terça-feira, 11 de setembro de 2012

Carmín de Peumo 2007


Outro exemplar de Carménère para salvar a noite.

Como já havia dito na região de Peumo se encontra a melhor expressão dessa cepa no Chile e esse rótulo leva essa característica até no nome. Carmín signifíca vermelho vivo quase púrpura e esse rótulo é o ícone da vinícola que recebe altíssimas pontuações safra após safra.

Passa dezoito meses em barricas novas e também leva outras cepas em um corte decimal de Cabernet Sauvignon (6,5%) e Cabernet Franc (3,5%) ambas originárias do Maipo, sobrando os 90% para a Carménère de Peumo - Valle de Rapel.

Vamos ao vinho!

Na taça é vermelho tinto profundo com reflexo púrpura, tanta cor que mancha toda a taça. Aromas exalam cassis e fruta escura, muita especiaria e notas da madeira.

Na boca a acidez mostra o ponto forte e seus taninos são finos como gostaríamos de tê-los em qualquer outro vinho. Final e persistência excelentes.

Tem um pouquinho de muitas qualidades e que deve ser perceptível até para os enochatos de plantão ou por pessoas com pouca litragem na bagagem pois é delicado e intenso. Predicados que o diferencia até mesmo de outros vinhos de qualidade.

Porém, a Concha y Toro está se mostrando um produtor de contrastes muito fortes com vinhos totalmente popularizados e rótulos impecáveis e seus preços impraticáveis. Desculpe mas R$ 700,00 em um vinho não dá!

Saúde!

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