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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Periquita Tinto 2010


Esse não é a toa o tinto português mais vendido mundo afora além de ser o mais antigo também.

Fácil de encontrar e tiro certo na hora de agradar quem gosta de vinhos mesmo sem entendê-los. Esse ganhei do meu irmão nesse fim de ano.

Seu tradicional produtor José Maria da Fonseca existe desde 1834 e produz esse rótulo desde 1850 sendo considerado o primeiro vinho português engarrafado. São mais de 1,3 milhões de litros só dessa safra.

Sua região é a Península de Setúbal e as castas que o compõe são Castelão (74%), Trincadeira (14%) e Aragonês (12%) e descansa 6 meses em barris mistos.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com médio brilho e aromas de fruta vermelha e algum floral.

Na boca é sedoso e tem bom equilíbrio do álcool com a acidez. Simples, agradável e finaliza sem amargor.

Ótimo custo benefício.

Saúde!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Julian Reynolds Reserva 2007


A consagração desse último final de semana foi o “Marriage” desse belo exemplar do Alentejo, que veio com a a assinatura do ClubeW, com uma costela de cordeiro na brasa com sal e depois regado ao molho de hortelã (1/2 vinagre, 1/2 vinho branco seco, açúcar e bastante hortelã fresca).

Já falei um pouco desse produtor no post do Carlos Reynolds.

Esse rótulo é um corte das castas Alicante Bouschet (40%), Trincadeira (40%) e Touriga Nacional (20%) que descansam um ano em barricas francesas de Bordeaux (Seguin Moreau). Detalhei a barrica, pois se por ventura escutar ou ler esse nome pode esperar com grande expectativa os finos detalhes que essa madeira confere ao vinho se o produtor souber usá-la.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com reflexo violáceo, aromas complexos no nariz com bastante fruta escura, chocolate e defumado.

Na boca é corpulento e seus taninos se casaram com a gordura do cordeiro. Ótima acidez pede a comida e a comida pede o vinho. Final elegante e ótima persistência tornam a experiência duradoura tanto quanto a refeição!

Uma pena esse vinho ter sido tão elogiado, mas não é por não merecer, pois esse merece!
A pena é que a Wine esticou o preço do vinho da mesma forma que os blogueiros rasgaram elogios a ele!

Saúde!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Artefacto Colheita 2010



Está aí um vinho coringa para a comidinha do dia a dia!

Esse vem do Alentejo e comprei por ter um custo interessante e fechar uma caixa no site da Wine.

É um corte composto pelas castas Aragonêz, Trincadeira e Touriga Nacional que descansam 9 meses em barricas de carvalho americano.

Seu produtor é o enólogo Luis Duarte que é considerado um dos melhores da atualidade. Nesse rótulo acho que transparece o modo de fazer vinho simples e bem feito.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com bom brilho. Aromas de fruta vermelha e um mixto de madeira com álcool que precisa de pouco mais de 30 minutos para suavizar.

Na boca é simples com pouco corpo, mas bons taninos e a acidez ajudam. Final volátil, mas sem amargor. Podemos chamar de vinho arroz, feijão, bife e batata  frita, rs.

Saúde!

sábado, 20 de outubro de 2012

Carlos Reynolds Colheita 2009


Outro vinho do Clube da Wine que dessa vez acompanhou muito bem uma pizza de embutidos.

Esse exemplar é produzido no sul de Portugal, mais precisamente na região de Portalegre no Alentejo, que atualmente está em voga por ter entrado recentemente no cenário vitivinícola com vinhos de excelente qualidade.

Produzido pela vinícola Gloria Reynolds da família Reynolds de origem inglesa e que que mudou para Portugal no século XIX.

Suas castas são Aragonês (40%), Trincadeira (40%) e Alicante Bouschet (20%) que são fermentadas em "bolseiros" de carvalho por oito meses e na sequência decantado e filtrado em filtros de terra.



Vamos ao Vinho!

Em taça é Vermelho rubi escuro e trans bons aromas de fruta vermelha e um toque de floral e madeira.

Na boca é fácil de beber com álcool muito bem integrado à acidez, bons taninos e repete a fruta. Ótimo final.

Foi muito bem com a pizza, mas merecia um prato mais complexo e à altura.

Saúde!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

José de Sousa 2010


Já estava com saudades de postar no blog! É que eu estava matando alguns vinhos que estavam guardados na adega e que já se encontravam no blog. Mas não resisti e acabei abrindo um que estava com vontade a algum tempo.

Pesquisando sobre esse vinho, achei uma diversidade de publicações (coloquei os links no fim do post) inclusive de portugueses. Algumas elogiando, outras nem tanto, mas em resumo o vinho é bom.

O grande problema é que na América do Sul estamos produzindo ótimos vinhos com uvas do mundo inteiro, inclusive portuguesas o que acaba ocasionando um impasse no custo do vinho europeu que chega muito elevado para nós e nesse caso o custo em Portugal é 7,5€ = R$ 18,75 e no nosso querido Brasil é vendido por R$ 58,00. Mas o que vale é viajar no prazer do vinho independente do seu terroir.

Esse rótulo é produzido pela centenária e tradicional vinícola José Maria da Fonseca, bastante conhecida por nós brasileiros. Interessante por ter uma parcela do vinho fermentado em ânforas de barro de acordo com técnicas dos antigos romanos. É produzido no Alentejo com as castas Grand Noir 45%, Trincadeira 35% e Aragonês 20% e somente 30% do vinho estagia 3 meses em barricas.

Vamos ao vinho.

Na taça ele mostra um vermelho violáceo muito forte quase uma tinta. No nariz é bem aromático trazendo frutos escuros, especiarias e notas terrosas. Com tempo evolui e mostra o café o que pessoalmente gostei muito.

Na boca é correto, digno de bons produtores, bons taninos e acidez que convida a comida que pode ser condimentada que ele irá acompanhar bem!

Bom exemplar do Alentejo!

Seguem os blogs:
Adega dos Leigos (Portugal - Sintra - Rinchoa)
Adega para Todos (Brasil - São Paulo - Guaratinguetá)
Airdiogo num Copo (Portugal - Lisboa)
Copo de Salto (Portugal - Lisboa)
João à Mesa (Portugal - Lisboa)
Meu Vinho Certo (Brasil - Bahia - Salvador)
O Puto Bebe (Portugal)

Saúde!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vale da Mina 2008



Outro vinho tomado na enoteca OMVdM, mas dessa vez peguei leve com um vinho regional da região do Alentejo. Tenho um imenso carinho por Portugal, as pessoas, os lugares, sua comida e seu vinho.


É um vinho de entrada da vinícola Van Zellers e Co. de custo x benefício muito interessante e produzido com as castas Trincadeira 40%, Castelão 30% e Aragonês 30% e não passa por madeira. Por mais simples que seja leva a assinatura de Cristiano Van Zeller e Luís Duarte que são grandes WineMakers de Portugal. Para se ter uma idéia o Luis Duarte é o responsável pelo projeto do renomado Esporão.

Vamos ao vinho.

Na taça é vermelho com bom brilho e com fruta vermelha e algum floral no nariz. Com o tempo aparece um pouco de especiaria bem de leve.

Na boca é suave com bastante fruta e bons taninos. Bom equilíbrio com acidez bem presente e baixa persistência.

Redondo e ótimo para o dia a dia com o custo até R$ 30,00. Demonstra claramente a nova escola e tendência dos vinhos portugueses. Realmente vale a pena.

Saúde!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Quinta do Alqueve Tradicional 2007

Primeira leva dos vinhos que recebi do ClubeW, esse foi o mais simples, delicioso, imagina os outros, 2 worlds e Quinta do São João.

Aproveitei para abrir esse fim de semana que se tratava de uma data especial, dia das mães! Não é que agradou, até minha mãe achou o vinho saboroso, o que é um pouco difícil de acontecer.

Vamos ao vinho!

A vinícola Pinhal da Torre é da região do Tejo(Ribatejo) e esse é um corte tradicional português com as castas Castelão, Trincadeira, Tinta Roriz e Touriga Nacional passando por 1 ano em carvalho.

Em taça mostrou um rubi intenso e aroma frutado.

Na boca se mostrou com bom corpo, o álcool sobra um pouco, mas é bem eqilibrado na acidez um trabalho profissional para um vinho regional. Bastante frutado e algo de especiarias e os taninos merecem um pouco de guarda para evoluir, vou guardar a outra garrafa para um belo bacalhau!

Muito interessante, mas tem seu custo fora do clube!

Saúde!

domingo, 17 de abril de 2011

Alabastro 2009

Esse foi o vinho desse final de semana. Sinceramente, os vinhos portugueses cada vez mais ganham o meu gosto, fáceis e muito prazeros de beber e de um custo benefício incrível.
  
Mais um vinho da Aliança, grande produtora de vinhos portugueses e que estão se popularizando nos mercados sendo um ótimo produto pelo seu custo benefício.
Por essa garrafa paguei em torno de R$ 20,00 no Carrefour aqui de São Paulo.

Vamos ao Vinho!

Esse Alentejano, região sul de Portugal, é um corte das castas Aragonez, Trincadeira e Cabernet Sauvignon a qual senti bem a presença.Tem passagem por madeira, com pouquíssimos traços.

Na taça um violáceo muito forte, muitas lágrimas e no olfato muita fruta vermelha, confirmado no paladar com um pouco de pêra e ameixa. Um vinho simples e equilibrado, pouco corpo, porém média persistência sendo superior a muitos vinhos de sua faixa de preço.


Esse eu indico!

Saúde!
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