Esse vinho do grupo Miolo é uma homenagem a Raul Anselmo Randon que é um empresário bem sucedido no Rio Grande e apaixonado por queijos e vinhos como nós. Quem nunca viu as carrocerias de caminhão que levam o nome dele rodando as estradas do nosso Brasil?
Como podem ver estou gradativamente aumentando o meu repertório de vinhos nacionais, pois estou quebrando aquela barreira do preconceito aos poucos para experimentar mais rótulos que ultimamente andam me surpreendendo.
Existem alguns produtores aprovados por muitos apreciadores, porém suas qualidades são proporcionais à dificuldade de encontrar seus rótulos ou tem valores além dos racionais. Já outros rótulos mais acessíveis eu estarei experimentando em breve e podem esperar por novidades aqui no blog.
Não encontrei a proporção do corte, mas deve estar perto do meio a meio. O vinho descansa de 8 a 10 meses em barricas de carvalho e mais um ano em garrafa antes de ser comercializado.
Vamos ao vinho!
Em taça é escuro com reflexo púrpuro e aromas frutados com os toques da madeira em forma de especiarias com um pouco de álcool sobrando.
Na boca tem médio corpo e no retrogosto vem um toque de fruta passa como em alguns vinhos italianos. O conjunto álcool e acidez o fazem pedir comida, mas pode torná-lo enjoativo. Um leve amargor no final e persistência não muito presente fecham esse vinho bem abaixo do Bueno que foi seu par no Clube.
Uma pena o vinho não ser tudo o que se espera dele, mas dou um voto de confiança e espero que ao experimentar safras mais novas num futuro próximo na própria Miolo eu tenha uma sensação muito mais agradável.
Saúde!
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