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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Nieto Senetiner Emilia Malbec Bonarda 2012


Terceiro vinho da degustação que acabou me surpreendendo e se tornou a minha surpresa da noite.
Só não pode ser comparado ao rosé porque são completamente distintos.

Segundo o Mauríricio a vinícola Nieto Senetiner esteve diretamente envolvida na ascensão da casta Bonarda na viticultura argentina e tal evolução nas últimas décadas transformou uma uva utilizada para produzir vinhos de garrafão em vinhos finos e premiou rótulos da vinícola mundo afora.

Vamos ao vinho!

Em taça mostra uma coloração mais intensa que o Malbec trazendo um vermelho rubi mais escuro e com brilho.

No nariz é frutado mais silvestre e menos adocicado que o varietal com lembrança floral.

Na boca é seco com taninos mais vivos e acidez equilibrada com o álcool que por sinal foi muito bem integrado em toda a linha. Sem amargor acentuado no final mostra que a Bonarda foi bem trabalhada no corte.

Um bom vinho que acompanha bem no dia a dia pratos um pouco mais untuosos que pedem um vinho marcante.

Saúde!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Trivento Amado Sur Malbec 2009


Quase me mudo de imediato para a próxima estação do Concha y Toro Wine Day da Ville du Vin, mas resolvi insistir já que o rótulo ícone dessa Bodega se encontrava disponível.

Fui com calma e provei o Amado Sur que é um corte que resgata a Bonarda (16%) em um corte de Malbec (72%) como casta principal e uma pitada de Syrah (12%).

Fiquei curioso!

É vinificado em separado passando 8 meses em barricas e após o corte mais 5 meses em garrafa.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com reflexos violáceos, aromas que vão da ameixa da malbec a frutas vermelhas ácidas. Um pouco de baunilha e especiaria completam.

Na boca é potente e equilibrado, ufa..., bons taninos e final agradável que pede comida untuosa.

Não dá pra comparar nem de perto um corte feito com uvas mais encorpadas e um Pinot Noir que tem estilo totalmente diferente, mas foi um alívio pra quem gosta de vinho alterar o padrão de qualidade que não chega a ser um vinho top, mas é correto e agradável.

Sáude!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Santa Julia Reserva Bonarda 2010


Dando continuidade ao almoço realizado na Zuccardi no restaurante Pan y Oliva ambos pedimos penne, o meu com molho vermelho, tomate seco, nozes e especiarias e o da minha esposa também com molho vermelho e ervas italianas.

Dessa vez quis fugir do tradicional e como as massas eram bem untuosas por estarem carregadas no azeite achei que essa linha reserva iria bem por estagiarem um tempo em madeira e ao mesmo tempo ser um tipo de vinho jovem que traz muita fruta pelo seu modo de vinificação.

Nossa quanta coisa a se pensar na escolha do vinho, mas isso que acho bacana, fazer experiências.

Pedi esse Bonarda e um Tempranillo que irei descrever no próximo post.

A linha Reserva são vinhos um pouco mais aprimorados e que passam por barricas que no caso do Bonarda chegam a 10 meses em barricas de tosta média.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi com reflexos violáceos e traz aromas de fruta escura e baunilha da madeira.

Na boca é macio e tem bom equilíbrio da acidez e do álcool. Bons taninos fizeram seu trabalho junto a untuosidade da comida e o pequeno amargor final típico da Bonarda nem sequer chegou a incomodar.


Um vinho simples que se deu bem com a comida simples e bem feita. Foi o vinho que mais de deu bem com a massa.

Saúde!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Finca La Linda Bonarda 2009


Esse foi o terceiro vinho da degustação realizada na Enoteca O Melhor Vinho do Mundo. Horrível ficar sem tempo para o blog, mas estou me esforçando.

Como já postado anteriormente em Finca La Linda Torrontés 2010, Finca La Linda Tempranillo 2009, Finca La Linda Malbec 2009 , a bodega Luigi Bosca dispensa maiores comentários. Tenho uma garrafa do Chardonnay Unoaked aguardando uma receita especial.

Essa sequência do corte com Bonarda e em seguida o varietal, foi interessante para destacar as diferenças desses dois vinhos bem diferenciados do que estamos acostumados.

Vamos ao vinho!

Em taça apresenta vermelho rubi, aromas bastante frutados, fruta vermelha e frutos secos. Aparece um pouco da tosta da madeira também.

Na boca mostra pouca acidez e médios taninos o que faz destacar a fruta e o médio corpo com um amargor interessante no final que não incomoda mas que achei curto se comparado aos outros vinhos da linha.

Um vinho interessante para se conhecer essa linha que é campeã em custo benefício.
Um vinho que vai com pizza e comidinhas italianas leves com molho a base de tomate.

Saúde!

terça-feira, 20 de março de 2012

Callia Alta Shiraz Bonarda 2010

Esse foi o segundo vinho da degustação realizada na Enoteca O Melhor Vinho do Mundo.
A Bodega Callia, não muito conhecida, produz diversos cortes e pelo que entendi eles devem ser especialistas na casta Shiraz  que predomina e melhor se desenvolve na região de Tulum em San Juan produzindo vinhos de prestígio internacional.
Esse corte produzido com as uvas Shiraz e Bonarda, respectivamente 60 e 40%, é uma tendência que eles estão estimulando, pois apresenta um bom equilíbrio com suas características que se complementam nas especiarias da Shiraz com o corpo e a fruta da Bonarda. Além disso, somente uma parcela bem pequena do vinho passa 3 meses em barricas para preservar e destacar mais a fruta e características da uva.
Vamos ao vinho!
Em taça mostrou uma cor rubi bem viva e jovem, aromas bem destacado de especiarias mostrando qualidade da Shiraz e fruta vermelha madura.
Na boca mostrou personalidade, simples, mas de respeito, médio corpo, boa acidez e um pouco de álcool sobrando o que é comum em tintos jovens. Média persistência e final com um pequeno amargor característico, mas nada que incomode.
É um vinho redondo e de qualidade acima do preço que é cobrado, uma ótima opção para variar a adega!
Saúde!
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