quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dr. Loosen Trocken Riesling 2011


Para encerrar o mês em busca do calor que não aparece tomei mais um Riesling alemão. Melhor para os tintos já que a temperatura de São Paulo está no entorno dos 15 graus.

Esse foi mais um vinho que peguei no pacotão da Wine que com os cupons de desconto os deixaram com preços bem atrativos.

Dr. Loosen é um tradicional produtor que está presente em algumas regiões produtoras da Alemanha. Esse rótulo é da famosa Pfazl.

Riesling é uma das minhas castas preferidas em vinhos brancos, mas ando percebendo que a produção desse branco, principalmente os Trocken (Secos) são tão sensíveis quanto a minha uva tinta preferida que é a Pinot Noir.

A impressão que tenho é que um deslize na vinificação o vinho acaba ficando adocicado e até mesmo sem graça. Mas não duvido que esse produtor deva ter outras linhas com vinhos superiores e mais esmero em sua produção. Outro alerta para os brancos mais baratos é não comprar os de safras superiores a um ano de idade. Bebendo e aprendendo.

Vamos ao vinho.

Em taça amarelo palha bem claro e aromas florais e de fruta amarela.

Na boca peca na acidez e apesar de ser seco deve estar no limiar do açúcar. Dos males o menor, pois bem gelado no freezer dá para encarar.

Saúde!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Marques de Casa Concha Pinot Noir 2011


Quando estive no Chile tive a oportunidade de participar de uma degustação na Concha y Toro com os grandes rótulos Marques de Casa Concha. Relembre.

E na loja a curiosidade sempre impera e ao invés de trazer rótulos já degustados trouxe esse Pinot que é até difícil de encontrar aqui no Brasil assim como o Casillero del Diablo Reserva Privada Sauvignon Blanc.

Pois bem... estava doido para comer uma pasta ao molho funghi, mas tenho dificuldades em encontrar boas matérias primas para a elaboração e gostaria até de dicas dos meus leitores. Um pote pequeno no Extra / Pão de Açúcar custa para mais de R$ 50,00 e o preparados prontos são verdadeiramente uma lástima!

Esse rótulo é produzido com a casta Pinot Noir provenientes do Valle del Limarí onde investiram em seu plantio recentemente e obtiveram ótimos resultados e não a toa foram parar nessa linha que tem produção bem limitada.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi e um pouco violáceo com transparência e brilho. Aromas de fruta vermelha com destaque para a madeira e um pouco de álcool sobrando no início.

Na boca a acidez se comporta bem com o álcool, ótimos taninos, mas tem madeira em exagero em minha opinião. Percebe-se que a madeira (14 meses) é de ótima qualidade e a fruta mais ainda. Não sei de o abri jovem demais ou se estou ficando chato com o Novo Mundo, mas é a minha opinião e não deve valer para tudo. Se quiser um Pinot bem amadeirado é uma escolha.

Falta agora o Sauvignon Blanc e acho que ele vai surpreender mais.

Saúde!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Rèmy Pannier Rosé DAnjou 2010


Estava ansioso esperando o calor voltar para abrir esse rótulo que valeu muito a pena numa queima da Wine onde eu também tinha um cupom de desconto.  Usando novamente a expressão... estou "Entre a Cruz e a Espada".

Pois bem, vamos falar desse vinho de um grande produtor francês que aparentemente consegue produzir em grande quantidade vinhos de qualidade.

Pelo menos com relação aos rosés, são vinhos simples, mas sem pecados e com alguns predicados que vão além do preço que é cobrado. Não é para menos, porque a Rèmy Pannier produz vinhos desde 1885.

Esse rótulo é produzido, como o próprio nome diz, em Anjou na denominação do Loire que fica a sudoeste da cidade de Angers.

Essa região produz rosés famosos e interessantes. Esse é um corte das castas Cabernet Franc, Gammay e Grolleau.


Vamos ao vinho!

Em taça é rosa claro com aromas tímidos e frutados. Com o tempo abre e aparece um pouco de morango.

Na boca é suave com média acidez. Fácil de beber e quase nada de álcool o torna um vinho feminino. Simples, porém de boa persistência que deixa um gosto agradável na boca por um bom tempo.

Poderia ter um pouco mais de acidez, mas o final é bem compensador.

Saúde!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Barista Pinotage 2010


Esse vinho foi indicação do meu amigo Marcelo da enoteca O Melhor Vinho do Mundo e no que ele comentou sobre os aromas de café eu não resisti.

A produção desse exótico vinho é comandada pelo renomado enólogo Bertus Fourie que o elaborou e parece ser o único rótulo do seu produtor denominado Barista. Por trás deles está um grande grupo chamado Vinimark.

É importado pela Mistral, de origem sul-africana na região de Paarl e composto 100% pela casta Pinotage.

Parte do vinho descansa em barricas enquanto a outra fermenta em tanques de aço juntamente da borra. Isso torna o vinho bem diferente já que são realizadas várias formas de vinificação.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi violáceo e ao cair na taça já explodem os aromas desse vinho.
Incríveis aromas de café tostado, caramelo, baunilha e muita fruta escura como ameixa e cassis. O álcool sobra um pouco.

Na boca é equilibrado e se mantém bem com a sua acidez. É macio e confirma as frutas em estado de geléia que chegam a deixar a língua marcada. Percebe-se aquele toque da uva vinificada no estado de passa como um Amarone, porém isso o deixa entre a "Cruz e a Espada"!

Vou me explicar. Os toques adocicados são muito fortes e pelo que percebi é o fato da vinificação da Pinotage bem madura (uva-passa) junto com a fermentação em barrica logo em seguida da prensa que gera esses aromas deliciosos de café. Porém a Pinotage tem um amargor característico no fim de boca e nesse vinho o amargor vai aparecendo bastante com o tempo o que acaba tornando o vinho bem enjoativo.

Mas é um vinho muito interessante para se tomar com um grupo de amigos para brincar com o olfato e na sequência tomar outros rótulos mais tradicionais ou que mais agradam ao grupo.

Saúde!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Achaval Ferrer Malbec 2010


Como já havia compartilhado na internet: "Para compensar o fim de semana passado!".

Não tive uma boa experiência com o último Malbec que tomei então não pensei duas vezes. Fui ao mercado, comprei um bom corte de carne (ponta de contra - quase um Chorizo), assei bem lentamente na brasa a peça inteira (sem sal). Depois de algumas horas fatiei com pouco mais de dois dedos de espessura, salpiquei de sal, mais meia hora na brasa média, criei coragem e finalmente abri esse Achaval!

Basta procurar que só se acha bons comentários dessa bodega que consegue imprimir a cara da Argentina em seus Malbecs que são sem mais nem menos excelentes!

Esse é o rótulo de entrada que já demonstra qualidade exemplar e preço em torno dos R$ 80,00. Depois dele temos um salto de qualidade no rótulo Quimera na casa dos R$140,00 o qual já tive a oportunidade de tomar em uma degustação junto com o Angelica Zapata. Tratando-se de Malbecs posso dizer que se pudesse tomaria somente esses dois no meu dia a dia, ai se eu pudesse rs.

Depois deles temos os específicos por região, Fincas Altamira, Bella Vista e Mirador, os quais eu não sei se o prazer justifica o investimento de R$ 400,00. É o tipo de vinho para se degustar numa visita ao produtor!

Esse rótulo produzido sob os cuidados do italiano Roberto Cipresso é um corte de Malbecs de algumas regiões dentre elas os vinhedos Medrano (670 mts / 86 anos), Mayor Drummond (960 mts / 66 anos) e La Consulta (1060 mts / 13 anos) e descansa 9 meses em barricas francesas.

Como sempre comentei aqui no blog eu aprecio muito esses malbecs com cortes de altitude.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi violáceo e os aromas começam nas frutas escuras como ameixa, baunilha e madeira com uma sobra de álcool que logo se esvai. Com o tempo evolui e traz chocolate e mais fruta.

Na boca tem um equilíbrio primaz do álcool e acidez o que permite beber o vinho sem enjoar.
Ótimo corpo e taninos que acompanhou a carne com maestria.
Bom final e persistência completam essa experiência digna de apreciadores da boa refeição!

Saúde!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

M The Marshall 2008


Mais um vinho do clube W e que por sinal não me agradou muito.

Parece que a próxima seleção será mais interessante, mas estou seriamente colocando-os sobre uma séria reavaliação.

Esse vinho é produzido pela Bodega Goulart que é bem afamada na Argentina sempre estando entre as tops.

É um varietal Malbec onde somente 40% do vinho estagia 8 meses em barricas francesas.

Vamos ao vinho.

Na taça é rubi com reflexo violáceo típico. Complexo nos aromas com frutas vermelhas, fumo e especiarias.

Na boca tem médio corpo e bons taninos, mas parece que faltou algo para acompanhar a picanha que é bem untuosa (gordurosa) o que outros Malbecs até mais simples fazem com mais precisão.

Outro fato que também não me agradou muito foi a integração da madeira ao vinho e a impressão é que as barricas eram de alta tosta. Se a intenção era a evolução nos seus quatro anos acho que comigo não funcionou.

Acredito que outros apreciadores de vinho devem ter gostado do vinho que mostra algumas qualidades, mas sinceramente esse não é o meu estilo!

Saúde!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Artefacto Colheita 2010



Está aí um vinho coringa para a comidinha do dia a dia!

Esse vem do Alentejo e comprei por ter um custo interessante e fechar uma caixa no site da Wine.

É um corte composto pelas castas Aragonêz, Trincadeira e Touriga Nacional que descansam 9 meses em barricas de carvalho americano.

Seu produtor é o enólogo Luis Duarte que é considerado um dos melhores da atualidade. Nesse rótulo acho que transparece o modo de fazer vinho simples e bem feito.

Vamos ao vinho!

Em taça é rubi com bom brilho. Aromas de fruta vermelha e um mixto de madeira com álcool que precisa de pouco mais de 30 minutos para suavizar.

Na boca é simples com pouco corpo, mas bons taninos e a acidez ajudam. Final volátil, mas sem amargor. Podemos chamar de vinho arroz, feijão, bife e batata  frita, rs.

Saúde!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Casillero del Diablo Reserva Privada Sauvignon Blanc 2011


Este vinho estava aguardando a oportunidade certa para ser aberto em companhia da minha família, lógico, e de um prato a base de camarão. Eu estava ansioso por esse vinho!

Gostaria que esse rótulo fosse tão comum como o seu irmão tinto, mas sua produção é bem menor devido a sua região de denominação estar em pleno desenvolvimento.

Esse rótulo trouxe direto da vinícola quando fui ao Chile, pois o preço praticado pelos grandes rótulos não os faziam valer a compra.

Sua região produtora é o Valle del Limarí, e muito especial por sinal, o qual produz brancos excelentes e de mineralidade ímpar.

Ótimo trabalho desenvolvido pela Concha y Toro e pela Maycas que estão extraindo o melhor da região.

Vamos ao vinho!

Em taça amarelo palha com muito brilho e aromas cítricos integrados com a mineralidade que já se mostra presente. Também dá para perceber algumas notas herbáceas.

Na boca é refrescante com boa acidez e novamente o destaque para a mineralidade do vinho que me agrada muito.
Bom final com um ponto a menos pro vinho em sua persistência de média para baixa, mas nada que o desmereça.

Uma experiência muito boa quando somada ao prato e à companhia.

Saúde!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

H. W. Metzler Dornfelder Rotwein Trocken 2009


Diretamente da Alemanha esse vinho ganhei de um grande amigo que o trouxe de presente e ao qual sou muito grato.

Vamos por partes.

O produtor chama-se H. W. Metzler que se orgulha em produzir vinhos orgânicos, por sinal de excelente qualidade, na região de Rheinhessem que é a maior região produtora de vinhos da Alemanha.

A casta é um pouco mais complicada e não muito famosa aqui no Brasil e chama-se Dornfelder Rotwein ou mais precisamente Dornfelder já que Rotwein significa vinho vermelho - tinto. A casta Dornfelder vem do cruzamento de várias outras castas e foi criada pelo agrônomo e agricultor alemão August Herold. Sua principal característica e responsável pela sua popularidade na Alemanha é o fato de se adaptar bem em climas geralmente favoráveis ao cultivo de uvas destinadas à elaboração de vinhos brancos.

Já o Trocken significa seco em alemão. Esse dado já é bem mais simples né!

Vamos ao vinho!

Na taça é vermelho escuro com reflexos violáceos e aromas de fruta escura como ameixa, floral, baunilha e os traços de madeira.

Na boca é extremamente macio com integração do álcool e acidez muito bem feita. É de toque sedoso na língua com taninos finos e toques adocicados. Bom final e persistência mediana completam o vinho!

Lembra um pouco os vinhos feitos com Pinotage, mas sem o amargor característico em alguns rótulos.

Vale a pena experimentar essa uva!

Saúde!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

La Belière Bordeaux 2009


Mais um vinho que comprei pela curiosidade e devido ao impulso gerado pelos diversos cupons de desconto que ganhamos ao se associar ao ClubeW.

Confiei porque se trata de um produtor que tem umas das maiores reputações na França e pensei em porque não provar?

Seu produtor é a Baron Philippe de Rothschild e esse rótulo é um clássico corte bordalês (Pomerol e Saint - Emilion) das castas Merlot (65%), Cabernet Sauvignon (20%) e Cabernet Franc (15%).

Segundo o site da Wine as uvas provêm das denominações (regiões) Premières Côtes de Bordeaux, Côtes de Blaye e Côtes de Bourg. Calma que tanta explicação tem explicação.

Vamos ao vinho.

Na taça é rubi escuro com médio brilho. Decante ou aere esse vinho, pois o primeiro aroma é de álcool e celulose e muito forte! Com o tempo aparecem as frutas vermelhas, alguma pimenta e nada mais.

Na boca é simples e um pouco quente, mas a acidez compensa. Taninos presentes e final mediano.

Sinceramente esperava mais do vinho, pois estava meio difícil de beber. Para se ter idéia o Pinot Noir 2010 do mesmo produtor é mais encantador apesar de ser super simples.

Aparentemente é muito nome bonito para pouca coisa.
Melhor comprar um chileno de bons produtores ou se quiser beber um bom Bordeaux de entrada tem que se pagar um pouco mais para entrar na faixa de vinhos melhores, pois já se encontra algo bem interessante na casa do R$ 60.

Saúde!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Yealands Way Gewürztraminer 2009


Eis um vinho que a muito queria abrir, pois por se tratar de um branco já estava ficando velhinho.

Esse vinho surgiu seguindo a dica do amigo blogueiro Rômulo Lobo que sempre publica excelentes postagens sobre excelentes vinhos no Goles e Dicas.

Esse produtor já está em massa aqui no blog. Eles possuem um ótimo Pinot Noir entre outras castas produzidas por eles, relembre.

A bola da vez é essa casta de nome alemão que produz ótimos brancos tanto na Alemanha quanto na França também.
Aliás, quero em breve provar um francês, pois os nossos sul americanos não me convenceram muito.

Vamos ao vinho!

Em taça é amarelo palha e apesar da idade mantém o brilho. Saliento que ultimamente tenho tido boas experiências com vinhos brancos envasados e encapsulados com Screw Cap ao invés da rolha tradicional. Sou bastante conservador e romântico no que se refere a esses assuntos, mas revelo que essa tampinha demonstra um estado de conservação dos vinhos aparentemente mais eficiente.

Logo ao cair na taça já revela seus aromas com exuberância. Estava com problemas no olfato quando o tomei, mas claramente se identificam florais e cítricos. Quero abrir uma safra mais jovem desse vinho e apreciá-lo com mais calma.

Na boca é excelente com boa acidez e fez um par interessante com o que tinha para o dia que foi uma berinjela recheada, pois os seus condimentos leves casaram com o vinho sem sobrepor.

Saúde!

Cantine-Di-Ora Valpolicella 2010


Uma simples combinação e que todos podem fazer, dos mais humildes aos mais abastados, dos iniciantes aos experientes e gera um prazer imenso é juntar pratos simples da culinária do país com seus vinhos regionais.

Esse vinho ganhei do meu irmão de aniversário e em uma refeição rápida ele foi o par perfeito para acompanhar a lasanha a bolonhesa.

Esse vinho típico da região de Verona é produzido com as castas Corvina Veronese, Rondinella e Molinara que pode ser considerado o seu corte tradicional.

São vinhos jovens e vinificados ligo após a colheita e geralmente levam madeira na classificação Superiore, passando pelo Ripasso que utiliza a uva passa geralmente já utilizadas na produção do famoso Amarone que é composto pelas mesmas uvas. Isso mesmo, as mesmas uvas produzem vinhos de R$ 10,00 a vinho que passam fácil os 3 ou 4 dígitos.

Vamos ao vinho!

Em taça é vermelho rubi sem muito brilho e média transparência, traz aroma da fruta vermelha e um pouco de baunilha. Simples e direto.

Na boca é simples, mas com boa acidez que casa muito bem com o molho vermelho. Final curto, mas é justo.

Saúde!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Quinta da Aveleda Vinho Verde 2010


Essa época de fim de ano é deliciosa e como o bacalhau é presença certa eu aproveitei os cupons de descontos que o site da Wine me enviou na véspera do fim do ano passado e escolhi esse vinho verde que pode ser considerado de entrada, mas como a maioria dos vinhos portugueses são muito bem

feitos, esse vinho pode ser considerado de excelente custo x benefício e um belo par para o prato em questão. Esse vinho é vendido por 30 Dilmas, para sócios sai a 25,50 e com o desconto saiu por 20,00... uma pechincha!

O grupo Aveleda, produtor do também famoso Casal Garcia, produz esse vinho com as castas Loureiro, Trajadura e Arinto o que o torna um vinho simples e jovem. A famosa casta Alvarinho está presente em vinhos um pouco mais estruturados e que requer pratos mais à altura em minha opinião, mas lembre-se que isso não é regra.

Vamos ao vinho!

Em taça tem um tom amarelado quase dourado. Estava bem gelado e após ganhar um pouco mais de temperatura mostrou aromas tímidos com notas cítricas e algo como maçã verde e um herbáceo.

Na boca é leve com boa acidez e sutil mineral sendo o que mais agrada é as agulhadas de leve na língua.

O bacalhau se sobressaiu um pouco sobre o vinho por ser um pouco mais "forte", mas o danado deu conta com sua simplicidade e vocação.

Saúde!

Chandon Passion Rosé Demi-Sèc


Dando continuidade às celebrações de fim de ano o espumante da vez foi esse Chandon que meu irmão levou e que curiosamente não constava aqui no blog.


Produzido pela poderosa Chandon é diferente dos outros rótulos da sua linha que seguem a tradicionalidade de Champagne com base no corte das castas Chardonnay e Pinot Noir.


Esse espumante é resultado do corte das castas Malvasia Bianca, Malvasia de Cândia, Moscato Canelli e Pinot Noir com elaboração pelo método Charmat que possibilita a produção rápida e em alta escala.


Vamos ao espumante!

Em taça mostra cor salmão com bastante borbulha no topo e perlage fina, abundante e constante. Aromas de frutas tropicais e adocicados em evidência para o pêssego.

Na boca tem excelente acidez que o torna refrescante e bom final, mas falta um pouco de corpo e complexidade que ficou evidente após provar o espumante Casillero, mas o conjunto é compensador e no fim das contas foi o que mais caiu no gosto da maioria pelo seu apelo floral e adocicado.

É uma boa para quem quer agradar com bons espumantes e quer agradar um público que não vai muito de Brut.

Saúde!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Casillero del Diablo Brut Reserva 2010


Estimados leitores estou de volta depois de pouco mais de 1 mês sem escrever para o blog. Tive um problema de saúde que me afastou momentaneamente do mundo do vinho. Mas tive sorte e pude aproveitar a época de festas!

E nesse ritmo de festas que aproveito e escrevo sobre um dos espumantes que tornaram o réveillon muito mais agradável. Tive a grande sorte de ganhar esse rótulo em uma promoção do Facebook e estava guardado para uma ocasião especial como essa.

O produtor dispensa comentários e esse espumante vem fazendo uma fama nesses últimos anos. É produzido com as castas Chardonnay e Pinot Noir provenientes do Valle Limari que possui um terroir ímpar principalmente para a Chardonnay a qual é perceptível ser a maioria na composição.

Vamos ao vinho, ou melhor, ao espumante!

Em taça mostra cor amarelo palha com poucas borbulhas no topo, mas com perlage fino e persistente. Aromas frescos e cítricos tendo a maçã verde bem evidente junto com os aromas da fermentação.


Na boca surpreende com boa acidez e médio corpo que o difere de outros espumantes que geralmente são mais leves. Traz mineralidade marcante e distinta de sua região. Bom final e persistência.


O preço de mercado é um pouco acima do tradicional ainda mais no nosso país que produz ótimos espumantes, mas vale bastante a pena experimentar e se tiver sorte ganhar!

Saúde!

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