Mal recebi o vinho fiquei com a dica de harmonização na cabeça e num dia desses de noite e com muita fome pedi pizza.
A dica de harmonização era um penne aos quatro queijos.
Nem preciso continuar né?
A vinícola Calyptra é conhecida por dar personalidade própria a seus vinhos e produzir bons rótulos na região do Alto Cachapoal (Vale Central) que possui altitudes elevadas e terroir próprio.
Esse varietal tem o detalhe interessante de repousar em barricas de carvalho da região da Borgonha (terra da Pinot) de segundo uso por duradouros 22 meses.
Vamos ao vinho!
Na taça é rubi brilhante e translúcido e mesmo bem resfriado começa a mostrar seus aromas de fruta vermelha, notas delicadas da madeira e acidez.
Na boca o álcool fica bem integrado à sua acidez que por sinal é seu ponto forte e me deu a impressão de ter aberto o vinho prematuramente.
Os taninos são quase imperceptíveis com bom final e persistência. Mostra muita tipicidade sem muita evolução e acredito que se descansar um pouco mais quem sabe?
Com a pizza quatro queijos foi muito bem, mas fiquei com aquela impressão que esse vinho pedia mais tempo e um acompanhamento mais complexo.
Saúde!
Grande Bakuri;
ResponderExcluirTive uma impressão totalmente diferente deste vinho. Fiquei tão espantado com ele, pois junto com as frutas vermelhas em exuberancia, um execivo herbáceo dominava, que me senti bebendo um carmenere e não um pinot noir. Fiquei com sérias dúvidas se eles não haviam misturado as uvas e vendido como pinot noir para a Wine.
Abraços
E aí Pedro,
ExcluirÉ engraçado essas experimentações dos mesmos vinhos já que são do mesmo clube e teoricamente de mesma procedência e processos intrínsecos e sinceramente eu ando meio desconfiado desses vinhos "exclusivos", pois por diversas vezes leio comentários de diversos bloggers e apreciadores que são totalmente discrepantes com as minhas impressões como se fossem vinhos totalmente distintos.
Será que esses vinhos vem com épocas diferenciadas de maturação da uva? Estranho e pouco provável para quem descansa mais de dois anos! Mas não impossível se pensarmos no quesito "toque de caixa".
A fruta vermelha foi um ponto coincidente, mas juro que se tinha algo herbáceo no vinho passou despercebido por mim! Acho que a minha garrafa deve ter ficado no sol e a grama secou rs!
Grande abraço e ansioso por nos encontrarmos para beber bons vinhos!
Fala Bakuri, meu grande só consegui ver sua resposta hj. Ano que vem que sabe não conseguimos marcar uma degustação? Seria muito bom. Até lá, de uma olhada nessa avaliação do Leigo Vinho http://leigovinho.blogspot.com.br/2012/12/calyptra-pinot-noir-premium-2010.html
ExcluirEle também achou um herbáceo muito presente, assim como o sobressair de álcool que vc aponta.
Sou da mesma opinião sobre o CW. Só não saiu dele, pq recebemos alguns bons vinhos pór um preço legal e ganhamos descontos que as vezes saiem uma pexincha (as vezes.
Abraços
Fala meu grande amigo Pedro!
ExcluirFique tranquilo que quando menos esperar marcaremos a nossa degustação! Também estou ansioso por ela!
Você deve ter percebido que me afastei do blog e dos vinhos esse último mês de Dezembro e acredito que quando tomei o Calyptra já devia estar sobre os efeitos da infecção que peguei na garganta e no nariz. Além de tomar remédios fortíssimos o que odeio muito também perdi o paladar e o olfato. Já tive várias faringites, renites e outras coisas terminando com ite, mas essa me assustou! Não tinha tido uma igual e que afetasse tanto o meu olfato de tal maneira que passava o dia inteiro sentindo somente o cheiro dos remédios que estava tomando.
Com relação ao CW sou da mesmíssima opnião! Eles viciam a gente e esse fim de ano me mandaram vales e acabei comprando vários rótulos... um deles que você já degustou e indicou! Quem sabe não bebemos alguns juntos!
Grande Abraço!