Curiosamente esse rótulo é composto por 3 safras, ou melhor, a predominante é a 2005, porém recebeu parcelas das safras de 2002 e 2004, que devem ter sido as últimas melhores safras para harmonizar mais o vinho, o francês se preocupa muito com isso, tanto a personalidade quanto a elegância do vinhos.
Tem gente que não gosta, mas minha intenção foi realmente fazer uma comparação, mesmo que muitos digam que não dá para comparar por se tratarem de regiões e escolas muito diferentes. Pois bem, abaixo relato a conclusão!
Na taça rubi escuro, aromas de frutos escuros como ameixas e muito pouco álcool.
Na boca é bastante frutado, taninos quase imperceptíveis, equilibrado na acidez e persistência condizente.
Concluindo, esse vinho é modesto e correto, ótimo para conhecer a região já que a casta Malbec é dominada pela Argentina no mercado mundial.
Comparando levianamente, pois sou um mero mortal, os Malbecs argentinos são mais trabalhados na madeira e encorpados, pedem pratos fortes e trabalhados para harmonizar. Já os franceses são elegantes e finos, você percebe mais os detalhes da uva e menos da madeira, são mais gastronômicos e agradam mais em minha opinião.
Saúde!
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