terça-feira, 11 de setembro de 2012

Serie Riberas Gran Reserva Sauvignon Blanc 2009


Os leitores que me acompanham vão começar a achar que devo ter algum relacionamento com o mega produtor chileno Concha y Toro. Calma gente, além de não ter nenhum vínculo eu já estou até um pouco enjoado dos bomb fruits chilenos com altas dosagens de madeira (tanto que nem provei todos os vinhos expostos). Não é uma crítica e quem me conhece sabe que bebo de tudo e comento bem menos que gostaria.

Apesar das minhas preferências européias não tenho como fugir dos vinhos do novo mundo que são mais acessíveis e conseguimos um pouco mais de qualidade com um pouco menos de investimento.

Essa overdose da CyT é que além de visitar esse produtor recentemente eu também estive no Concha y Toro Wine Day da Ville du Vin que teve ampla divulgação nas redes sociais motivo o qual tornou o evento um pouco conturbado o que me evitou conhecer melhor a casa, encontrar a Sommelier da CyT e até mesmo o Jeriel blogueiro e profissional do mundo do vinho o qual acompanho o trabalho e indico a leitura de seu blog, aliás ele tem um post desse evento bem mais completo para quem se interessar.
Uma pena, mas quando puder eu volto com mais tempo em um dia mais tranqüilo.

Voltando aos vinhos, vamos aos primeiros que são os brancos que estavam na Estação I.

Comecei por este rótulo que pertence a uma linha intermediária da vinícola e foi desenvolvida para se encaixar entre as linhas mais simples como a Casillero e Trio e a mais elaborada Marques de Casa Concha. É um vinho que não passa por madeira e permanece seis meses em tanques de aço. Suas uvas são provenientes do vinhedo Ucúquer - Colchagua no Valle de Rapel.

Vamos ao vinho!

Na taça mostrou amarelo claro com reflexos verdes e no nariz aromas de fruta cítrica e notas minerais.

Na boca mostrou boa acidez, bom final, mas poderia ser mais longo e mineral. Acho que estou mal acostumado.

Interessante, mas se é pra subir de patamar eu acho melhor subir mais um degrau.

Saúde!

2 comentários:

  1. Raphael,

    Muito boas suas avaliações, a maior parte delas coincidiram com as minhas, mas gostei mesmo de você ter ressaltado que os vinhos custam caro. Quem sabe a VCT mude sua estratégia? Acho isso difícil, até porque essa empresa domina o mercado e somente este, com a aplicação da lei da oferta e da procura poderá influenciar na mudança de estratégia. Talvez exista mercado para esses vinhos nos EUA, Canadá, Inglaterra e Escandinávia. Aqui no Brasil, vinhos chilenos acima dos R$ 300 encontram dificuldades de comercialização porque com essa importância já é possível comprar um bom vinho do Velho Mundo.
    O assunto é vasto, vou encerrar por aqui e te agradecer pela citação.

    atenciosamente

    Jeriel

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    Respostas
    1. Olá Jeriel,

      Fico lisonjeado com seu comentário. Os vinhos da VCT são bem distintos e em minha opnião mais fáceis de avaliar, ainda mais depois da aula que tive da Sommelier quando realizei a degustação MCC na própria vinícola.
      Também espero que mudem, mas essa lei de mercado... vou te falar rs.

      Grande abraço!

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