Mostrando postagens com marcador Malbec. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Malbec. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tilia Malbec Syrah 2012

Estava de passagem pelo Mooca PLaza Shopping e me deparei com o restaurante Di Cunto que já possuía uma certa fama desde os anos 90 quando estudava na Móoca. Reparei que eles serviam uns pratos executivos a preços interessantes e resolvi experimentar e verificar se eles tinham 1/2 garrafas que são ideais para ocasiões como essa.

Como geralmente faço na primeira vez que vou a um restaurante pedi carne, mas logo vi que o cardápio é fraco nos acompanhamentos e para não comer batata frita fui de arroz com ervas e legumes. Ao pegar a carta de vinhos me deparei com esse Tilia que acompanharia bem o meu Beef. Aparentemente eles devem ter uma parceria com a Vinci que representa o produtor Bodegas Esmeralda e o vinho possui site próprio onde logo na entrada conta a respeito da árvore Tilia que também é utilizada para produzir um chá calmante.

O corte é 50/50 e passa seis meses em barricas mescladas e tem por trás nada menos que a assinatura do enólogo Alejandro Viggiani que também já deixou sua arte na Bodega da família catena.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com reflexos violáceos e seus aromas trazem bastante tipicidade da região de Mendoza com notas de fruta vermelha e escura e algum detalhe da madeira.

Na boca é super macio com bastante fruta e acidez equilibrada. Álcool na medida e com seus poucos taninos bem adestrados. Persistência mediana e final agradável completam o vinho.

Foi bem com a carne apesar pegada leve, mas acho que deve ser mais interessante com massas simples por ser bem frutado e não muito dotado de acidez.

Saúde!

domingo, 18 de agosto de 2013

DV Catena Cabernet – Malbec 2009


Dando continuidade a qual já havia comentado sobre a Bracia Parrilla no meu post anterior "Montgras Sauvignon Blanc 2010".

Conforme havia dito em meu instagram "Mendoza engarrafada" e esse vinho merece todo respeito por ser um excelente custo benefício que expressa bastante o terroir mendocino.









Outro rótulo desse produtor que é de conhecimento popular, e que ao mais tardar constará aqui no blog, é o Angelica Zapata e um dos preferidos do meu pai. Quem sabe em breve tomamos um juntos!

Esse rótulo é um corte 50/50 Cabernet Sauvignon e Malbec que passa 16 meses em barricas (90% francesas e 10% americanas) e suas uvas são provenientes dos vinhedos La Pirámide 940 msnm - Cabernet Sauvignon e Angélica 860 msnm - Malbec.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com reflexo violáceo e aromas intensos que evoluem à medida que vai decantando. Ameixa é super presente acompanhada de outras notas como da madeira (baunilha e tabaco), fruta escura como cassis e amora e em certos momentos apresenta até toques florais.

Na boca é a maciez em pessoa com toques adocicados e taninos de veludo. Persistência excelente com ótimo final de boca.

Nem preciso dizer que acompanhou com maestria os cortes de Ancho e Chorizo!





Saúde!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Matetic Corralillo Winemaker's Blend 2008

Está aí outro vinho interessante que levei para o sítio para acompanhar o churrasco! Isso mesmo... não é só de Malbec que se vive no churras.

Esse é de uma vinícola que vale a pena conhecer - leia mais -, pois além da produção de vinhos excelentes e de forma natural utilizando a filosofia da cultura biodinâmica. Interessante porque o local onde fica o sítio dos meus pais foi um investimento de um grupo alemão o qual também utiliza a cultura biodinâmica no plantio de verduras e legumes.

Esse vinho é um corte interessante, pois a vinícola varia as porcentagens a cada safra. Neste exemplar de 2008 foram utilizadas as castas Merlot (40%), Syrah (28%), Cabernet franc (20%) e Malbec (12%) que são vinificadas separadamente sendo cortados somente no engarrafamento após os 12 meses de barrica francesa de diversos fornecedores e estilos dando uma exclusividade ainda maior ao vinho.

Se o último eu abri cedo, esse estava no ponto!

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho violáceo escuro como ameixa. No olfato é complexo e evolui muito bem. Nota de fruta vermelha, ameixa e amora, chocolate, fumo e especiarias e com o tempo aparece um pouco de floral.

Na boca é muito bem equilibrado e seus taninos mais do que sedosos. Ótimo corpo e bom final com média persistência.

Não preciso dizer muito para dizer que é uma experiência interessante e que vale a pena esperar uns aninhos para abrir a garrafa já que é um vinho com bom potencial de guarda e que evolui bem em garrafa. Mas não precisam ser os 7 anos mencionados não rs.

Saúde!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Viña Amália Dos Fincas Malbec Rosé 2012


Mais um rosé para alegrar e se despedir do verão já que está fazendo um frio digno de inverno do sul com sensações térmicas próximas aos dez graus.

Quando estava procurando vinhos interessantes para fechar a conta entre as diversas opções de brancos e rosés me deparei com esse que é feito com a casta Malbec proveniente do Valle de Uco que traz em alguns produtores os aromas florais como característica.

Essa linha do produtor Viña Amália é a mais simples e seus rótulos são conhecidos pelo bom custo benefício.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho claro com reflexo rosáceo e bastante brilho. Os aromas têm um pouco de floral, mas a fruta vermelha fresca é mais evidente.

Na boca é refrescante com acidez destacada e o álcool sobra um pouco, mas não incomoda. Final com um efeito de bala e pouca persistência, mas nada que desagrade.

Barato e correto o tornam uma boa alternativa de rosé. Dos últimos que tomei, excluindo o Montes Cherub que está em outro nível mais superior, fico com o Lagarde Rosé Blanc de Noir que se mostrou bem mais agradável.

Acho que a Viña Amália podia explorar mais o mundo do vinho rosé com uma linha superior já que o terroir da região que produzem é interessante para extrair mais qualidade principalmente da Malbec.

Saúde!

terça-feira, 23 de abril de 2013

R Goulart Reserva 2008


Colocando em dia os vinhos que tomei esse mês aparece esse o qual tomei naquele churrasco de almoço no domingo.

Esse vinho veio através do ClubeW (clique para mais detalhes sobre a Bodega ou Seleção) o qual cancelei e que já foi comentado como escolha duvidosa para um vinho a ser enviado no mês de Dezembro.

Mas vamos lá!

Já tomei o seu par M The Marshall 2008 varietal Malbec o qual não me agradou muito.

Esse rótulo é um corte 60% Malbec e 40 % Cabernet Sauvignon e uma parcela descansa 8 meses em barrica.

Vamos ao vinho.

Em taça é escuro com reflexos violáceos e os aromas são os das frutas escuras e adocicadas, café e especiaria com presença forte da madeira mantendo o mesmo estilo do varietal da linha.

Na boca mostra equilíbrio e boa acidez, mas na finalização e na persistência traz os traços da madeira e do tabaco em excesso o que não me agrada muito. Existem apreciadores de vinhos que gostam dessas notas, mas continuo gostando do clássico e principalmente dos cortes de altitude que sempre me surpreendem.

Esse corte aparentemente foi melhor para mim do que o varietal da mesma vinícola.
Amigos meus tiveram essa mesma impressão e outros amigos tiveram a impressão contrária, mas de qualquer forma não caiu no meu gosto.


Saúde!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Lagarde Rose Blanc de Noir 2011


Coringa é um adjetivo muito comum aos vinhos rosés pelo menos no meio das pessoas que realmente entendem o seu valor e significado já que é sub-valorizado pela grande maioria. Basta comparar a quantidade de rótulos disponíveis no mercado o que se trata de uma grande injustiça.

Além de ser coringa é um vinho que se encaixa perfeitamente ao tipo de alimentação do nosso país e ao clima ameno para quente.

Passei o feriado de Páscoa com a minha família no interior então levei um tinto, um rosé e um branco que acabei não abrindo lá, mas de curiosidade abri em casa essa semana. Em breve!

Não sabia ao certo o que seria preparado pela minha mãe, mas quando vi aquele camarão na moranga não pensei duas vezes. Perfeito!

Esse vinho é da tradicional bodega Lagarde já comentada aqui em um Malbec que recebi do ClubeW, que aliás cancelei por motivos já comentados.

Pois bem, o que me chamou a atenção além do apelo francês "Blanc de Noir" que significa vinho branco feito a partir de uvas tintas que tem sua pele separada rapidamente para não extrair o pigmento. Voltando ao foco o que me chamou a atenção foi o corte das castas Malbec (50%) e Pinot Noir (50%).

Vamos ao vinho!

Em taça é rosado vivo com muito brilho o que difere bastante da maioria que tem tons puxados para o salmão. Os aromas aparecem no primeiro instante e bem definidos com floral e fruta vermelha como morango e cereja com toques adocicados.

Na boca tem acidez desejada e casa muito bem com comida leve. Sobra um pouco de álcool, mas instantaneamente se adapta ao paladar. Bom final com média persistência fecha esse rosé que agradou a todos na mesa.

Vale a pena!

Saúde!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Achaval Ferrer Malbec 2010


Como já havia compartilhado na internet: "Para compensar o fim de semana passado!".

Não tive uma boa experiência com o último Malbec que tomei então não pensei duas vezes. Fui ao mercado, comprei um bom corte de carne (ponta de contra - quase um Chorizo), assei bem lentamente na brasa a peça inteira (sem sal). Depois de algumas horas fatiei com pouco mais de dois dedos de espessura, salpiquei de sal, mais meia hora na brasa média, criei coragem e finalmente abri esse Achaval!

Basta procurar que só se acha bons comentários dessa bodega que consegue imprimir a cara da Argentina em seus Malbecs que são sem mais nem menos excelentes!

Esse é o rótulo de entrada que já demonstra qualidade exemplar e preço em torno dos R$ 80,00. Depois dele temos um salto de qualidade no rótulo Quimera na casa dos R$140,00 o qual já tive a oportunidade de tomar em uma degustação junto com o Angelica Zapata. Tratando-se de Malbecs posso dizer que se pudesse tomaria somente esses dois no meu dia a dia, ai se eu pudesse rs.

Depois deles temos os específicos por região, Fincas Altamira, Bella Vista e Mirador, os quais eu não sei se o prazer justifica o investimento de R$ 400,00. É o tipo de vinho para se degustar numa visita ao produtor!

Esse rótulo produzido sob os cuidados do italiano Roberto Cipresso é um corte de Malbecs de algumas regiões dentre elas os vinhedos Medrano (670 mts / 86 anos), Mayor Drummond (960 mts / 66 anos) e La Consulta (1060 mts / 13 anos) e descansa 9 meses em barricas francesas.

Como sempre comentei aqui no blog eu aprecio muito esses malbecs com cortes de altitude.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi violáceo e os aromas começam nas frutas escuras como ameixa, baunilha e madeira com uma sobra de álcool que logo se esvai. Com o tempo evolui e traz chocolate e mais fruta.

Na boca tem um equilíbrio primaz do álcool e acidez o que permite beber o vinho sem enjoar.
Ótimo corpo e taninos que acompanhou a carne com maestria.
Bom final e persistência completam essa experiência digna de apreciadores da boa refeição!

Saúde!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

M The Marshall 2008


Mais um vinho do clube W e que por sinal não me agradou muito.

Parece que a próxima seleção será mais interessante, mas estou seriamente colocando-os sobre uma séria reavaliação.

Esse vinho é produzido pela Bodega Goulart que é bem afamada na Argentina sempre estando entre as tops.

É um varietal Malbec onde somente 40% do vinho estagia 8 meses em barricas francesas.

Vamos ao vinho.

Na taça é rubi com reflexo violáceo típico. Complexo nos aromas com frutas vermelhas, fumo e especiarias.

Na boca tem médio corpo e bons taninos, mas parece que faltou algo para acompanhar a picanha que é bem untuosa (gordurosa) o que outros Malbecs até mais simples fazem com mais precisão.

Outro fato que também não me agradou muito foi a integração da madeira ao vinho e a impressão é que as barricas eram de alta tosta. Se a intenção era a evolução nos seus quatro anos acho que comigo não funcionou.

Acredito que outros apreciadores de vinho devem ter gostado do vinho que mostra algumas qualidades, mas sinceramente esse não é o meu estilo!

Saúde!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Callia Magna Malbec 2009


Esta aí um vinho que trouxe da Argentina por ter comprado para beber lá e que acabou não dando tempo.

A Bodega Callia situada nas proximidades de San Juan ao norte de Mendoza é um novo investimento da família Salentein em um terroir bem diferenciado para a casta Shiraz que é seu carro chefe.

Esse varietal Malbec é proveniente do Valle de Tulum de baixa altitude (630 m), mais baixa que Mendoza (em torno de 900 m) , e pelo que pesquisei posteriormente os vinhos mais diferenciados desse produtor são do Valle de Pedernal a 1340 metros de altitude.

Já cheguei a comentar aqui no blog a minha preferência por Malbecs produzidos com cortes de altitude o que acaba dando uma complexidade maior ao vinho e quanto mais alto mais detalhes diferentes são adicionados. Pelo que vi a linha Reserve é que traz uma parcela dos vinhedos de altitude. Fica para a próxima.

Somente uma parcela de 50% do vinho descansa em madeira por 9 meses sendo também metade dela americana e a outra metade francesa de média tosta.

Vamos ao vinho!

Cor de Malbec, vermelho violáceo, e aroma de Malbec com fruta vermelha e especiaria de leve. Clássico argentino.

Na boca é macio, muito bem feito e equilibrado. Madeira na medida certa para não esconder a qualidade da fruta e revelar seus taninos de boa qualidade. Ótimo final e média persistência completam o quadro bem emoldurado.

É um vinho excelente tendo em vista seu custo na Argentina que é em média de R$ 25,00 e o dobro aqui no Brasil o que o torna razoavelmente aceitável quando a gente se dá conta que vale mais um desses na mão do que dois caldos de álcool voando na mesa!

Saúde!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Nieto Senetiner Emilia Malbec Rosé 2012


Para fechar com chave de ouro foi servido uma pera ao tempranillo com redução de balsâmico com frutas vermelhas que harmonizou divinamente com o vinho.

Eis um bom exemplo de se obter um ótimo custo x benefício em prazer!

Esse rosé adocicado acerta em cheio o paladar feminino por fermentar até atingir um nível de açúcar mais elevado.

Vamos ao vinho!

Em taça é rosa claro e vivo com muito brilho e reflexo salmão, traz algumas borbulhas e aromas doces de fruta como a cereja em destaque.

Em boca é fresco e sua acidez é o destaque que equilibra o açúcar evitando aquela sensação enjoativa e exalta a juventude do vinho.

É um vinho coringa que vai muito bem com doces de frutas, compotas e até saladas agridoces.

Saúde!

Nieto Senetiner Emilia Malbec Bonarda 2012


Terceiro vinho da degustação que acabou me surpreendendo e se tornou a minha surpresa da noite.
Só não pode ser comparado ao rosé porque são completamente distintos.

Segundo o Mauríricio a vinícola Nieto Senetiner esteve diretamente envolvida na ascensão da casta Bonarda na viticultura argentina e tal evolução nas últimas décadas transformou uma uva utilizada para produzir vinhos de garrafão em vinhos finos e premiou rótulos da vinícola mundo afora.

Vamos ao vinho!

Em taça mostra uma coloração mais intensa que o Malbec trazendo um vermelho rubi mais escuro e com brilho.

No nariz é frutado mais silvestre e menos adocicado que o varietal com lembrança floral.

Na boca é seco com taninos mais vivos e acidez equilibrada com o álcool que por sinal foi muito bem integrado em toda a linha. Sem amargor acentuado no final mostra que a Bonarda foi bem trabalhada no corte.

Um bom vinho que acompanha bem no dia a dia pratos um pouco mais untuosos que pedem um vinho marcante.

Saúde!

Nieto Senetiner Emilia Malbec 2012


Dando continuidade à degustação de lançamento da linha Emilia da vinícola Nieto Senetiner o prato seguinte foi um talharim bem fino à calabresa que acompanhou tanto o Malbec quanto o Malbec Bonarda.


Como dito no post anterior essa é a mais nova linha de entrada da vinícola que traz vinhos jovens e sem madeira para o dia a dia e que quer competir com o consumo de outras bebidas aqui no Brasil.

Vamos ao vinho!

Em taça mostra o vermelho rubi brilhante e aromas da fruta vermelha em compota bem doce.

Na boca é fresco com boa acidez, percebe-se os taninos e tem final agradável.

Simples e agradável e com a massa foi o melhor da dupla!

Saúde!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Finca Flichman Gestos Malbec 2009


Mais um final de semana de bons vinhos e no domingo um bom vinho e uma boa carne.

Esse vinho comprei em Mendoza por menos de R$ 30,00 e confesso que foi a proposta que me seduziu. Gosto muito do estilo dos Malbecs elaborados com cortes de altitude onde a famosa e conhecida bodega Catena Zapata se faz especialista.

Esse rótulo não tão comum pertence à nossa conhecida Finca Flichman que está presente em abundância nos mercados e a linha Gestos tem essa finalidade de apresentar um corte da mesma cepa, porém de altitudes diferentes.

Essa linha também possui rótulos com  as cepas Cabernet Sauvignon e Shiraz feitos da mesma forma que esse Malbec onde 50% é proveniente da região de Tupungato a 1100 metros e os outros 50% da região de Barrancas a 700 metros de altitude.

Dessa forma o clima, o solo entre outros componentes de terroir transmitem uma essência totalmente diferente para as uvas.

O vinho descansou por 6 meses em barricas de carvalho francês e americano e mais 4 meses em garrafa.

Vamos ao vinho!

Na taça é violáceo e traz aromas de fruta escura como ameixa e um toque discreto da madeira e um pouco de chocolate.

Na boca tem bom corpo, taninos de qualidade que casaram muito bem com o churrasco e confirmação da ameixa com bom final e persistência média para baixa.

É um vinho um pouco acima dos vinhos simples e muito bem feito que soma características da mesma uva de forma interessante.

Saúde!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Gran Reserva Del Fin del Mundo 2006


Esse vinho tomei nesse último feriado no friozinho da serra de Botucatu acompanhado de uma boa carne.

A bodega Del Fin del Mundo tem presença freqüente aqui no blog, pois gosto muito da expressão da casta Malbec proveniente da região patagônica que fica ao sul de Mendoza.

Nessa região os vinhos Malbecs impressionaram e os Pinot Noir cativaram bastante o público como uma revelação de bons vinhos, apesar dos últimos exemplares que recebi através do ClubeW estarem bem abaixo da expectativa.

Esse rótulo achei em uma garimpada no importador com o preço abaixo do praticado para queimar estoque mesmo e junto com minha curiosidade fez a garrafa pular para minha cesta de compras. O Gran Reserva é um rótulo intermediário, acima dele estão o FIN e o Special Blend, e trata de um corte composto por Malbec (33%), Cabernet Sauvignon (29%), Merlot (23%), Cabernet Franc (15%) que estagia 12 meses em barricas francesas (70%) e americanas (30%).

Vamos ao vinho!

Em taça já demonstra a sua evolução com a cor rubi e as bordas com tons mais acastanhados/atijolados. Os aromas estão bem suaves e integrados ao álcool do vinho que quase não se nota. Ameixas são bem nítidas, fruta vermelha em compota e um herbáceo interessante. Se não soubesse que é patagônico eu o confundiria facilmente com algum corte de Mendoza.

Na boca estava um néctar, redondo com médio corpo que preenchia bem a boca, acidez presente mas nota-se que está diminuindo o que demonstra que o vinho está em seu ápice se já não passou e taninos finos muito bem integrados ao vinho. Bom final e permanência mediana demonstram que é um vinho intermediário, porém muito bem feito e que evoluiu com a guarda, mas não grandes coisas.

Interessante, mas a linha Reserva aparenta ter um custo benefício mais interessante além de trazer mais tipicidade.

Saúde!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Trivento EOLO Malbec 2008


Eu ia realizar algumas críticas, mas com alguns movimentos que ando percebendo nos meios das redes sociais eu me contive e vou realizar apenas uma pequena avaliação no final do texto.

Esse é o vinho top da Trivento. É um Malbec, mas na realidade trata-se de um corte de Malbec (93%), Cabernet Sauvignon (5%) e Petit Verdot (2%). Vale destacar que as uvas utilizadas na produção deste vinho são de vinhedos com 100 anos de existência.

Eu pessoalmente prefiro outras técnicas/culturas/escolas em um Malbec como, por exemplo, o corte realizado de uvas de diferentes altitudes/vinhedos, mas isso é um gosto pessoal.

É um vinho de baixa produção, somente 6200 garrafas, passa 18 meses em barricas de carvalho e mais 12 meses em garrafa.


Vamos ao vinho!

Na taça é vermelho tinto e denso com reflexo púrpura. Os aromas são extensos e complexos. Os sabores frutados(fruta escura como amora e blueberry) são seguidos da tosta do carvalho, floral, fumo e chocolate. Tudo isso em pouco menos de uma hora.

Na boca é sedoso, fino e com taninos excelentes. Álcool e acidez em conjunto do excelente final e ótima persistência demonstram a notoriedade desse vinho.

Mas não é para todos e custa a bagatela de R$ 400,00 o que faz o enófilo que preza pelo seu bolso fugir para opções que por menos da metade do preço encontram satisfação garantida.

Saúde!

Trivento Amado Sur Malbec 2009


Quase me mudo de imediato para a próxima estação do Concha y Toro Wine Day da Ville du Vin, mas resolvi insistir já que o rótulo ícone dessa Bodega se encontrava disponível.

Fui com calma e provei o Amado Sur que é um corte que resgata a Bonarda (16%) em um corte de Malbec (72%) como casta principal e uma pitada de Syrah (12%).

Fiquei curioso!

É vinificado em separado passando 8 meses em barricas e após o corte mais 5 meses em garrafa.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com reflexos violáceos, aromas que vão da ameixa da malbec a frutas vermelhas ácidas. Um pouco de baunilha e especiaria completam.

Na boca é potente e equilibrado, ufa..., bons taninos e final agradável que pede comida untuosa.

Não dá pra comparar nem de perto um corte feito com uvas mais encorpadas e um Pinot Noir que tem estilo totalmente diferente, mas foi um alívio pra quem gosta de vinho alterar o padrão de qualidade que não chega a ser um vinho top, mas é correto e agradável.

Sáude!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Casillero del Diablo Malbec 2008


Como havia dito na postagem anterior resolvi reduzir os vinhos que estão encostados na adega e quando me dei conta percebi que já havia postado o da safra 2009 e ainda não postei o de 2008.

Muitos blogs já noticiaram esse vinho como uma descoberta de um malbec mediano, mais para baixo do que para cima, a um custo interessante já que os de mesmo valor argentinos não são tão bons quanto ele. Discordo em termos por ser fã dos malbecs das vinícolas Doña Paula e Luigo Bosca com sua linha Finca La Linda que pelo mesmo preço entrega vinhos de boa qualidade.

Esse Casillero é um varietal composto 100% pela casta Malbec da região do Vale do Rapel é uma boa pedida para grelhados e comida condimentada.

Vamos ao vinho.

Em taça ainda apresenta médio brilho e reflexo violáceo. Os aromas já exalam logo de início bastante fruta escura como ameixa que estava quase ofuscada pela quantidade de traços da madeira.

Na boca peca no excesso de álcool, mas tem bons taninos e acidez correta com final médio-curto.

Dá para perceber muito bem que há uma evolução drástica entre uma safra e a posterior no quesito madeira. Eles devem ter percebido que exageram um pouco no 2008 e para agradar diminuíram sua intensidade no 2009 deixando o vinho mais equilibrado.

Experiência interessante.

Saúde!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fuzion Malbec 2010


Quer um Malbec bem descontraído para um churrasco descomprometido no fim de semana?

Eis o mais novo lançamento da Familia Zuccardi que vem para brigar mais ainda com o nosso mercado nacional.

É um vinho jovem, que não passa por madeira, correto e que custa pouco mais de R$ 20,00.

Vamos ao vinho.

Coloração rubi com reflexos violáceos, aromas com muita fruta, escura em compota.
Na boca é macio e esquenta bem a garganta, bom para o frio e que frio, alguns taninos e acidez correta. Final frutado e sem amargor com baixa persistência.

Vale muito bem o que se paga.

Saúde!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Newen Malbec Reserve 2010



Mais um vinho do ClubeW que recebi em novembro do ano passado e que esperava ser melhor que o Pinot Noir da mesma linha que bebi no fim do ano e não superou as expectativas.

A região da Patagônia Argentina vem se destacando justamente por essas duas castas (Pinot Noir e Malbec) e a Bodega del Fin del Mundo caiu no gosto do brasileiro e vem sendo bem reconhecida no ampto internacional com alguns prêmios. É fácil de ser encontrado no Duty Free da Argentina e o site da Wine possui diversos rótulos da mesma.


Esse malbec varietal passa somente seis meses em barricas e pertence à terceira linha de vinhos dessa bodega estando à frente da Ventus e da Postales que se encontram facilmente nos mercados.


Vamos ao vinho.

Na taça mostrou a cor violeta bem escura e um bom brilho.

No olfato fruta vermelha (framboesa) e frutos escuros com baunilha e especiarias da madeira. Senti falta do coco que é comum nos Malbecs dessa região.

Na boca tem boa acidez e álcool um pouco destacado e médio corpo, mas os taninos estão protuberantes e deixam o vinho quadrado e rascante. Uma pena ter aberto o vinho cedo demais, merece de um a dois anos de descanso.

Abri para acompanhar copa e queijo condimentado de entrada e um bife de picanha grelhado, foi bom, mas podia ter sido melhor.

Assinante do ClubeW, guarde! Se for comprar acredito que a linha Reserva esteja mais adequada ao consumo em curto prazo e possua mais a tipicidade patagônica.

Saúde!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Lagarde Malbec DOC 2009



 Esse fim de semana teve feijoada e para acompanhar as carnes bem untuosas que acompanham esse prato típico brasileiro escolhi vinhos potentes como o Malbec e um Tannat que será o próximo post.

Isso mesmo, Malbec não é só para churrascos e vai bem com outros pratos que casam os taninos com aquela gordurinha das comidas mais pesadas como a feijoada.

Esse varietal da casta Malbec é da bodega Lagarde que produz vinhos de alta qualidade desde 1897 e é uma das principais fundadoras da primeira Denominação de Origem da Argentina, a D.O. Luján de Cuyo, próximo a Mendoza  que é a origem da maior parte dos vinhos argentinos.

Vamos ao vinho.

Em taça é vermelho bem escuro de manchar a taça. Precisou de no mínimo 1 hora para abrir os aromas, estava bem fechado mesmo, aromas de frutos escuros, chocolate e especiaria da barrica (12 meses) e um toque floral bem interessante.
Na boca é equilibrado, ótimos taninos que preenchem a boca e removem a untuosidade deixando uma maciez agradável em boca e bem persistente.

Agradou a muitos no fim de semana e posso dizer que está acima da média em custo x benefício.
Ansioso pelo Lagarde Guarda.

Saúde!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...