barricas de carvalho francês.
Vamos ao vinho!
Na taça mostra um vermelho vivo com reflexo púrpura e média transparência. No nariz logo após aberto sentimos (eu e minha esposa) o álcool de longe, sinal de sua juventude o que me fez deixá-lo respirar pelo menos quase uma hora. Preciso de um aerador. Fruta vermelha é a característica básica de um bom Pinot e esse mostrou todas como o morango, a cereja e a framboesa, eu parecia uma criança com um pacote de balas, e complementando a madeira dava seus sinais ao fundo.
Na boca mostrou o álcool que ainda estava um pouco agressivo, mas fora esse pequeno excesso o vinho estava delicioso, complementando o olfato, acidez correta e taninos muito bem trabalhados com a madeira bem integrada ao vinho insinuando toques de caramelo. Ótimo final e persistência completam o cenário.
O preço é salgado, mas para quem gosta de Pinot acho que vale arriscar para conhecer.
Saúde!
Parabéns pelo 200º vinho Baruki. Seu blog está cada vez mais interessante.
ResponderExcluirGostei deste Maycas também e concordo com suas impressões - apesar de não ter sentido tanto o álcool como mencionaste.
Um forte abraço
Tiago Bulla
www.universodosvinhos.com
Olá Tiago,
ExcluirMuito obrigado pelos elogios!
O álcool assustou só no início... mas dissipou e o vinho evoluiu em taça melhorando muito.
Muita saúde e vinho para nós e a todos a nossa volta!
Grande abraço.