Faço das palavras de minha esposa as minhas palavras: "Nossa que exótico! Diferente de tudo que eu já tomei, tem algo de cravo."
Pasmem, imagine um ótimo neozelandês, você logo pensa em vinhos acima de R$ 100,00. Aproveito e parabenizo o grupo Pão de Açúcar pela iniciativa de trazer esses excelentes vinhos da vinícola Yealands. Essa linha de entrada custa por volta de R$ 40,00 e se comprar mais de uma garrafa tem desconto o que o torna de excelente custo x benefício. Não vejo a hora de experimentar os brancos - Riesling, Gewurztraminer e Sauvignon Blanc! Também fiquei sabendo que em torno de um mês os rótulos da linha boutique (Reserva) dessa vinícola estarão presentes em importadores aqui no Brasil. Ótima notícia!
Como sou pinoteiro comecei pelo Pinot Noir que é comporto por parcelas de uvas provenientes de dois vinhedos o de Marlborough (Norte da Ilha Sul) e Central Otago (Centro-sul da Ilha Sul), apenas uma parcela do vinho estagia em carvalho prezando fruta e elegância.
Vamos ao vinho!
Na taça é vermelho rubi pouco translúcido. Aromas de frutos vermelhos e rosas, especiarias com o cravo bem nítido entre elas.
Na boca é elegante e suave com acidez marcante e taninos finos. Equilibrado e o álcool aquece a garganta, mas não incomoda nem um pouco e mesmo tomando metade da garrafa conseguiria continuar. Ótimo final e permanência onde o cravo se repete deixando até mesmo aquela dormência na língua, é incrível como conseguem isso.
Ótima experiência para quem gosta de Pinot Noir e vinhos gastronômicos, não deixe de experimentar.
Saúde!
Aí Rafael tudo bom eu acredito que o gosto de cravo se da pela adição dos talos do cacho na vinificação de forma parcial ou até total.Somente podemos adicionar os talos de maneira positiva ,como a citada por ti, quando temos um ressecamento do ráquis ao contrário o gosto seria Herbáceo.Abraço e saúde....
ResponderExcluirEduardo,
ExcluirMuito obrigado pelo esclarecimento!
Grande abraço,
Raphael Baruki.
Grande Baruki, estou a muito querendo provar esse vinho. Ele saiu na revista adega com boa avaliacao. Agora fiquei mais curioso ainda. Vou degusta-lo e avalia-lo no primus vinho. Parabens pela otima avaliacao e um abraco.
ResponderExcluirOlá Pedro,
ExcluirPode ir que é tiro certo!
Aliás estava meio distânciado dos Pinots porque bons Borgonha não dá para tomar sempre e queria provar uns estadunidenses e não quero pagar o que eles cobram, porém últimamente ando tomando uns bons PNs que estão me cativando.
Grande abraço!
Raphael, este vinho é o mesmo que o Pão de Açúcar vende na coleção club des sommeliers rotulado como "Pinot Noir da Nova Zelândia" por quase R$ 10 a menos. Essa informação pode ser confirmada nos dados apresentados no contra-rótulo dos 2 vinhos. O vinho é muito bom e com ótimo custo se considerarmos a oferta de pinot noirs a venda no Brasil. A versão club des sommeliers já se tornou o meu "vinho da casa".
ResponderExcluirOlá Márcio,
ExcluirFiquei sabendo que é o mesmo, porém no dia que fui ao PdA da Ricardo Jafet não tinham todos os rótulos na linha Club Des Sommeliers e levando algumas garrafas vou ganhando desconto o que não acontece com os vinhos do club e como peguei o Pinot, Riesling, Gewurz e Sauv. Blanc sairam pelo mesmo preço.
Grande abraço!
Cumprimentos,
ResponderExcluirEssa informação que os vinhos são os mesmos é intere$$ante.
O Pão de Acúcar é meio careiro em vinho. Este Pinot Noir aqui em Brasília custa 22,00 reais a mais (64,00).
Quanto ao vinho vale o que custa e tem sobra. Para Pinot Noir é bom, com sobras.
Antes desse tinha aberto, para não ser preconceituoso e dar uma chance aos nacionais, um Miolo Pinot Noir Reserva, safra 2010, que revelou-se um LIXO.
Como sou estagiário em Pinot Noir e procuro aprender peguei a indicação e conferi. Valeu a pena, vou comprar mais 3 garrafas (no RJ que tem preço mais em conta).
O próximo aprendizado será um Pinot Noir do Oregon que comprei na Mistral.
Espero essa linha superior da Yelands no Brasil.
Obrigado pela indicação
Olá cmpecon (Depois passa o seu nome!),
ExcluirFaz muito bem não comprá-lo em Brasília, isso força a baixa do preço e se for por causa de impostos o grandes grupos pressionam os políticos e por aí a fora... quem sabe não aconteça uma promoção em breve e você possa comprá-lo a um preço justo.
Com relação ao Miolo eu já não sou muito chegado em vinhos brasileiros de produção em grande escala, ainda mais Pinot Noir já que o Brasil não tem clima pra ela. Depois do apoio da Miolo às salvaguardas eu desisti de vez... não tem como!
Quem consegue bons resultados com a PN é a Angheben que está na minha lista por indicação de outros enófilos e blogueiros como meu amigo Tiago Bulla http://universodosvinhos.com/2012/06/16/angheben-pinot-noir-2010 ,a última vez que tomei um PN do RGS foi com indicação do meu irmão de POA em visita por aquelas bandas e a muitos anos atrás. Nem me lembro quais foram, mas todos de pequenas vinícolas.
Também espero a linha superior e assim que souber de novidades eu colocarei no blog.
Grande abraço!