Nem tudo no mundo são flores. Fiquei pensando se escreveria esse post ou não, se valeria a pena ocupar espaço, porém acredito que a maioria dos leitores são pessoas em busca de conhecimento e o que proponho aqui é expor minhas impressões que lógicamente pode não ser uma maioria e até mesmo estar incluso em uma minoria, mas sem a minha individualidade eu não teria minha personalidade e sem isso nada contribuiria o que escrevo aqui nesse blog.
Então vamos lá, espero com esse post contribuir com quem está iniciando nesse mundo simples e complexo!
Eu tinha adquirido algumas garrafas desse vinho para tomá-lo de dia a dia, mas seguindo aquele conceito de beber pouco e beber bem faz com que esse vinho fuja do propósito, pois é fraco e foi criado para produção em abundância e nenhuma qualidade, adoro os vinhos da Concha y Toro, mas eles que me perdoem.
Para se ter uma idéia acho que até os mais preconceituosos escolheriam o nosso tão rejeitado Almadén que ultimamente foi resgatado por alguns afoitos ou não por novidades que realizou experiências assim que souberam da venda dos produtores a outro grupo. Mas como vovó já dizia, é preciso experimentar, pois somente assim pra saber do que gosta!
Enfim, vamos ao vinho.
Na taça um rubi escuro com pouco brilho, no olfato fruta vermelha e o álcool bastante pronunciado.
Na boca já se nota a falta de acidez, frutos passados, taninos quase nada, não tem os traços da cabernet e alguns da uva merlot, mas sem definição, como se a colheita tivesse sido feita fora de época para se deixar os melhores cachos amadurecer e vinificar outras linhas de vinhos superiores, deixando o vinho sem a característica da casta utilizada.
Acho que não preciso dizer mais, se quiser testar compre uma garrafa da linha que deve custar hoje em torno de R$ 15,00, mas eu não aconselho.
Saúde!
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