quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Newen Pinot Noir 2009




Essa postagem é de aniversário, mas não do blog que é no mês que vem, mas do meu!
Bom esse bebi durante essa semana, mas amanhã abrirei outros e espero que sejam bons.

Esse é da famosa Bodegas del Fin del Mundo da região de Neuquén na Patagônia, uma região que anseio em conhecer, se não conhece essa bodega ou a região, eu indico que o faça em algum momento especial de sua vida!

Não vou mentir, minha expectativa era grande com relação a esse vinho.
O Newen Malbec que postei aqui superou minhas expectativas pois é tão bom quanto sua linha superior denominada Reserva e o terroir da Patagônia confere uma diferenciação do Malbec típico de Mendoza bastante interessante.

Vamos ao vinho!

Na taça vermelho rubi com transparência mediana.

No olfato logo de cara bastante álcool, necessário um tempo em taça para abrir os aromas, uma hora e alguns goles depois apresentou frutas vermelhas como cereja e com mais tempo e elevação da temperatura mostrou a baunilha da madeira e coco igualmente o Malbec, assim como o mentol e o eucalipto são característicos do Maipo no Chile, o Coco é um traço marcante da região da Patagônia.

Na boca da mesma forma que no olfato o álcool agride um pouco no exame gustativo a impressão é a mesma, queima um pouco no início, mas com o tempo o álcool se esvai e deixa o conteúdo do vinho que se apresenta com taninos moderados, textura sedosa  e bastante fruta, porém mostra um desequilíbrio entre álcool e acidez que incomodam e atrapalham na persistência e no retrogosto, deixando aquela impressão de aguardente no final.

Não sei se foi a safra ou descuido no armazenamento, mas dessa linha eu fico com a Malbec.
Quero provar as novas safras da linha Reserva e reparar melhor as diferenças de vinificação.

Saúde!

2 comentários:

  1. Pena. Detesto quando os pinots tem mais de 13%, pois costuma descaracterizar a delicadeza e sutileza da mais refinada das uvas. A Patagonia, de todas as regiões da América do Sul, é a que tem latitude mais proxima do que seria a da Borgonha; podiam se diferenciar evitando o modelito turbinado de Mendoza, e de quase todos os pinots chilenos (tambem sobrecarregados). Enfim, uma oportunidade desperdiçada. Obrigado pelo aviso; na duvida, vou continuar evitando pinots sul-americanos com mais de 13%.

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  2. É meu amigo Oswaldo, particularmente eu gosto de alguns vinhos potentes, mas alguns são realmente exagerados, sem falar que sou fã do velho ditado, beba pouco mas beba bem!

    Ontem mesmo no meu aniversário bebi vinhos excelentes, te convido a dar uma olhada!

    Abraços,

    Raphael Baruki.

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