Eis um dos vinhos que escolhi para beber em meu aniversário.
Meu último vinho dessa casta que tomei já faz um bom tempo foi o Almadén que é um vinho super simples e honesto e não dá para comparar de forma alguma com esse que estou postando.
Não dá para comparar esse vinho com os produzidos na Alemanha, são condições completamente diferentes e sem contar o gosto pessoal conferido no resultado final pelo produtor para agradar diferentes mercados. Um detalhe interessante é que o vinho brasileiro dessa casta geralmente é mais ácido em minha opinião e talvez até para compensar devido ao nosso clima.
Produzido pela Concha y Toro no Valle Bio Bio, local interessante no Chile na produção de Brancos expressivos. Pela qualidade do vinho paguei barato conforme citado a pouco no meu último post do Winemakers Gewürstraminer, ambos comprados na Expand junto com o Viognier, acho que se correr ainda há algumas garrafas.
Vamos ao vinho!
Tanto esse quanto o anterior apresentaram uma leve pressão ao abrir a garrafa, com um leve perlage que desaparece nos primeiros minutos, achei interessante esse nível de fermentação que deve ter ocorrido na própria garrafa.
Na taça amarelo palha claro com reflexos dourados e bastante brilho, mostrando uma vivacidade do vinho apesar da idade avançada para um vinho branco. Acho que a tampa screw cap deve contribuir bastante para a sua conservação.
No olfato demonstrou certa complexidade, frutos amarelos e especiarias, esse último mais comum em tintos.
Na boca uma suavidade e refrescância garantida pela acidez correta, ótima cremosidade e untuosidade que confere bastante elegância ao vinho, sinceramente me agradou bem mais que o Gewürs que tem personalidade muito mais atípica.
Quer diferenciar o seu paladar dos grandes Sauvignons Blanc e Chardonnays chilenos? Uma ótima escolha, esse me surpreendeu.
Saúde!
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